26 de set. de 2015

Linchamento simbólico

“Todos somos parte dos recursos dos
outros para mudança emocional
 para melhor ou para o pior”
David Golemann

Enquanto um cometa é uma bola de gases congelados, um asteroide é uma pedra espacial desgovernada, uma "sobra", fragmento de um processo de formação de planetas rochosos, como Terra e Marte.

Asteroides têm formato irregular e uma média de 1 km de diâmetro ou muito, muito mais que isso. Se menores de 1km de diâmetro, são considerados meteoroides.


Meteoritos podem ser bem pequenos como uma bola de granizo que são destruídos na entrada da atmosfera terrestres, mas não nos damos conta que eles caem o tempo todo, a não ser quando os vimos à noite cruzando os céus e fazemos um pedido...

Asteroid 2015 SZ2
Esse foi recentemente descoberto uns dias atrás e dizem que ele está próximo demais do nosso espaço aéreo. Muitos asteróides só são “enxergados” quando muito próximos da Terra. Quanto maior é a coisa, mais fácil de monitorar.
  
assinaram em 2014 um acordo de colaboração, que apóia cidadãos astrônomos que acompanham e monitoram asteróides próximos da Terra, uma vez que nosso campo de proteção não está lá “funcionando” muito bem.

Precisamos de muita gente vigiando a porta dos fundos... Por isso, o time da Slooh treina legiões de novos astrônomos interessados em ajudar a proteger a nossa retaguarda.

Uma vez que os asteróides são descobertos, devem ser observados ao longo de várias noites para determinar com precisão suas órbitas, se perde-los de vista, dará trabalho para identificá-lo de novo.


Brasil é o país que mais pratica justiçamentos no mundo. Sabia? 
Jaqueline de Oliveira Muniz é Doutora em estudos da segurança e professora do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, ela sustenta que o linchamento é um “fenômeno que sempre ressurge diante de ondas de temor. Diante do medo, queremos uma solução imediata, e tendemos a abrir mão das nossas regras [leis].”

Podemos observar que a coisa está fora de controle, pois o que eram 3 ou 4 tentativas de linchamento, tornaram-se mais de uma por dia, desde 2013. Só na primeira metade de 2014 foram registrados 50 casos de linchamento.


Desde que justiceiros agrediram a paulada um jovem negro acusado de assalto, amarrando-o nu a um poste no Rio de Janeiro, meses atrás, coincidentemente, aumentaram no país o número de chacinas de pessoas suspeitas de terem cometido algum crime.

O sociólogo José de Souza Martins, que documenta linchamentos há 20 anos, está preocupado. Diz ele que: “a sociedade civil está ficando progressivamente descontrolada”.

Linchamentos registrados no Brasil datam de 1585 e o número de participantes mostra que a crescente frequência dessas ocorrências já pode ser o resultado de um efeito multiplicador. Os linchamentos, geralmente, são mais frequentes em tempos de tensão social e econômica. 

O que se observa em municípios e bairros é que se há ocorrido um linchamento, com facilidade, ocorre outro, explica o Sociólogo Martins.

Martins acaba de concluir uma pesquisa patrocinada pela FAPESP para a criação de um banco de dados com 1.999 casos de linchamentos em todo o país. O pesquisador procurou compreender melhor o universo do linchamento.

O estudo, com base em notícias de jornal, focaliza um período de 54 anos: de 1.º de janeiro de 1945 a 31 de dezembro de 1998 (a FAPESP financiou apenas o período de 1995 a 1998).

O pesquisador, entretanto, não se limitou à elaboração de um arquivo. O estudo inclui a análise de três regiões que foram palco para linchamentos no país: o sertão da Bahia, o oeste de Santa Catarina e Ribeirão Preto (SP). As características mais vulneráveis para o linchamento são ser homem, jovem e estar entre 15 e 30 anos de idade.

No Brasil, 95,7% de linchamentos e tentativas acontecem no meio urbano, 66,7% nas regiões metropolitanas, 58,3% nas capitais, 41% em cidades do interior e 4,3% em zonas rurais.

A região metropolitana de São Paulo é a que mais lincha no país, em segundo lugar está Salvador, seguida pela cidade do Rio de Janeiro. São Paulo lincha quase 4 vezes mais do que no Rio de Janeiro.

Os linchamentos se adensam nas áreas periféricas das cidades onde se concentram os migrantes do campo privados da terra e do trabalho. Geralmente estão vivendo no limite das necessidades básicas de uma sociedade organizada.

Para a pesquisadora Ariadne Lima Natal, do Núcleo de Estudos da Violência da USP, há uma correlação entre a presença do Estado e os índices de justiçamento – justiça com as próprias mãos.

Em julho de 1998, enquanto a seleção do Brasil buscava o título da Copa, em Paris, e 160 milhões de brasileiros balançavam a bandeira com a inscrição “ordem e progresso” por aqui e o placar da violência em São Paulo ficou inalterado.

Durante os dias das maratonas, as delegacias policiais do Centro não registraram um único crime grave, assim como não houve um linchamento em todo o país (ao contrário do que ocorria a cada 2,5 dias).

A explicação para o fenômeno pode ser simples: as pessoas estavam com uma rara sensação de segurança.

De acordo com o professor, o linchamento é uma reação auto defensiva em que só opera a partir da multidão - e não existe um número que defina “multidão”.

