5 de jul. de 2010

Como desapegar a essa vida terrena?


“é um destino costumeiro das
 novas verdades começarem como heresias”
 Thomas Huxley

Recebo muitos e-mails por dia sobre inúmeras perguntas das quais eu não tenho a mínima idéia da resposta que posso dar. É tudo muito confuso e se deve ter muito cuidado na elaboração de uma questão. A pesquisa, assim como a intuição, é fundamental nessas horas.

E uma das perguntas que me fizeram suscitou me a correr atrás da resposta, pois achei um bom tema a ser estudado por todos nós. A pergunta foi:

Como aprender a nos desapegar dessa vida terrena para uma totalmente espiritual e hipotética? Afinal, uma delas eu conheço (matéria), a outra é apenas uma ideologia (espiritual)”.

A única maneira de (ao meu ver) desvendar um pensamento é estudando sobre ele a fundo. Obter o máximo de respostas possíveis nos dará muitas escolhas e a nossa “realidade” é feita de ESCOLHAS, queira você aceite essa idéia ou não.

“Não tomar uma decisão já é uma decisão. Não fazer uma escolha, já é uma escolha” 
Aabye Kierkegaard pai do existencialismo.

Foi nos idos da Babilônia, antiga capital onde regia a hierarquia ariano-réptil, que os sacerdotes hebreus, os levitas, iniciaram a fabricação de uma história que obscureceria a realidade de toda a origem da vida nessa dimensão.  Bagunçaram toda a informação de forma a nos fazer perder mais tempo juntando todos caquinhos... “A palavra de Deus” hoje nada mais é que a palavra dos levitas sob orientação dos puros sangues répteis da Fraternidade Babilônica.

Vivemos desenrolando um grande emaranhado de linhas que se cruzam, que se embaralham e se mantém em um nó tão difícil de desfazer que há necessidade de tantas vidas quanto forem necessárias para retomar a essa prática novamente... E cá entre nós, mas acredito que falta muito pouco para o último nó ser desfeito. Falta muito pouco, acredite.

Destruíram tudo que pudesse nos ajudar a decifrar a informação que precisamos para encontrar a saída. Queimaram livros. Personificaram símbolos dando-os vida, família, uma história para desviar a real mensagem encoberta. Incapacitaram-nos fisicamente (fizeram nos acreditar nas doenças) para que a necessidade de sobreviver fosse maior que a necessidade de conhecer, crescer, evoluir, transcender.

Os Hindus descreveram que os ciclos de reencarnação repetidos incessantemente levavam a existência de vários mundos. Segundo as escrituras hindus, existem inumeráveis universos para facilitar o cumprimento dos desejos separados de inúmeras entidades vivas. Eles revelam que o objetivo de tais criações é o de trazer de volta as almas iludidas, a correta compreensão sobre a finalidade da vida

Para além dos inumeráveis universos materiais existem também o mundo espiritual ilimitado, onde as entidades vivas purificadas (já conscientes de suas potencialidades) vivem com a concepção perfeita sobre a vida e a realidade suprema. 

Felizmente, os livros antigos da Índia do Império Rama têm sido preservados, ao contrário de China, Egito, América Central, Peru. Muitas dessas civilizações antigas foram engolidas pelas mudanças das eras. Algumas foram tragadas pelos desertos, outras pela selva densa e outras pelas águas do mar, ocasionando uma dispersão e dificuldade de se obter mais informação sobre elas.

No entanto, a Índia, apesar da devastação pela guerra e invasão, conseguiu manter uma grande parte da sua história antiga. Foi só no século passado, que as sofisticadas cidades de Mohenjo Daro (Mound of the Dead) e Harappa, foram descobertas no vale do Indo do Paquistão moderno revelando coisas que desconhecíamos.


Historiadores contam que o chamado continente perdido de MU (Lemuria) afundou há mais de 24.000 anos atrás, em uma mudança de pólo, no Pacífico abrigando uma mistura racial de todas as civilizações, provenientes de Rama, China, África e Américas. 

