Você acredita mesmo naquela história tola de que Colombo e
Cabral não sabiam o que havia do outro lado do oceano? Eram apenas exploradores aventureiros? Acredita mesmo que o que nos foi contado na escola tem base “científica”
e credibilidade acadêmica?
Lageado do Piauí |
No tempo em que a cultura Clovis morava nas Américas, o mundo
estava no meio de uma Idade do Gelo. As pesquisas anteriores sugeriam que o
povo de Clovis deu origem a maioria das culturas
indígenas das Américas, o que hoje já se sabe que isso não procede.
Achados arqueológicos perto da localidade de Clovis, no Novo México, nas décadas de
1920 e 1930 sugeriram que esse povo surgiu em torno de 13.200 a 12.900 anos – e desapareceram misteriosamente no final do
último período glacial.
Sua presença se caracteriza pela fabricação de ferramentas
distintivas de osso e marfim de mamutes. Assim como esse povo, mais de 35
animais da idade do gelo foram extintos.
Foram encontrados traços de platina da Califórnia até as
Carolinas e Virgínia em sítios arqueológicos da era Clovis. A platina é comum
em objetos extraterrestres, como asteroides e cometas.
Desde então, os pesquisadores norte-americanos afirmavam que o homem
(Cultura Clovis) chegou há 13 mil anos pela Ásia, a pé, durante o
Pleistoceno (a Era do Gelo). Essa hipótese foi tão cegamente protegida pelos cientistas que descartavam qualquer outra
teoria que colocasse uma nova cultura nas Américas antes da existência da cultura Clovis.
Tinham medo de que descobríssemos que o homem está aqui há
muito mais tempo que possamos acreditar? Querem manter uma história que deve
ser contada da mesma forma as gerações futuras para que elas não se motivem a
saber a verdade da sua existência?
Novas descobertas seriam uma quebra de padrão e tanto no rumo dessa última civilização.
Isso mudaria os planos, as agendas desses grupos que governam a Terra. Seria a
perda de controle das massas.
Esse mecanismo sutil desses grupos que manipulam a informação
por milênios, está desmoronando a cada dia após o advento da internet. Eles não
podem mais controlar aquilo que podemos ver, estudar, pesquisar, analisar e
acreditar. Por isso, vamos investigar mais.
Parque do
Piauí, uma mega evidencia para a ciência estrangeira,
mas totalmente ignorada
pelos cientistas do Brasil.
Bem debaixo do nosso nariz - no parque arqueológico de um dos
Estados mais pobres do Brasil –
muitas evidencias, muitas provas de caráter irrefutável - confirmam a tese de
que o “homem” andou nesse extenso Continente há mais de 60 mil anos atrás ou até mais. Quem sabe? Mas esses
locais, porém, continuam ignorados por nós.
“Eles” nos levam a conhecer o “lá fora”, explorar Marte ou outros
planetas para que encontremos respostas sobre nós mesmos. Os humanos como
sempre, caem nessa armadilha e não percebem que as respostas estão sempre dentro de nós (intuição), bem diante de nossos olhos e bem fácil
de verificar e muitas vezes, sempre ao nosso alcance.
E foi assim que nossos olhos se abriram quando uma
pesquisadora franco-brasileira, Niéde
Guidon, que participava de uma exposição no início da década de 1970, sobre
pinturas rupestres no Museu do Ipiranga
(em São Paulo) ouviu de um homem no recinto:
“- Lá na minha cidade
tem um monte desses desenhos”
Guidon, na época professora da École des Hautes Études en Sciences Sociales,
de Paris, não pensou duas vezes, e sua intuição a levou a organizar uma missão
de pesquisa rumo a São Raimundo Nonato,
um município no Polígono das Secas no Piauí, um dos Estados mais pobres do
Brasil.
Logo em 1979, a
pesquisadora conseguiu que a área de 129.000
hectares fosse demarcada para preservação, tornando-se o Parque Nacional da Serra da Capivara.
A Toca do Boqueirão da Pedra Furada, e tantos outros pontos onde
pinturas rupestres estão espalhadas em mais
de 600 sítios arqueológicos na Serra da Capivara, detém a maior concentração de arte rupestre ao ar livre no planeta!
Todo complexo compreende o sudeste do Estado e ocupa áreas de
quatro municípios: São Raimundo Nonato, João Costa, Coronel João Dias e Brejo
do Piauí, em um total de 130 mil
hectares com relevos típicos de chapadas e serras.
