19 de abr. de 2016

Em breve, off the grid...

O termo off grid leva a ideia de estar fora da rede, desconectado totalmente de uma rede elétrica disponibilizada pelo governo.

Levar uma vida “Off the grid” é a capacidade de operar de forma completamente independente de todos os tradicionais serviços públicos, serviços que muitos são extremamente dependentes.

Observe a Terra no canto esquerdo em
comparação ao tamanho da mancha
Viver “Off the grid” é construir uma moradia em um sistema autônomo, que não dependa de recursos municipais de abastecimento de água potável, rede de esgoto, gás natural, energia elétrica, internet ou serviços de utilidade semelhantes para manutenção de um estilo de vida básico.

A atriz Daryl Hannah que despontou no papel de robô fêmea no filme Blade Runner, criou uma vida “fora da rede” num mega terreno no Colorado, de acordo com esses princípios.

A questão é: o que Daryl Hannah sabe que muitos ainda não sabem, ou não querem nem saber?

Muitos desejam afastar qualquer tipo de pensamento que lhes cause pânico, pois não trabalham bem com isso. Muitos vão aguardar os eventos, e se “algo realmente acontecer”, pensarão nisso na hora...

Bom, eu já escrevi muito aqui sobre todos os eventos “possíveis” de uma calamidade de grandes proporções e dei também orientações de “como” se preparar para isso, desde o ano de 2010.

E se você não quer nem “ouvir falar” de grandes catástrofes, aconselho parar de ler esse texto bem agora.

Pesquisadores dizem que houve um número acima da média de  terremotos significativos em todo o sul da Ásia e no Pacífico desde o início deste ano, mas por quê?

Mancha solar AR2529
É uma gigante mancha no sol que pode ser vista mesmo sem auxílio de binóculos ou telescópios. Com ajuda de óculos de soldador, você consegue identificá-la facilmente.

Mancha solar visível

Em poucas horas essa mancha dobrou de tamanho e para surpresa dos olheiros de plantão, essa mancha agora é considerada uma das maiores de 2016 e está apontada em direção da Terra, segundo alertou Karzaman Ahmad, do Observatório Nacional de Langkawi, na Malásia na manhã de 13 de abril 2016.

No dia 10 de abril ela se mostrou ativa, liberando duas pequenas Ejeções de Massa Coronal (EMC), que vieram em nossa direção.

Observe que essa energia viaja e leva dias para nos impactar.
Relembrando: Japão foi atingido por um terremoto de magnitude 7,0 em 15 de abril de 2016, e no dia seguinte, em 16 de Abril, o Equador foi atingido por um terremoto de 7,8 graus de magnitude.

Segundo especialistas, a característica de novos ciclos solares são manchas em altas latitudes. O pico máximo de atividade solar acontece uma vez a cada 11 anos (em média), e ao que tudo indica, a grande mancha AR 2529 é uma característica tardia do último máximo solar, ocorrido entre 2013 e 2014

O primeiro a observar esse fenômeno foi Richard Carrington em 1861. Conforme o ciclo solar amadurece, as manchas tendem a surgir mais próximas do equador. Portanto, a AR 2529 pode ser o último suspiro do ciclo solar 24, e o início do ciclo solar 25.

Se recebermos uma carga eletromagnética da explosão da mancha AR 2529 e produzir um flare – uma Ejeção de Massa Coronal de grande magnitude direcionada para a Terra - poderão ocorrer apagões de rádio, interferências em satélites geoestacionários, sistemas de navegação GPS e, dependendo de sua intensidade, até mesmo interferências na rede elétrica – gerando sobrecarga nas linhas de energia causando apagões de grandes proporções, por dias.

Sem deixar de mencionar que essa carga elétrica aquece o centro do planeta, gerando maior liquefação do núcleo. Aqui eu explico melhor nesse link.

Por “coincidência”, nas últimas duas semanas, a placa tectônica do Pacífico está se movendo gerando confrontos na Ásia e América do Sul.

E por outra maior “coincidência” o Ministério da Defesa da Rússia fez circular um relatório liberado pelo Kremlin autorizando a redistribuição imediata das tropas do Distrito Militar do Leste em preparação a uma possível série de terremotos e tsunamis que podem atingir a Península de Kamchatka na próxima quinzena de abril.

Estados Unidos – Canadá - Alaska - noroeste do Oceano Pacífico - podem estar em perigo ainda maior do que a Rússia. A Indonésia tem mais terremotos totais do que o Japão "em virtude de seu tamanho maior", disse o USGS. 
 
Brasil - visto da ISS
Os sismólogos dizem que a região do Himalaia está atrasada para um tremor mais forte do que a do no ano passado, onde terremoto de 7,9 arrasou o Nepal.

O noroeste do Pacífico passou por 41 terremotos de subducção da zona nos últimos 10 mil anos. Dividindo dez mil por 41, você obtém 243, que é a quantidade média de tempo que decorre entre  terremotos de recorrência das placas em Cascadia.

Mais de 243 anos é um período de tempo perigoso, por ser muito longo o suficiente para que as pessoas esqueçam e reconstruam involuntariamente toda uma civilização em cima de algo cíclico que se agitará novamente levando todas as vidas existentes nesses locais.

Contando com o ultimo terremoto do ano de 1700, estamos agora sentados displicentemente em 315 anos dentro do ciclo de 243 anos... Como esses ocorridos estão baseados em médias estatísticas, deixando de lado as implicações universais que geram esses eventos, temos apenas que contar com informação e fazer o melhor possível para minimizar os danos humanos.

"As condições atuais podem desencadear pelo menos quatro terremotos superiores a 8,0 de magnitude. E se atrasar, a tensão acumulada durante os séculos provoca mega-terremotos mais catastróficos."
Roger Bilham, sismólogo da Universidade do Colorado


No meu livrinho de 2010, de título: “Durante 7 dias – eu demonstro de forma simples e lúdica as implicações que uma família parcialmente desavisada sobre esses eventos poderá passar, caso realmente venha acontecer essa catástrofe já anunciada.

Nos preparar para qualquer mudança no ambiente é a forma mais sadia de encarar desafios. Conhecimento é poder, poder de escolha para trilhar um caminho sem tropeços e surpresas. Poder de transcender a grade que nos mantêm presos por ciclos...

Essa mancha solar AR2529 está ativa e entrou em erupção dia 18 de abril 2016, às 00:39 UTC, produzindo uma explosão solar de classe M6.7, de acordo com o Observatório Solar Dynamics da NASA, que registrou um flash ultravioleta extremo.

Já sabe. Ela está a caminho, então fique atento.

Laura botelho








Vulcões ativos