Em todo o
mundo, dos Estados Unidos à Alemanha ou Reino Unido, diversas pessoas decidem desaparecer sem deixar rastros,
abandonando suas casas, empregos e famílias para começar outra vida.
O Japão tem
uma das segundas taxas de prevalência de
suicídio mais altas entre pessoas de 22 a 44 anos. Por que isso?
O termo significa "evaporação", mas também se refere a pessoas que desaparecem propositalmente e escondem seu paradeiro, por anos ou às vezes até décadas.
Alguém atormentado pela vergonha de um emprego perdido, casamento fracassado ou dívidas crescentes, muitos cidadãos japoneses deixaram para trás suas identidades formais para buscar refúgio no mundo anônimo e fora da rede.
A “evaporação”
pelo menos poupa os entes queridos dos custos debilitantes do suicídio.
Além de assumir as dívidas de um suicida, os
parentes também podem ser atingidos por caras taxas de limpeza, como as cobradas
pela gerência de um prédio em que uma
pessoa se suicida ou pula.
Os plebeus no
Japão da era Edo (século 17 a meados do século 19) Havia uma classe que se
traduzia como "não gente".
Isso incluía
atores mambembes e prostitutas, manipuladores de macacos e pessoas que haviam
abandonado suas aldeias natais sem
permissão.
Um “Hinin” (não gente) não era contado nos
censos. Eles não tinham permissão legal para se casar ou ter filhos - e se
tivessem, esses filhos oficialmente
não existiam.
As agências de
inteligência ocidentais já praticavam esse processo de “evaporação” desde a
segunda guerra. Existem muitas empresas no Japão só para essa finalidade –
evaporar alguém.
Empresas como a TS
todos os dias recebem de cinco a dez consultas.
Uma equipe inteira trabalha no desaparecimento de um cliente, varrendo rapidamente um apartamento na calada da noite.
No TS, custa entre ¥ 50.000 ($ 450) e ¥ 300.000 ($ 2.600), dependendo da quantidade de
bens com que alguém quer fugir, a
que distância está indo e se a mudança precisa acontecer sob o manto da
escuridão.
Vítimas de violência doméstica representam
cerca de 20% da carga de trabalho do TS.
"Pessoas realmente duras mantêm a boca
fechada", diz Show Hatori, experiente yonigeya
e autor do livro The Yonigeya _ Se você quiser fugir, deixe comigo”
No Japão, o "yonigeya", ou "arranjadores noturnos",
ajudam os desesperados e sitiados a escapar de agiotas e mafiosos, dívidas,
fuga de cultos religiosos, perseguidores ou empregadores opressores.
Esses artistas de fuga - Yonigeya - são parte detetives, parte psiquiatras - ganham até $ A34.000 por trabalho, dependendo da distância, risco e complexidade. Levar filhos ou fugir dos cobradores de dívidas pode elevar os preços.
A maioria das pessoas simplesmente precisa de aconselhamento ou aconselhamento jurídico, mas a empresa afirma ajudar entre 100 e 150 pessoas a desaparecer anualmente.
O ideal é que
o cliente fique sozinho, leve apenas uma pequena bolsa e deixe para trás seus cartões de crédito, carteira de habilitação e
outros documentos de identificação.
A maioria dos yonigeya
tem acesso a uma rede de aluguéis, telefones celulares e veículos registrados com diferentes nomes.
“Quando
perguntamos para onde você quer ir, eles dizem 'Não sei, só quero mudar a mim
mesmo. Eu não pertenço aqui”. Estão procurando um novo lugar, um novo
mundo.
De acordo com um relatório oficial do governo japonês, de outubro de 2016, mais de 20% das empresas japonesas disseram que seus funcionários trabalhavam mais de 80 horas extras por mês.
Essas
condições perpetuaram o conhecido fenômeno de karoshi ou "morte por excesso de trabalho" (oficialmente, há cerca
de 200 casos de karoshi a cada ano,
mas um especialista estima que o número real pode ultrapassar 10.000.)
Nessa cultura onde
sair de uma empresa é considerado
vergonhoso - desaparecer é
uma alternativa atraente, diz Jake Adelstein, um jornalista veterano
que vive no Japão:
Melhor desaparecido do que morto “Diante da escolha de suicídio, trabalhar até
a morte ou simplesmente desaparecer e recomeçar a vida, desaparecer parece uma
opção melhor ", diz ele à TIME,". "
Dito isso...
vamos aos casos que a gente já conhece – A história “oficial” mentirosa, para
os livros da escola...
Elvis Presley tinha
o equivalente a US$ 5 milhões de dólares no ano em que “evaporou”. O valor, corrigido com a inflação, equivaleria a US$ 20 milhões atualmente.
Cadê todo seu dinheiro de anos de trabalho?
Se você pensar que o ex-presidente do Peru - Alejandro Toledo – recebeu cerca de 20 milhões de dólares para facilitar a aprovação da construção da rodovia Transoceânica, que liga o Norte do Brasil à Costa peruana pela Odebrecht ... é ridículo!
Elvis morreu com dinheiro de gorjeta!?
Lisa Presley - única filha de Elvis Presley - se relacionou com Michael Jackson em uma fase difícil de sua vida, justamente quando as acusações de pedofilia surgiram, em 1993.
Michael comprou
os direitos autorais das músicas de Elvis Presley... alguém pegou essa grana. Quem foi?
Um dia depois
da “evaporação” de Michael, Lisa Presley publicou uma carta aberta em que ela
revelou:
"Anos atrás eu e Michael estávamos tendo uma
conversa profunda sobre a vida em geral. Eu não lembro do que estávamos falando
exatamente, mas ele pode ter me perguntado sobre as circunstâncias da
morte do meu pai".
"Em um momento ele parou, me encarou
muito intensamente e me disse com uma certeza quase calma: "Penso
que vou acabar como seu pai, da maneira que ele se foi".
Michael
Jackson morreu aos 50 anos cheio de
dívidas, em 2009, mas lidera
o ranking de celebridades que mais faturaram após a “evaporação”. Esteve em
todas as listas da Forbes desde 2013 e acumulou um patrimônio calculado em US$
825 milhões após a venda parcial do catálogo dos Beatles, em 2016.
Você não vê
muita coincidência nisso tudo?
Motivos para “evaporarem”
tinham de sobra. Tanto Elvis quanto Michael eram pedófilos e tinham diversos problemas emocionais e físicos que se
agravavam com a idade. Já fizeram o que
tinham que fazer. Chegaram aonde podiam antes dos 50 anos.
O problema da
notoriedade – ser uma figura pública – é que as pessoas são personagens até seus
últimos dias. Nunca poderão ser quem realmente são. Andar nas ruas, beber num
boteco, andar na praia, e fazer compras em qualquer lugar e gastar aquilo que ganharam!
Pense bem... “evaporar’ seria a única solução... e foi o que eles fizeram.
Veja isso antes que tirem do ar.