“Abraxas
gerou a verdade e a mentira,
o bem e o mal,
a luz e as trevas,
na mesma
palavra e no mesmo ato.
Portanto é
Abraxas terrível.
“Sete Sermões
aos Mortos”
Carl.G. Jung,
1916
Rebis (do latim res bina, ou seja, a matéria dupla ou
casal) é o produto final alquímico, dos opostos que se completam - opus magnum - ou a grande obra - uma
reconciliação do espírito e da matéria. O dragão na alquimia representa a “matéria-prima”, a origem. A imagem do “Rebis”
apareceu pela primeira vez na obra “Azoth dos Filósofos” por Basil
Valentine em 1613.
O Rebis é um
símbolo do eu superior espiritual, o
"deus eu", dentro de cada
um de nós, uma revelação sobre a nossa natureza divina e eterna - não tão óbvia - devida as limitações de
nossos 5 sentidos (ver, tocar, sentir, saborear, cheirar).
O povo Dogon é uma tribo
indígena, atualmente com cerca de 100.000
membros que ocupa uma região em Mali, a sul do deserto do Saara, na África. É
um povo recluso, isolado topograficamente e culturalmente do resto do mundo por
incontáveis séculos [3.200 aC]. Vivem
em cavernas, nas encostas de montanhas de Homburi próximos Timbuktu. A palavra Dogon significa "fazer uma bebida” (?)
Esse povo milenar detém informações precisas sobre astronomia bem antes mesmo da ciência “moderna” do início do século
20.
Os primeiros cientistas ocidentais a visitar e estudar o povo
Dogon foram os antropólogos franceses - Dr Marcel Griaule e Germaine Dieterlen
- que inicialmente fizeram contato com eles em 1931,
e continuaram a pesquisá-los nos 30 anos seguintes, culminando em um estudo
detalhado realizado entre 1946 - 1950.
Durante seu trabalho os antropólogos documentaram a mitologia tradicional e as crenças sagradas do povo Dogon que incluía um
corpo extraordinário de conhecimento antigo. Seu conhecimento é passado através
da arte e da oralidade aos seus sucessores.
Sacerdotes Dogon narram com riqueza
de detalhes sobre a estrela Sirius - 8,6 anos-luz da
Terra - e nos informam que ela tem uma estrela companheira. Essa estrela
realmente existe, mas era invisível o olho humano até pouco tempo. Sirius - o
que hoje chamamos de Sirius A - não podia
ser observado sem um telescópio
até 1862 e não foi fotografado até 1970. Mas esse povo já sabia. Como?
O nome que os Dogon deram para “Sirius B”
– a companheira de Sirius A - é [Po Tolo] nome da menor semente conhecida por
eles – uma analogia "a menor coisa que existe."
Também contaram aos antropólogos que a estrela Po Tolo (Sirius B) orbita Sirius A e
que uma órbita completa leva 50 anos, é "a mais pesada das estrelas", e de cor branca. A estrela, segundo
eles, é composta por algo que eles denominaram “Sagala” - um misterioso
metal super denso mais pesado que todo o ferro existente no planeta Terra.
Essa ideia “maluca” dos “indígenas
ignorantes” só foi confirmada a partir de 1926, no
qual cientistas modernos descobriram que esta pequena estrela é uma anã branca - uma
categoria de estrela caracterizada por sua grande densidade. No caso de Sirius B, os astrônomos estimam que um único metro cúbico de sua matéria pesa
cerca 20.000 toneladas.
Você pode alegar que os cientistas em 1931 treinaram os indígenas
para repetir tudo isso como um papagaio caso fossem questionados, mas o que não
poderiam fazer é criar peças esculpidas com mais de 400 anos de existência, descrevendo
todo o sistema de Sirius quando nem eles conheciam isso. Forte essa, não?
O conhecimento Dogon não se
resume a Sirius B, eles sabem que os
planetas orbitam o sol, descrevem os anéis
de Saturno, e as quatro grandes luas
de Júpiter. Seus 4 calendários são orientados pelo o Sol, a Lua, Sirius, e
Vênus. Tal qual povos antigos faziam, como os Maias, por exemplo.
