26 de fev. de 2021

Precisamos nos preocupar com esse clima, "tá quente, tá frio"? Com certeza...

Está achando que o clima na Terra tá bem doido? – muita neve, muito quente, muito frio, muito vento, muito seco, água de mais em pouco tempo?

Pois é... vai piorar. Eu acompanho esses eventos há anos e a cada ciclo tende a ficar mais tenso em todos os aspectos da nossa vida.

Escrevi livros sobre o que poderia acontecer, caso as coisas saíssem do cotidiano. Esse Blog está coberto de artigos e informações sobre todas essas mudanças. Eu alertei a você que aquele “mundo” que você conhecia... já era, não existe mais. Portanto, você precisa mudar também.



Seu tempo de se mexer está cada vez mais limitado

Sabe quando a moça que dá a previsão do tempo na TV se enrola toda pra explicar o inexplicável? Taí. É um momento de ficar atento cada vez mais... pois tem certas informações que eles não te darão em rede nacional...

A circulação do Oceano Atlântico é a mais fraca em um milênio - alertam os cientistas.

Declínio no sistema que sustenta a Corrente do Golfo pode levar a condições climáticas mais extremas na Europa e níveis mais elevados do mar na costa leste dos EUA (Florida).

AMOC – pesquise mais sobre.

O evento “AMOC” [Circulação Meridional de Virada do Atlântico] foi o enredo do filme 'The Day After Tomorrow' (O dia depois de amanhã) 2004.

Você assistiu? Não? Então veja, reveja - vai entender muita coisa.

O AMOC opera um pouco como uma gigantesca esteira rolante de água do mar, redistribuindo a água e o calor ao redor do hemisfério norte conforme a temperatura, o sal e o peso relativo da água variam

É parte do motivo pelo qual os invernos europeus são relativamente amenos, mesmo em latitudes mais altas. Ninguém congela, como no filme.

O enfraquecimento do AMOC pode resultar em mais tempestades graves no Reino Unido, invernos mais intensos e um aumento nas ondas de calor e secas prejudiciais em toda a Europa. 

Os cientistas preveem que o AMOC vai enfraquecer sua circulação ainda mais, e pode reduzir em cerca de 34% a 45% até o final deste século.

O fluxo de superfície para o norte do AMOC leva a um desvio das massas de água para a direita, longe da costa leste dos Estados Unidos. Isso se deve à rotação da Terra, que desvia objetos em movimento, como correntes, para a direita no hemisfério norte e para a esquerda no hemisfério sul. À medida que a corrente diminui, esse efeito se enfraquece e mais água pode se acumular na costa leste dos EUA, levando a um aumento acentuado do nível do mar.”

Dr. Levke Caesar, da Maynooth University na Irlanda

Sem ele, o nível do mar subiria ao longo da costa leste dos Estados Unidos, com consequências potencialmente desastrosas. A Flórida seria particularmente afetada, pois o fluxo de água para o norte seria interrompido, ao se acumular na costa do estado.

Se a Corrente do Golfo parasse, a água quente que seria destinada à Europa ficaria ao redor das Américas. Como resultado, a Europa Ocidental enfrentaria invernos mais rigorosos, enquanto os verões nos Estados Unidos seriam muito mais quentes.

A Corrente do Golfo e a água quente também fornecem um suprimento imediato de combustível para os furacões que cruzam seu caminho.

AMOC flutua rapidamente em CGCMs (20-30 anos)

Na Europa, não apenas os invernos ficarão muito mais frios, mas as secas, tempestades e ondas de calor do verão provavelmente se tornarão mais comuns. 

Ars Technica alerta que o nível do mar subindo é o suficiente para reduzir as terras aráveis ​​do Reino Unido de 32% para apenas 7%.

