7 de mai. de 2015

Civilização Vinca, um passado recente.

Abraxas gerou a verdade e a mentira,
o bem e o mal, a luz e as trevas,
na mesma palavra e no mesmo ato. 
Portanto é Abraxas terrível.
“Sete Sermões aos Mortos
Carl.G. Jung, 1916

Rebis (do latim res bina, ou seja, a matéria dupla ou casal) é o produto final alquímico, dos opostos que se completam - opus magnum - ou a grande obra - uma reconciliação do espírito e da matéria. O dragão na alquimia representa a “matéria-prima”, a origem. A imagem do “Rebis”  apareceu pela primeira vez na obra “Azoth dos Filósofos” por Basil Valentine em 1613.


O Rebis é um símbolo do eu superior espiritual, o "deus eu", dentro de cada um de nós, uma revelação sobre a nossa natureza divina e eterna - não tão óbvia - devida as limitações de nossos 5 sentidos (ver, tocar, sentir, saborear, cheirar).

O povo Dogon é uma tribo indígena, atualmente com cerca de 100.000 membros que ocupa uma região em Mali, a sul do deserto do Saara, na África. É um povo recluso, isolado topograficamente e culturalmente do resto do mundo por incontáveis ​​séculos [3.200 aC]. Vivem em cavernas, nas encostas de montanhas de Homburi próximos Timbuktu. A palavra Dogon significa "fazer uma bebida” (?)

Esse povo milenar detém informações precisas sobre astronomia bem antes mesmo da ciência “moderna” do início do século 20.

Os primeiros cientistas ocidentais a visitar e estudar o povo Dogon foram os antropólogos franceses - Dr Marcel Griaule e Germaine Dieterlen - que inicialmente fizeram contato com eles em 1931, e continuaram a pesquisá-los nos 30 anos seguintes, culminando em um estudo detalhado realizado entre 1946 - 1950.

Durante seu trabalho os antropólogos documentaram a mitologia tradicional e as crenças sagradas do povo Dogon que incluía um corpo extraordinário de conhecimento antigo. Seu conhecimento é passado através da arte e da oralidade aos seus sucessores.

Sacerdotes Dogon narram com riqueza de detalhes sobre a estrela Sirius - 8,6 anos-luz da Terra - e nos informam que ela tem uma estrela companheira. Essa estrela realmente existe, mas era invisível o olho humano até pouco tempo. Sirius - o que hoje chamamos de Sirius A - não podia ser observado sem um telescópio até 1862 e não foi fotografado até 1970. Mas esse povo já sabia. Como?

O nome que os Dogon deram para “Sirius B” – a companheira de Sirius A - é [Po Tolo] nome da menor semente conhecida por eles – uma analogia "a menor coisa que existe."
Também contaram aos antropólogos que a estrela Po Tolo (Sirius B) orbita Sirius A e que uma órbita completa leva 50 anos, é "a mais pesada das estrelas", e de cor branca. A estrela, segundo eles, é composta por algo que eles denominaram “Sagala” - um misterioso metal super denso mais pesado que todo o ferro existente no planeta Terra.

Essa ideia “maluca” dos “indígenas ignorantes” só foi confirmada a partir de 1926, no qual cientistas modernos descobriram que esta pequena estrela é uma anã branca - uma categoria de estrela caracterizada por sua grande densidade. No caso de Sirius B, os astrônomos estimam que um único metro cúbico de sua matéria pesa cerca 20.000 toneladas.

Você pode alegar que os cientistas em 1931 treinaram os indígenas para repetir tudo isso como um papagaio caso fossem questionados, mas o que não poderiam fazer é criar peças esculpidas com mais de 400 anos de existência, descrevendo todo o sistema de Sirius quando nem eles conheciam isso. Forte essa, não?

O conhecimento Dogon não se resume a Sirius B, eles sabem que os planetas orbitam o sol, descrevem os anéis de Saturno, e as quatro grandes luas de Júpiter. Seus 4 calendários são orientados pelo o Sol, a Lua, Sirius, e Vênus. Tal qual povos antigos faziam, como os Maias, por exemplo.