A Lemúria foi o berço de uma raça de criaturas híbridas, répteis-humanos, conhecidas como os nagas ou dragons presentes ainda na cultura do Camboja, Austrália, Índia, povos pré-colombianos etc..

O antigo continente MU foi rebatizado com o nome Lemúria após cientistas descobrirem que um animal do grupo de primatas – as lêmures – curiosamente só é encontrado na ilha de Madagáscar e restos fósseis dessas criaturas na Malásia levaram indicação de que em algum momento da história do planeta essas regiões haviam sido unidas antes.

Quando a sociedade de Atlântida foi também destruída em um evento cataclísmico, esta mudança geológica no Atlântico lentamente inundou a Bacia do Mediterrâneo, destruindo grandes cidades forçando os habitantes a mudar-se para terrenos mais elevados.

Há evidencias geológicas de que o continente sul-americano foi súbita e violentamente empurrado para cima durante algum tipo de cataclismo, provavelmente em um deslocamento do pólo. Um canal de nível do mar antigo pode agora ser visto em 13.000 pés na Cordilheira dos Andes e muitos fósseis do oceano podem ser encontrados perto do Lago Titicaca que está a 3.800 metros de altura acima do nível do mar.

 Os lemurianos foram a civilização da terceira raça a ser extinta. Os Atlantes e Lemurianos foram contemporâneos por um tempo da história da humanidade, até que o povo de MU sofresse a mudança drástica de evolução por qual permeiam todos os textos antigos.

Os Atlantes, civilização da quarta raça, também foram seres gigantes, menos espiritualizados e mais materializados. Sobreviveram aos Lemurianos, que foram extintos afundando com seus territórios, engolidos por uma catástrofe geológica que envolveu terremotos e erupções vulcânicas de níveis avassaladores.

Na época da extinção dos Lemurianos a Atlântida era uma civilização florescente. Agora o que restou de ambos os povos está perdido, soterrado por camadas de solo multimilenares ou submerso nas águas do Pacífico e do Atlântico...

Sábios de Mu já sabiam dos movimentos cíclicos do Universo e que o grande dia estava a caminho. Deram inicio então a coleta de preciosos registros e documentos em todas as bibliotecas. Seres escolhidos se dirigiram a diferentes partes do mundo para colocar essas obras a salvo e fundar escolas que preservassem todo conhecimento científico e cultural. A princípio, essas escolas deveriam permanecer em segredo para os habitantes de todo o mundo, bem como suas reuniões e ensinamentos.

Anciãos da Lemúria, conhecida como a Escola XIII, passaram muito de seus conhecimentos, antes do cataclismo, para um planalto desabitado da Ásia Central que hoje conhecemos como Tibet. Uma fasta e grande biblioteca foi inserida e uma escola conhecida como A Grande Fraternidade Branca.

Seguindo a premissa dos textos Maia, estamos entrando no fim da
quinta raça. Somos nós essa quinta geração a sofrer os efeitos das mudanças geológicas, universais e espirituais. E muitos que mantém os segredos do universo já estão se mobilizando, guardando alimentos, objetos científicos e muito conhecimento a salvo do que virá pela frente. Lembrando que toda essa informação só será distribuída aos mais capacitados, iniciados pertencentes as escolas de mistério. A história se repetirá novamente.

Você se pergunta onde está a evolução espiritual nisso tudo?

Nessa dimensão se aprende com mais intensidade através dos 5 sentidos e nada melhor do que sofrer na própria pele uma experiência para aprender uma lição.

Esse momento será dramático e assustador para os que não têm muita compreensão do que estarão vivenciando. Mas essas situações darão a base que necessitamos para que muitos de nós acordem para à solidariedade e respeito ao semelhante.

Enquanto houver conflitos por motivos religiosos, nacionalistas, culturais e morais o POVO não evolui. Fica tudo numa zona de conforto...