O povo Dogon narra que seu conhecimento astronômico de uma
forma geral foi dado a eles pelos Nommos - seres anfíbios que chegaram dentro do “fogo
e do trovão” enviados para a Terra a partir de Sirius para “ajudar” a
humanidade.
Nummos (ou nommos) são clamados por
eles como "Mestres da Água",
os "Orientadores”, e os “professores”...
Suas naves espaciais eram conhecidas como “carneiros celestes”.
Isto porque a imagem do exterior da nave tinha uma tubulação curvada
como chifres de um carneiro. Como
resultado desta associação, o “carneiro”
se tornou um símbolo importante da religião Dogon. Esses seres Nummos voltarão a Terra, segundo narra a história, mas desta
vez em forma humana.
Tá Ligando os pontinhos? Calma, tem mais.
Dogons descrevem os seres com pés, mas são retratados como
tendo uma grande “pele de peixe”
escorrendo de seus corpos, eram como humanos, mas viviam na água. De acordo com
lendas babilônicas, estas mesmas divindades aquáticas viriam em terra durante o dia para ensinar o povo e
mergulhavam de volta à noite para o Golfo Pérsico, onde viviam em um
palácio subaquático chamado de Apsu.
Estes seres com características de peixes e serpentes eram hermafroditas
e passaram mais tempo na água do que em terra. Enquanto estavam em terra se moviam
como serpentes em seus longos corpos magros.
Pesquisadores observaram que a crença/religião Dogon é o núcleo
de todas as religiões hoje existentes. Elementos
da religião Dogon aparece nas lendas do rei Artur e vêem sendo utilizados pela Sociedade Maçônica desde a formação das primeiras alianças, conectados com os
merovíngios, os mitos
associados com Maria Madalena, e do Livro de Kells.
Miriam ou Mariam. Palavra
'Mari' ou 'Marie' vem da palavra "mar". Criado
a partir do mar.
O povo Dogon reúne todos os links das raízes da civilização
humana. Basta você desejar saber, querer ver a conexão entre os símbolos, que é
absurdamente berrante.
Enki, Nommo, Oannes, Poseidon... A
imagem sempre se repete. Muita coincidência? A figura muda conforme a
interpretação e observação de cada povo, cultura, respeitando o grau de
conhecimento de cada era. Usa-se a comparação com aquilo que já se conhece; um
foguete espacial pode ser interpretado como “fogo e trovão”, por exemplo.
Uma figura com cabeça de leão e corpo de humano é uma escultura de
marfin – até esse momento – a mais antiga escultura zoomórfica (em forma de
animal) no mundo.
A estatueta foi identificada como tendo cerca de 40.000 anos de idade por datação radio carbono. Esculpida em
presa de mamute, tem 29,6
centímetros de altura, 5,6 cm de
largura e 5,9 cm de espessura. Está
agora no museu em Ulm, Alemanha.
Essa escultura tem semelhanças com pinturas de murais nas cavernas
francesas onde também mostram criaturas
híbridas, com apenas uma diferença – a de milhares de anos mais antiga que essas
pinturas francesas.
Narasimha, Narasingh , Narsingh e Narasingha em
idiomas derivados é um avatar do deus Vishnu que também é o deus supremo Krishna e uma das divindades mais populares do Hinduísmo.
Narasimha é freqüentemente visualizado como meio-homem / meio- leão, com um
torso humano e inferior do corpo, com um rosto e garras de leão. Ele é
conhecido principalmente como o 'Grande
Protetor' que especificamente defende e protege os seus devotos em “momentos
de necessidade”.
Zurvan é deus primordial na
religião persa, mencionado
nas origens da alquimia xamanica e esotérica. Está ligado com a
astrologia babilônica. O pai dos opostos, do paradoxo entre o bem e o mal, o
deus do destino, a luz e a escuridão. A forma de realização espiritual para
esta reconciliação de opostos foi abraçado pelo pensamento grego e indiano. Eventualmente
é conhecido como Cronos, o Guardião doTempo, o deus do tempo e do espaço infinito. Senhor dos quatro
elementos.
Vai somando...
O Mistério das estatuetas Vinca
A cultura Vinča - também conhecida como cultura
Turdaş ou cultura Turdaş-Vinča - é uma cultura arqueológica descoberta
em 1908 no sudeste da Europa, na aldeia
de Vinca (Sérvia), nas margens do Danúbio, datada do período 5.700 - 4.500 aC.