O povo Dogon narra que seu conhecimento astronômico de uma forma geral foi dado a eles pelos Nommos - seres anfíbios que chegaram dentro do “fogo e do trovão” enviados para a Terra a partir de Sirius para “ajudar” a humanidade.

Nummos (ou nommos) são clamados por eles como "Mestres da Água", os "Orientadores”, e os “professores”...

Suas naves espaciais eram conhecidas como “carneiros celestes”
Isto porque a imagem do exterior da nave tinha uma tubulação curvada como chifres de um carneiro. Como resultado desta associação, o “carneiro” se tornou um símbolo importante da religião Dogon. Esses seres Nummos voltarão a Terra, segundo narra a história, mas desta vez em forma humana.

Tá Ligando os pontinhos? Calma, tem mais.

Dogons descrevem os seres com pés, mas são retratados como tendo uma grande “pele de peixe” escorrendo de seus corpos, eram como humanos, mas viviam na água. De acordo com lendas babilônicas, estas mesmas divindades aquáticas viriam em terra durante o dia para ensinar o povo e mergulhavam de volta à noite para o Golfo Pérsico, onde viviam em um palácio subaquático chamado de Apsu.

Estes seres com características de peixes e serpentes eram hermafroditas e passaram mais tempo na água do que em terra. Enquanto estavam em terra se moviam como serpentes em seus longos corpos magros.

Pesquisadores observaram que a crença/religião Dogon é o núcleo de todas as religiões hoje existentes. Elementos da religião Dogon aparece nas lendas do rei Artur e vêem sendo utilizados pela Sociedade Maçônica desde a formação das primeiras alianças, conectados com os merovíngios, os mitos associados com Maria Madalena, e do Livro de Kells.

Miriam ou Mariam. Palavra 'Mari' ou 'Marie' vem da palavra "mar". Criado a partir do mar. 

O povo Dogon reúne todos os links das raízes da civilização humana. Basta você desejar saber, querer ver a conexão entre os símbolos, que é absurdamente berrante.

Enki, Nommo, Oannes, Poseidon... A imagem sempre se repete. Muita coincidência? A figura muda conforme a interpretação e observação de cada povo, cultura, respeitando o grau de conhecimento de cada era. Usa-se a comparação com aquilo que já se conhece; um foguete espacial pode ser interpretado como “fogo e trovão”, por exemplo.
  
Uma figura com cabeça de leão e corpo de humano é uma escultura de marfin – até esse momento – a mais antiga escultura zoomórfica (em forma de animal) no mundo.


A estatueta foi identificada como tendo cerca de 40.000 anos de idade por datação radio carbono. Esculpida em presa de mamute, tem 29,6 centímetros de altura, 5,6 cm de largura e 5,9 cm de espessura. Está agora no museu em Ulm, Alemanha.

Essa escultura tem semelhanças com pinturas de murais nas cavernas francesas onde também mostram criaturas híbridas, com apenas uma diferença – a de milhares de anos mais antiga que essas pinturas francesas.

Narasimha, Narasingh , Narsingh e Narasingha em idiomas derivados é um avatar do deus Vishnu que também é o deus supremo Krishna e uma das divindades mais populares do Hinduísmo.

Narasimha é freqüentemente visualizado como meio-homem / meio- leão, com um torso humano e inferior do corpo, com um rosto e garras de leão. Ele é conhecido principalmente como o 'Grande Protetor' que especificamente defende e protege os seus devotos em “momentos de necessidade”. 

Zurvan é deus primordial na religião persa, mencionado nas origens da alquimia xamanica e esotérica. Está ligado com a astrologia babilônica. O pai dos opostos, do paradoxo entre o bem e o mal, o deus do destino, a luz e a escuridão. A forma de realização espiritual para esta reconciliação de opostos foi abraçado pelo pensamento grego e indiano. Eventualmente é conhecido como Cronos, o Guardião doTempo, o deus do tempo e do espaço infinito. Senhor dos quatro elementos.

Vai somando...

O Mistério das estatuetas Vinca
A cultura Vinča - também conhecida como cultura Turdaş ou cultura Turdaş-Vinča  - é uma  cultura arqueológica descoberta em 1908 no sudeste da Europa, na aldeia de Vinca (Sérvia), nas margens do Danúbio, datada do período 5.700 - 4.500 aC.