A participação de mais de 7 pessoas não caracteriza crime.
O linchamento não é um tipo penal, não existe o crime específico de “linchamento” no Código Penal brasileiro. Um caso de linchamento pode ser registrado como tentativa de homicídio, homicídio ou lesão corporal.

O que caracteriza o linchamento é a isenção de culpa.
Há um impulso motivado pela raiva e pelo ódio que leva a uma participação sem clara avaliação do que está acontecendo. O linchador não age em nome próprio, mas em nome da sociedade. Ele nunca acha que o golpe dele foi o que matou o sujeito.


Segundo algumas pesquisas experimentais, quando as regras de um grupo humano são quebradas, em uma fração de segundos, surgem outros códigos. Na realidade, esses códigos já estavam presentes na estrutura de comportamentos, mas estavam controlados inconscientemente.

As características do linchamento indicam que o ato é, na realidade, um rito de sacrifício e funciona como forma de punição.


O rito do linchamento sofre variações em virtude das motivações, mas o pesquisador Martins definiu um padrão brasileiro: uma aproximação vagarosa com pedradas em relação à vítima e, em geral, concluída com a pessoa sendo queimada viva.

A pesquisa revela que um linchador pode estar na maior parte das castas sociais, com exceção da elite. Em contrapartida, o linchamento inclui vítimas integrantes da elite (mais de 10%).

A explicação está na violação de um estereótipo da sociedade.
Em Santa Catarina, há outro relato de uma tentativa de linchamento contra um juiz do Tribunal Superior do Trabalho porque ele estava com a família, em período de férias, utilizando carro oficial: uma multidão depredou o automóvel e o juiz teve de fugir com a família.

Houve um aumento dos linchamentos no final da ditadura militar, pois o momento foi caracterizado por uma certa consciência da desordem. O linchamento é uma condenação à justiça institucional e uma manifestação de descrença nos mecanismos de justiça e poder.

Há um questionamento da população: quem é que manda nisso aqui? Onde está a autoridade? Isso é bastante claro”, avalia Martins.

A análise do rito sacrifical e da quebra do sagrado, indica que há a emergência de uma consciência oculta dos linchadores, que quando os mecanismos de controle social não funcionam o “véu” protetor desses códigos caem e as pessoas começam a ter atitudes de épocas mais antigas.

É como se a consciência fosse formada por camadas. Ao se deteriorar a camada protetora e moderna, vem uma mais antiga” Martins.

José de Souza Martins graduou-se em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, onde fez o mestrado e o doutorado e da qual é professor titular. É professor titular também da Cátedra Simon Bolívar da Universidade de Cambridge.


"Marte, mistério resolvido"
A NAZA comunicou a imprensa que nessa segunda-feira (28) vai anunciar "um grande achado científico" no planeta Marte. A conferência de imprensa terá autoridades de topo da agência, incluindo o diretor de ciência planetária da NASA Jim Green e cientista-chefe do Programa de Exploração de Marte Michael Meyer.

O que poderia ser de “tão” revelador, que nós teóricos da conspiração, já não saibamos? Vão dizer que acharam água? Acharam fosseis de peixes? Vida alienígena? Difícil...

A NAZI ta anunciando há tempos que planeja enviar tolos escravos humanos para o planeta vermelho (Marte) ao longo dos anos - até 2030. E a descoberta de água seria um script perfeito pra acelerar as coisas, ficaria mais fácil de enganar os trouxas com essa coisa de “novo mundo” ou “novo lar”.

O que a gente pode tirar disso é que: eles estão com pressa, algo muito bizarro está para acontecer. Se é chuva de asteróide ou uma CME extra forte... não importa. O bicho vai pegar.

Os seres habitantes desse planeta estão agitados, como animais prevendo algo no “ar”. Um comportamento bem aparente de que em breve precisaremos fazer boas escolhas.

Pensando em tudo que está acontecendo é que resolvi apresentar um Workshop ainda esse ano, no dia 06 de novembro no Rio de Janeiro. Comportamento humano é um tema que me fascina e gosto de passar para as pessoas aquilo que eu leio e investigo. As inscrições estão abertas e as vagas são poucas.

Vamos justamente explorar esse movimento da humanidade nessa mudança de país, mudança de animo, mudança de sexo, de humor e de esperança. E se temos certeza de alguma coisa, essa é a mudança, e precisamos estudá-las para melhor nos adaptarmos a elas...

laura botelho



Esse vídeo foi criado por Scott Manley - uma visão do sistema solar mostrando a localização de todos os asteroides descobertos a partir de 1980 até o ano de 2010. A escala do vídeo em resolução 1080p é de aproximadamente 1 milhão de quilômetros por pixel, e cada segundo de vídeo corresponde a 60 dias.

Os pontos brancos são os recém descobertos. Os objetos em vermelho estão mais próximos a Terra. Já os “Perihelion” estão menos de 1.3AU estão em Amarelo. Todos os outros são verdes. Estimativas científicas sugerem que há cerca de um bilhão de asteroides maiores que 100 metros (maiores que um campo de futebol) passando de um lado ao outro agora mesmo.

À medida que o vídeo se move em meados de 1990, vemos taxas de detecção muito mais elevadas com o aproveitamento do sistema de digitalização automatizada. 

Asteroide 2015 - 30 de setembro