O trabalho dessa pioneira foi além da capacidade de atrair
cientistas de várias áreas e manter a pesquisa permanente na região, com
financiamento do governo francês, já
que nossos governantes não acham interessante essas “descobertas”.
O livro “O PARAISO É NO
PIAUI: A DESCOBERTA DA ARQUEOLOGA NIEDE GUIDON” - conta a saga dessa
incrível mulher, hoje octogenária, que se radicou na região para se dedicar
integralmente à missão de consagrar o Sudeste do Piauí como o Berço do Homem Americano,
apesar de todas as teorias contrárias.
Hoje patrimônio cultural da Humanidade, declarado pela Unesco,
a região da Serra da Capivara e das Confusões, ambos parques nacionais, estão
mais uma vez ameaçados por falta de
recursos, já que a manutenção dos parques era parcialmente financiada pela
iniciativa privada.
Nosso governo não deseja que você fuxique esse ambiente, pois
quanto mais informação, mais dúvidas e mais busca de respostas. Respostas essas
que causam problemas, novas revelações e mudanças de comportamento. Tudo que “eles”
não querem que aconteça. A ignorância mantém a história do jeitinho que deve
ser contada por décadas.
Cai o “imperialismo
acadêmico”.
Os últimos achados na Serra da Capivara dão conta de que vestígios humanos na América ocorreram muito
antes do que supunha a teoria predominante, e nele a velha história do povo de Clovis,
que pode ter começado pela América do
Sul e não pela América do Norte como os acadêmicos querem manter.
Para Guidon, o local foi povoado na verdade há mais de 100.000 anos, uma data considerada “absurda” pelos
discípulos de Clóvis, mas sabemos que ela não está longe da verdade...
Em uma publicação no periódico científico “Journal of Archaeological Science”,
Christelle Lahaye e Eric Boëda, que comandaram a escavação na Toca da Tira
Peia, dentro do Parque Nacional, descobriram 113 artefatos de pedras lascadas
ou polidas, feitos com uma matéria-prima
que não foi achada perto do sítio
escavado, o que indicaria a manipulação desses objetos pelos homens.
A análise dessas peças mostrou que os mais antigos objetos haviam
sido usados há pelo menos 22.000 anos o que
deixa longe a tese da cultura Clovis.
“Como o Carbono 14 não
funciona para datações tão antigas, aplicamos a termoluminescência, que faz com
que o material emita uma luz que permite saber quando o fogo foi aceso”,
conta ela.
Uma das possibilidades para o intervalo entre os indícios de
100.000 anos atrás e os de 22.000 anos poderia ser o desaparecimento do primeiro grupo populacional, mais
antigo, na América do Sul.
Um estudo publicado em 2008 no American Journal Of Human Genetics apontou que há 70.000 anos a população humana pode ter encolhido para apenas 2.000 pessoas por conta do clima extremo.
Mapeamentos do genoma descobriram que nós temos muito pouca
variabilidade genética. Isso poderia significar que a nossa população quase se
extinguiu. Essa “quase extinção” teria ocorrido justamente na época do
intervalo dos achados na América.
Partes dos EUA são consideradas mais frias do
que em Marte.
Dados do Curiosity Rover,
que está passeando pelo planeta vermelho, mostrou temperaturas em Marte que
atingiram um agradável -23º C em 20 de dezembro de 2017.
O frio paralisante no começo desse ano de 2018 na América do
Norte trouxe um recorde desde 1933. A temperatura de -35°C foi registrada no
Observatório do Monte Washington em New Hampshire - o pico mais alto no
nordeste dos Estados Unidos.
Até o Pólo Norte esteve mais quente do que algumas partes dos
EUA nesse inverno, com temperaturas em torno de -21° C
Em um estudo publicado pela Environmental Research Letters em 2016, os cientistas alertaram que
frequentes ondas de calor extremas estão em alta na África e que as condições
climáticas prolongadas podem afetar negativamente a expectativa de vida e a produção de alimentos no continente.
O estudo ainda advertiu que as ondas de calor atualmente classificadas
como incomuns poderá ser algo normal nos próximos 20 anos, principalmente
devido ao aumento da temperatura média global.
Guatemala, um
mundo mais antigo do que imaginamos
Um país com uma área de 108.889 km² e diversidade de climas,
devido ao seu terreno montanhoso que vai desde o nível do mar até 4.220 metros de altitude, tem sua
história marcada pela civilização maya, que habitou o território do país até a conquista da
cidade de Yucatã, no México, pelos espanhóis.