A escavação nas terras Vinca se deu entre 1918 e 1934 revelando uma civilização de 3 mil anos antes que a dinastia do Egito.  Uma típica cidade constituída de casas com layouts complexos arquitetônicos e várias salas, construídas de madeira. A cidade em Vinca foi o primeiro assentamento urbano na Europa, sendo muito mais velho do que as cidades da Mesopotâmia e Egito e a própria cidade de Vinca.


Uma das descobertas mais excitantes para os arqueólogos foi a descoberta de uma oficina de metal sofisticada em Plocnik, com um forno e ferramentas, incluindo um cinzel de cobre e um martelo de duas cabeças e machado.  

Uma sala com cerca de 25 metros quadrados, com paredes construídas em madeira revestida com barro. O forno, construído no lado de fora da sala, contou com saídas de ar da tubulação com centenas de pequenos buracos e uma chaminé para assegurar que o ar entrasse para alimentar o fogo no forno e que a fumaça saísse com segurança. 

A Idade do Cobre marca a primeira etapa do uso do metal dos seres humanos, com ferramentas de cobre utilizado juntamente com instrumentos de pedras mais antigas. Vinca poderia ser a primeira cultura que fez uso do metal na Europa.

Essa descoberta derruba a tese da idade do cobre, que acredita se agora ter se desenvolvido na Europa 500 anos antes.

"Estes resultados mais recentes mostram que a cultura Vinca foi desde o início uma cultura metalúrgica. Eles sabiam como encontrar minerais, para transportá-los e derretê-los em ferramentas." disse o arqueólogo Dusan Sljivar do Museu Nacional da Sérvia. 

O povo Vinca tinha um conjunto de símbolos gráficos - ou seja, eles provavelmente transmitiam mensagens entre si. O que também derruba a data da primeira escrita – isso tem mais de mil anos antes do esperado. A importância destes achados está no fato de que a maior parte dos símbolos Vinca foram criados no período entre 4.500 e 4.000 aC.

Segundo nossos cientistas a Escrita nasceu "de repente" de uma forma relativamente evoluída, não se sabia ao certo sua origem. O que significa que os Vinča tinham uma escrita antes mesmo das conhecidas tabuas pictográficas proto-suméria de Uruk (atual Iraque), que até então eram consideradas como o script mais antigo, por mais de mil anos. 

O mais perturbador para os céticos de plantão é que as análises desses símbolos mostraram que eles têm pouca semelhança com a escrita do Oriente, levando à conclusão de que estes símbolos e o script sumeriano provavelmente surgiram de forma independente. Ou os símbolos encontrados em Vinca são de um povo que não nasceu aqui, já vieram com eles.  

Vários estilos da cultura Vinca, em suas estatuetas, tem uma característica zoomórfica e antropomórfica. São mais de 2000 dessas figuras misteriosas. Isto de acordo com a maioria dos pesquisadores é considerada como uma anomalia arqueológica.

A característica mais marcante destas figuras misteriosas são faces triangulares em forma, grandes olhos amendoados, bocas e narizes que são inexistentes na maioria dos casos, que estranhamente parecem assemelhar-se animais como gafanhotos. Algumas destas estatuetas retratam misteriosamente uma combinação de seres híbridos, meio-humano metade réptil. São figuras humanóides estranhas, descritas como deidades “guardiãs”.



Fato: numerosos arqueólogos que estudaram esta civilização não têm uma “explicação convincente” para essa cultura anacrônica que era, obviamente, muito evoluída para época.

Isso quebra muitos padrões, dogmas e crenças que se pautam em dados errados ou não honestos com o que já se sabia há anos. Percebe-se claramente que a história já poderia ser reescrita, mas não foi, muito pelo contrário, grupos acadêmicos e intelectuais controlam toda uma sociedade, única e exclusivamente, mantendo informações em seus gabinetes de luxo...

Já é mais que sabido que quem tem conhecimento, tem grande poder sobre os que não o tem. Pesquisem e organizem o pensamento dessa nova geração. O conflito de geração está justamente na ausência da honestidade na informação. Acordem Mestres!!

laura botelho

PACOTÃO de venda dos meus livros