Novas informações fornecidas por uma rede mundial de sensores permitiu aos cientistas refinar suas estimativas para o tamanho do objeto que entrou na atmosfera e se desintegrou nos céus de Chelyabinsk, na Rússia, em 07:20:26 PST, ou 10:20: 26 pm EST em 14 de fevereiro (03:20:26 UTC em 15 de fevereiro).
O tamanho estimado do objeto, antes de entrar na atmosfera da Terra, foi revisado de 15 metros a 17 metros, e a sua massa estimada aumentou de 7.000 a 10.000 toneladas. Além disso, a estimativa para a energia liberada durante o evento aumentou em 30 mil toneladas para cerca de 500 mil toneladas de energia liberada.
Essas novas estimativas foram geradas usando novos dados que haviam sido coletados por cinco estações de infra-adicionais localizados ao redor do mundo - a primeira gravação do evento sendo no Alasca, mais de 6.500 quilômetros de distância de Chelyabinsk indica que a entrada na atmosfera de desintegração no ar do meteoro levou 32,5 segundo.
Os cálculos foram feitos por Peter Brown da Universidade de Western Ontario, no Canadá.
"Esperamos que um evento dessa magnitude ocorra uma vez a cada 100 anos em média",
disse Paul Chodas do Office da NASA Programa Near-Earth Object no Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, Califórnia.
Não é novidade que meteoritos caem todos os anos na Terra, mas são muito pequenos e se desintegram na entrada da atmosfera. Mas um numero crescente desses eventos estão acontecendo com mais frequência que antes e pedras maiores!
É possível perceber isso seguindo os dados apresentados pelo site
Quedas de meteoros no nosso planeta nos anos de:
Em 2005 = 463
2006 = 517
2007 = 588
2008 = 726
2009 = 694
2010 = 951
2011 = 1628
2012 = 2220
e não resta duvidas que o numero para os anos seguintes serão assustadores...
Há um big cinturão de asteroides em nosso Sistema Solar localizado entre Marte e Júpiter denominado Kuiper (Kuiper Belt)
E Júpiter e Saturno com sua grandeza são escudos naturais para colisões de cometas nos planetas menores. Júpiter e Saturno têm protegido a vida na Terra durante centenas de milhões de anos, protegendo-nos de cometas errantes, mas parece que nesse momento eles não estão fazendo o serviço direito.
Mesmo fora dos períodos ativos de chuvas de cometas, desencadeada pela passagem próxima de uma estrela, a Nuvem de Oort também é uma importante fonte de ameaça de cometas em longo período.
A nuvem de Oort, segundo os cientistas, é uma região de poeira gelada e detritos que sobraram do nascimento do Sistema Solar. Começa a partir de um ponto de cerca de 93 bilhões de quilômetros do Sol e se estende por cerca de três anos-luz.
Cientistas acreditam que a Nuvem de Oort pode conter bilhões de cometas, a maioria deles pequenos e escondidos.
Cerca de 3.200 cometas de longo período da humanidade são conhecidos, um dos mais famosos sendo Hale-Bopp, que era visível até mesmo a olho nu, durante 1996 e 1997.
Mas o que está diferente agora? Por que essa “chuva” de meteoros de repente? O que está ocorrendo nesse momento para que eles venham em nossa direção?
Bom, eu não tenho todas as respostas para muitas dessas questões, mas tenho algumas “pistas” que andei pesquisando e fazem parte do meu livro – 2012- Profecia ou pura Ciência?
laura Botelho
Para aumentar o campo de informação, deixo esse vídeo para sua reflexão.