Os impactos na agricultura, vida selvagem, transporte, demanda de energia e infraestrutura costeira seriam complexos, mas podemos ter certeza de que haveria consequências socioeconômicas importantes

Por exemplo, um estudo mostrou uma redução de 50% na produtividade da grama nas principais regiões de pastagem do oeste do Reino Unido e da Irlanda... sem gado, sem comida.

A figura abaixo ilustra as mudanças que resultam em tal experimento. O desligamento do AMOC resulta no resfriamento (sombreado em azul) de todo o hemisfério norte, particularmente das regiões mais próximas da zona de perda de calor do Atlântico Norte (o “radiador” do sistema de aquecimento central do Atlântico Norte).

Entende agora porque o Brasil é o celeiro do planeta?

O que pode ser feito sobre o risco de colapso?

Se preparar para as consequências de um colapso do AMOC

Tudo indica que não será possível alertar a humanidade sobre essa potencial emergência... “eles” não irão mexer uma palha para alertar aos desavisados. Esse movimento cabe a cada um que tenha consciência/ conhecimento sobre essas mudanças e que se prepare. Reavalie suas metas de vida, aja conforme suas convicções e entendimento.

Eu já fiz minhas escolhas e estou ajudando a tantos outros a se organizar o mais rápido possível. O dia “depois de amanhã” poderá ser tranquilo e rico em alternativas e sustentabilidades. Só depende de você.

laura botelho

 

 

15 de fev. de 2021

Tempestade solar de 2012 – aquela que você nunca ficou sabendo

"Saí de nossos estudos recentes mais convencido do que nunca de que a Terra e seus habitantes tiveram uma sorte incrível que a erupção de 2012 aconteceu quando aconteceu".

Disse, Daniel Baker, da Universidade do Colorado, que liderou um estudo sobre a tempestade no clima espacial.

O artigo, intitulado "Um grande evento eruptivo solar em julho de 2012", descreve como uma poderosa ejeção de massa coronal (CME) rasgou a órbita da Terra em 23 de julho de 2012, mas ninguém ficou sabendo...


A tempestade de 2012 foi tão poderosa que várias ejeções de massa coronal irromperam do sol criando uma "supertempestade" - uma "CME dupla" separados por apenas 10 a 15 minutos - que a tornou muitas vezes mais poderosa que zuniu através de uma área do espaço que já havia sido limpa por outro CME apenas 4 dias antes.

É provável que o Evento Carrington também tenha sido associado a erupções múltiplas.

Uma tempestade semelhante como a de 2012 se ocorresse hoje, poderia ter um efeito catastrófico, de resultados apocalípticos como os Mayas previram.

Seria o fim desse mundoque conhecemos.

Seria o fim literal dessa civilização “moderna” dependente de energia primitiva, que necessita cada vez mais de conexões de rede de alcance mundial para mover a vida. Quem sobrevivesse vivenciaria uma parcela da dimensão na Idade Média onde a luta pela sobrevivência seria draconiana.

Fato é que: não se sabe o motivo do porque as Ejeções de Massa Coronal (CME em inglês) não nos golpearam...

Os Mayas acertaram na sua previsão quanto ao movimento solar no ano de 2012 em que fatalmente algo faria com que o SOL (astro rei) dizimasse a humanidade... mas algo anulou esse impacto, dessa vez...

Sorte? Manipulação Alien? Mentalização de humanos poderosos? Alguma arma terráquea que os humanos desconhecem?

Seja lá “o que desviou” essa bomba magnética da nossa direção... ganhamos mais alguns anos para que outra Ejeção de Massa Coronal faça da Terra uma cena do filme “PRESSÁGIO” (Knowing – 2009)

De acordo com um estudo da National Academy of Sciences, o impacto econômico de uma bomba solar como a que foi desviada em 2012 teria uma estimativa que ultrapassaria US $ 2 trilhões ou 20 vezes maior do que os custos de um furacão Katrina - ao longo de muitos anos cercados de caos social sem precedentes...

Se a erupção (2012) tivesse ocorrido apenas uma semana antes, a Terra estaria na linha de fogo.