Além da Guatemala, os Mayas viveram em Honduras, Belize, na
parte sul do México e na parte oriental de El Salvador.
Atualmente Guatemala tem 15,5
milhões de habitantes é o país centro-americano mais populoso, e o segundo
mais densamente povoado majoritariamente por indígenas e descendentes.
Graças a uma tecnologia laser capaz de emitir raios que
penetram na cobertura da floresta, um grupo de arqueólogos descobriu cerca de 60.000 edifícios maya – incluindo túmulos, palácios e
pirâmides – que permaneceram ocultos durante séculos sob a selva guatemalteca, na região de Petén.
Os muros defensivos em torno da antiga cidade de Tikal, a
oeste de Holmul foram descobertos pela primeira vez na década de 1960, mas de
acordo com os novos dados da pesquisa, as fortificações são mais extensas do
que se pensava anteriormente – tudo estava escondido sob a mata
O “LIDAR” (Lightning and Ranging) um dispositivo que permitiu remover digitalmente árvores de imagens aéreas de cidades encobertas
pela selva, revelou ruínas de uma civilização pré-colombiana que foi muito
mais complexa e mais interligada do que a maioria dos especialistas da
civilização maya supunha.
"LiDAR está
revolucionando a arqueologia da mesma forma que o Telescópio espacial Hubble
revolucionou a astronomia" - Francisco Estrada-Belli, explorador nacional
geográfico.
Os pesquisadores escanearam mais de 2.100 km² da Reserva da
Biosfera Maya na Guatemala , no departamento de Petén, obtendo o maior conjunto
de dados já obtido com LiDAR para pesquisas arqueológicas. Os arqueólogos têm
observado os dados desde o início de 2017
Além das centenas de estruturas anteriormente desconhecidas, foram
expostas redes de super estradas que conectam centros urbanos, pedreiras e
sistemas de irrigação complexos e terraços para agricultura, atividade que lhes
permitiu alimentar centenas de
trabalhadores encarregados de construção as grandes cidades que agora foram
descobertas. As cidades como Tikal e Holmul estavam ligadas economicamente.
Os antigos Mayas nunca usaram os animais de roda ou de
embalagem, no entanto, "essa foi uma
civilização que literalmente mudava de montanha", disse Marcello
Canuto, arqueólogo da Universidade de Tulane e explorador da National
Geographic que participaram dessa pesquisa.
Todos esses
resultados sugerem que a América Central
abrigou uma civilização avançada e
complexa,
comparável à
da Grécia antiga.
No auge do período maya clássico, a civilização
ocupava uma área aproximadamente o dobro
do tamanho da Inglaterra medieval, mas era muito mais densamente povoada.
"Muitos pesquisadores haviam estimado uma população de
cerca de 5 milhões", disse Francisco Estrada-Belli, arqueólogo da
Universidade de Tulane e explorador da National Geographic.
"Com esta nova informação, não é razoável pensar que
havia 10 a 15 milhões pessoas lá,
incluindo muitos que viviam em zonas pantanosas e baixas que eram consideradas
inabitáveis ".
Entre as descobertas mais surpreendentes foi a ubiqüidade das
paredes de defesa, paredes, terraços e fortalezas. "A guerra não estava apenas acontecendo no final da civilização",
disse Garrison. "Foi em grande
escala e sistemática, e continuou por muitos anos".
Um ar de mistério ainda envolve o povo Maya, principalmente
porque grande parte de sua sociedade poderosa e sofisticada está escondida agora
debaixo de uma densa folhagem tropical.
Mas o que poderia ter ocorrido com toda essa gente no passado?
Para onde foram todos? Onde estão seus corpos?
O que teria acontecido no passado para essa aniquilação geral
da raça humana tão inteligente e poderosa? Por que seus prédios foram
destruídos? Por que só sobraram “vestígios” de uma história contada na pedra? O
que eles queriam que a gente soubesse?
Essas e muitas outras questões eu trabalho diariamente. Há
muito ainda que revelar, mas acredito que já temos muitos links e pontinhos
para fechar do que antes.
A cada dia fico convicta que os antigos tentaram nos avisar
sobre um evento grandioso, inevitável e recorrente que abala cada nova
civilização. Os avisos estão em todos os cantos, basta saber aprecia-los. Já
aconteceu antes, vai acontecer de novo... e mais cedo que pensamos.
Laura botelho
Eles estão com pressa e você?