18 de set. de 2013

O direito divino dos reis


Consistia em uma doutrina política e religiosa que afirmava que um monarca tinha autoridade suprema sobre o homem, derivando seu direito de governar diretamente a partir da "vontade de Deus" e só Deus poderia julgar um rei injusto. A doutrina implica que qualquer tentativa de depor o rei, ou restringir seus poderes, contrariava a vontade de Deus constituindo uma heresia. 

O direito divino dos reis foi revisto na Inglaterra durante a Revolução Gloriosa de 1688-1689. As revoluções americanas e francesas do final do século 18 enfraqueceram ainda mais o apelo dessa teoria, e "dizem" que no início do século 20 (??), havia sido praticamente abandonado em todo o mundo

A ideia do direito divino dos reis implicitamente afirmava que ninguém, além do rei, era digno de punir seu próprio sangue

Esta lei criou um problema para os professores, nos tempos antigos, porque o rei nem sempre tinha tempo para essa tarefa de criar um filho, deixando a cargo de educadores para esse fim. Mas qualquer tipo de sansão ao jovem príncipe seria impensável,  pois como “deuses” intocáveis – não poderiam ser punidos fisicamente. 

Bom, se o próprio pai (Rei) não tinha tempo para essas questões e os educadores não poderiam toca-lo caso se comporta-se de maneira errada durante as suas aulas, um bode expiatório da criança seria punido fisicamente na frente do príncipe em seu lugar.

Meninos páreas tinham a mesma idade do príncipe e cresciam juntos desde crianças criando um vinculo emocional, pois um príncipe não tinha “colegas” de escola – eram educados no ambiente do castelo. Esse menino/capacho era muitas vezes torturado em detrimento do príncipe que não podia sofrer qualquer tipo de sansão. Esses capachos tinham uma vida triste e dolorosa... muito parecida com a dos pobres brasileiros agora.

Algo me diz que que esse direito divino dos Reis esteja vigente até hoje...
Os “príncipes” fazem as merdas e os meninos/capachos (povo) pagam o pato...

laura botelho

Bom video que mostra aquilo que a gente não vê por aí...




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