Há 12% de chance de aprendermos muito mais sobre tempestades solares extremas nos próximos 10 anos - quando uma realmente atingir a Terra. Precisamos nos preparar

Disse Daniel Baker, Professor • Diretor - Laboratório de Física Atmosférica e Espacial. https://www.colorado.edu/physics/daniel-baker

 

CAMPO MAGNÉTICO em declínio nos

deixa em perigo contínuo...

 

O campo magnético da Terra atua como um escudo contra partículas de alta energia do Sol e de fora do sistema solar. Sem ele, o planeta seria bombardeado por essas partículas carregadas.

Cerca de 41.000 anos atrás o campo magnético da Terra mudou - o norte magnético era o sul e o sul magnético era o norte.

O evento Laschamp foi uma excursão geomagnética (uma reversão curta do campo magnético da Terra) que ocorreu durante o final do Último Período Glacial e foi reconhecido pela primeira vez no final dos anos 1960 como uma excursão geomagnética registrada nos fluxos de lava de Laschamps no distrito de Clermont-Ferrand na França.

A excursão magnética já foi demonstrada em arquivos geológicos de muitas partes do mundo. Um período de campo magnético reverso de aproximadamente 440 anos, com a transição do campo normal durando aproximadamente 250 anos.

O campo invertido foi 75% mais fraco, enquanto a intensidade caiu para apenas 5% da intensidade da corrente durante a transição. Essa redução na intensidade do campo geomagnético resultou em mais raios cósmicos atingindo a Terra, causando maior produção dos isótopos cosmogênicos berílio 10 e carbono 14.

O Australian Research Council está financiando pesquisas para analisar uma árvore kauri descoberta na Nova Zelândia em 2019 que, de acordo com a datação por carbono, estava viva durante este período (41.000–42.500 anos atrás) para saber mais sobre esse impacto.

A primeira evidência australiana de Laschamp

Recentemente, detectamos sua assinatura na Austrália pela primeira vez, em um núcleo de sedimento de 5,5 metros de comprimento retirado do fundo do Lago Selina, na Tasmânia.


Em 2014 no Lago Selina, na Tasmânia, pesquisadores extraíram o clima, a vegetação e o registro “paleomagnético” da área - que é o registro do campo magnético da Terra - armazenado em rochas, sedimentos e outros materiais.

Dentro desses grãos residem 270.000 anos de história, que foram desdobrados em artigos publicados na revista Quaternary Geochronology.

A rocha e o solo podem naturalmente conter partículas magnéticas, como o mineral de ferro magnetita. Essas partículas magnéticas são como minúsculas agulhas de bússola alinhadas com o campo magnético da Terra.

Eles podem ser carregados da paisagem para os lagos através da chuva e do vento, e eventualmente se acumulam no fundo do lago, tornando-se soterrados e travando no lugar. Essas partículas magnéticas efetivamente se tornam um registro fóssil do campo magnético da Terra.

Rastreamento da presença de um isótopo chamado berílio-10.

Antigos seres humanos teriam testemunhado uma infinidade de espetaculares auroras durante a excursão a Laschamp. É formado quando partículas cósmicas de alta energia bombardeiam a Terra, colidindo com átomos de oxigênio e nitrogênio na atmosfera criando as auroras.

Com esse conhecimento poderemos um dia sermos capazes de prever a próxima excursão geomagnética?

Particularmente? eu não acredito. Mas a qualquer sinal de telefones mudos e rede internet fora do ar, lindas auroras vermelhas, bem como pássaros colidindo com prédios... é bom ter muitos planos B, C, D - pois esse é o sinal para você começar a se movimentar.

Como vê, nunca foi “profecia”. Os antigos sabiam mais que nossos cientistas e nos alertaram. Hoje quem pesquisou está mais capacitado a passar por qualquer evento com mais equilíbrio. Apresse-se.

laura botelho

 

Vulcões ativos