A escavação nas terras Vinca se deu entre 1918 e 1934 revelando uma
civilização de 3 mil anos antes
que a dinastia do Egito. Uma típica
cidade constituída de casas com layouts complexos arquitetônicos e várias
salas, construídas de madeira. A cidade em Vinca foi o primeiro assentamento urbano na Europa, sendo
muito mais velho do que as cidades da Mesopotâmia
e Egito e a própria cidade de
Vinca.
Uma das descobertas mais excitantes para os arqueólogos foi a
descoberta de uma oficina de metal
sofisticada em Plocnik, com um forno
e ferramentas, incluindo um cinzel de cobre e um martelo de duas cabeças e machado.
Uma sala com cerca de 25
metros quadrados, com paredes construídas em madeira revestida com
barro. O forno, construído no lado de fora da sala, contou com saídas de
ar da tubulação com centenas de pequenos buracos e uma chaminé para assegurar que
o ar entrasse para alimentar o fogo no forno e que a fumaça saísse com
segurança.
A Idade do Cobre
marca a primeira etapa do uso do metal
dos seres humanos, com ferramentas de cobre utilizado juntamente com
instrumentos de pedras mais antigas. Vinca poderia ser a primeira cultura que
fez uso do metal na Europa.
Essa descoberta derruba a tese da idade do cobre, que acredita se agora ter se desenvolvido na Europa
500 anos antes.
"Estes resultados
mais recentes mostram que a cultura Vinca foi desde o início uma cultura metalúrgica.
Eles sabiam como encontrar minerais, para
transportá-los e derretê-los em ferramentas." disse o arqueólogo Dusan
Sljivar do Museu Nacional da Sérvia.
O povo Vinca tinha um conjunto de símbolos gráficos - ou seja,
eles provavelmente transmitiam mensagens
entre si. O que também derruba a
data da primeira escrita – isso tem mais de mil anos antes do esperado. A
importância destes achados está no fato de que a maior parte dos símbolos Vinca
foram criados no período entre 4.500 e 4.000 aC.
Segundo nossos cientistas a Escrita nasceu "de repente" de uma forma relativamente
evoluída, não se sabia ao certo sua origem. O que significa que os Vinča tinham
uma escrita antes mesmo das conhecidas tabuas pictográficas proto-suméria
de Uruk (atual Iraque), que até então eram consideradas como o
script mais antigo, por mais de mil anos.
O mais perturbador para os céticos de plantão é que as
análises desses símbolos mostraram que eles têm pouca semelhança com a escrita
do Oriente, levando à conclusão de
que estes símbolos e o script sumeriano provavelmente surgiram de forma
independente. Ou os símbolos encontrados em Vinca são de um povo que não
nasceu aqui, já vieram com eles.
Vários estilos da cultura Vinca, em suas estatuetas, tem uma
característica zoomórfica e antropomórfica. São mais de 2000 dessas
figuras misteriosas. Isto de acordo com a maioria dos pesquisadores é considerada
como uma anomalia arqueológica.
A característica mais marcante destas figuras misteriosas são faces triangulares em forma, grandes olhos amendoados, bocas e narizes que são inexistentes na
maioria dos casos, que estranhamente parecem assemelhar-se animais como
gafanhotos. Algumas destas estatuetas retratam misteriosamente uma
combinação de seres híbridos,
meio-humano metade réptil. São figuras
humanóides estranhas, descritas como deidades “guardiãs”.
Fato: numerosos arqueólogos que
estudaram esta civilização não têm uma “explicação convincente” para essa
cultura anacrônica que era, obviamente, muito evoluída para época.
Isso quebra muitos padrões, dogmas e crenças que se pautam em
dados errados ou não honestos com o
que já se sabia há anos. Percebe-se claramente que a história já poderia ser reescrita, mas não foi, muito pelo contrário, grupos acadêmicos
e intelectuais controlam toda uma sociedade, única e exclusivamente, mantendo
informações em seus gabinetes de luxo...
Já é mais que sabido que quem tem conhecimento, tem grande
poder sobre os que não o tem. Pesquisem e organizem o pensamento dessa nova
geração. O conflito de geração está justamente na ausência da honestidade na
informação. Acordem Mestres!!
laura botelho