O mesmo sentimento que nos separa irá nos unir.
A dor de ver um semelhante sendo levado pelas águas, soterrado, incendiado, assassinado por motivos banais, faminto, cansado ou doente despertará uma emoção correspondente a ação. Essa ação será a de encontrar união, empatia e paz dentro de cada indivíduo buscando uma sociedade mais justa e solidária – uma nova vibração ecoará pelo universo canalizando esses pensamentos.

Devemos estar abertos as transformações dos sistemas econômicos, das comunicações e dos novos modelos sociais de justiça. A concepção de inferno será um tema central daqueles que estarão apegados a tudo aquilo que é transitório. Matéria é apenas manifestação de sua consciência, ela pode se manifestar sempre que nós necessitarmos dela, mas não deve ser encarada como propriedade - isso é uma ilusão.

As manifestações de sua mente estarão disponíveis em muitos padrões e somente seu conhecimento fará a diferença neste período difícil. Você manifestará o céu dentro de você mantendo-se seguro de que tudo a seu redor é transitório, nada lhe pertence e foi conquistado apenas para lhe dar mais conhecimento sobre você mesmo.

O colapso de nosso sistema financeiro e das telecomunicações nos dará a real dimensão de como nos mantínhamos limitados a um modelo caótico que nos fixava, nos prendia sobre correntes de algodão.

Seremos obrigados a repensar sobre o que é ter e o que é ser

A escassez de alimentos, a falta de produtos de “necessidades básicas” que tanto estamos condicionados a ter, gerará um caos social de proporções assustadoras, mas necessárias o suficiente para que você desperte da situação ridícula quando fica profundamente irritada quando não encontra o tipo de condicionador de cabelo que vc está acostumada e que é tão importante para suas funções básicas e existenciais.

Ou quando ele fica extremamente irritado quando a cerveja não está gelada no ponto ideal. Esses verão suas geladeiras, guarda roupas, carros, quadros, jóias, perfumes, fotos, documentos, livros, casas de campo, de praia... serem levadas por uma massa caótica de água e lama bem diante de seus olhos. Nesse momento enxergarão a sutileza da palavra – NADA.

Nada... é o que você vai ter

Os eventos caóticos que seguirão nos darão um sentido de rota, de segurança, e uma certeza de que temos que mudar nosso comportamento, nossa mentalidade com relação ao meio ambiente, ao seres a nossa volta, pois tudo afeta ao todo. A natureza não se importa com o indivíduo, ela objetiva a evolução dos grupos que se interagem de forma harmônica e conscientes de suas importâncias para o sistema como um todo.

O Golfo do México é o nono maior corpo de água no mundo fazendo parte do Oceano Atlântico.  É delimitada a nordeste, norte e noroeste da costa do Golfo dos Estados Unidos, no sudoeste e sul de México e no sudeste de Cuba. Quase metade da bacia é de águas rasas intertidal. 

Esse derrame é tão devastador, tão apocalíptico, que não há palavras para expressar o que ele representa, mas você só sentirá quando os efeitos desse óleo no mar chegar a sua vidinha moderna.

Ironicamente (ou premeditadamente?) esse derrame de óleo no Golfo se deu no ápice catastrófico no dia 20 de abril quando a plataforma explodiu, mas dois dias depois a coisa ficou incontrolável.

Gaylord Nelson, um senador dos Estados Unidos, ativista ambiental, tomou uma atitude, na verdade uma bandeira, após ter presenciado um terrível derramamento de óleo na costa dos USA em 1969 – Santa Barbara. Indignado com a devastação e a inércia política de Washington, Nelson propôs um dia nacional para dar a devida atenção ao planeta Terra. Mais de 20 milhões de pessoas participaram do evento, seguida da conscientização ano após anos de vários outros países. Perecia que todos haviam entendido o apelo...

22 de abril foi então registrado como o DIA mundial da TERRA...


Se você ainda acha que não carecemos de nos tornarmos espiritualmente mais evoluídos, me perdoe, mas vivemos em planos ou planetas diferentes.

Laura botelho




PACOTÃO de venda dos meus livros