13 de dez. de 2010

Natal de açúcar e terra


Acredito que esse texto seja meu ultimo nesse ano de 2010. Vou parar para balanço. Tenho que rever muita coisa material e espiritual. Fazer uma faxina de gavetas, armários e espaços onde entulhos de pensamentos e matéria se acumulam. Preciso observar mais...

Vou dar o que não preciso ou o que me prende a padrões ritualísticos. Faço isso nos fins de ano (sem ritual!). 


Quando digo não preciso, digo com serenidade e total desapego. Se der algo para alguém sentindo um pequeno remorso ou “pena” de dar... não dê, por favor. Você ainda não está pronto para esse momento.

Nossa energia esta impregnada nos objetos. Lembre-se sempre disso. Se você o fizer com energia de amor, isso sim é uma contribuição. Roupas e sapatos que acumulam nos armários nos prendem a eles. Sabemos que não temos tempo suficiente para usá-los como gostaríamos ou época/estação ou local para isso, mas o mantemos ali, presos a nós.

Peças, objetos que só ocupam espaços com o único objetivo de nos remeter a imagens e lembranças do passado nos amarram sem que tenhamos essa consciência. Temos que pensar no AGORA.

Temos que nos preparar para ficar sem nada... munidos apenas de nosso conhecimento.

Temos que esvaziar a alma do peso da matéria
Ela tem que ficar leve para seguirmos em frente.

Adoro escrever, mas me toma muito tempo. Não é fácil. Necessita de muita pesquisa, foco no que estou pensando. Reli muita coisa que postei aqui e acredito que há bastante material para dar continuação a sua pesquisa pessoal. Assim como há outros BLOGs com a mesma finalidade.

Esse momento de fim de ano (em nosso pseudo calendário) será crucial para mudança de paradigmas. Nesse instante observamos uma linha tênue, sensível, que apresenta nitidamente que o que vimos, ouvimos, sentimos e estudamos, e começa a ganhar forma (informação).

Nesse grande navio em que nos encontramos, acredito que muitos apenas apreciaram a viagem, mas não vêem a hora da chegada. Foram simples passageiros conformados com a paisagem, nada mais. 


Outros reclamaram o tempo todo do trajeto e do desconforto, do péssimo serviço apresentado. E um grupo seleto conseguiu extrair conhecimento de cada instante dentro do ambiente que o abrigava.

Um mesmo navio e mesmo destino para todos.
Várias mentes, várias maneiras de se ver a mesma coisa

O navio ainda não chegou a seu destino, está quase lá, mas é possível enxergar nos olhos de cada um o que vão levar dessa passagem. Muitos fizeram muitas compras, muitas aquisições materiais. Acredito até que a viagem tenha tido apenas essa finalidade, nada mais. Outros preferiram usufruir dos prazeres oferecidos sem se preocupar com o que estavam sentindo, ouvindo e pensando naquele momento em relação às diversas emoções sugeridas, apenas uma forma de passar o tempo se distraindo.

Um grupo muito pequeno registrou tudo, cada imagem, cada sensação, cada emoção envolvida e as comparou com viagens anteriores, relacionamentos anteriores, aquisições anteriores, com objetivo de fazer com que a próxima viagem (tenha certeza que fará) seja ainda mais enriquecedora do que as últimas.

Experiências essas que poderão certamente definir de que maneira queremos “fazer a passagem”. Que tipo de transporte poderá agregar mais conhecimento. Com que energias (seres) poderemos desfrutar esses momentos (se positivos ou negativos). E que estratégias mentais poderemos levar na bagagem para resolver os desafios que possam surgir no trajeto...

As mudanças físicas no planeta já estão ocorrendo. Nem sua TV poderá mais oculta-la. Seu canal favorito será interrompido a qualquer momento para alertá-lo que você deverá tomar uma atitude futuramente.

E o que está por vir?
Esse tipo de pergunta cabe aquele que está ausente, imerso em um mundinho caótico, doente e ritmado, padronizado, hipnotizado, escravizado e politicamente correto que não vê um palmo diante do seu nariz.

Meu amigo... nada irá acontecer... já está acontecendo... 

Muitas instituições sérias apóiam uma campanha de desinformação sobre a ciência da mudança climática. Não os condeno. Mas também não concordo com a técnica adotada, pois tempo, tivemos de sobra, para nos organizar, mas a ganância e o egoísmo, a falta de informação, nos levou a esse momento difícil e muito pouco poderemos fazer.

Muitos estão deixando esse navio sem saber o que realmente está acontecendo... gostaria de acreditar que eles não serão vítimas das forças negativas. Temos que trabalhar muito para que isso não aconteça.

Alguns antes de partir conseguiram entender o que se passava, por isso até certo ponto, suas vidas foram abreviadas. O que não invalida a informação. Todo conhecimento que você obtém estará com você para sempre. Não será perdida.

Jesus tem um amor muito especial por ti, mas por mim... o silêncio e o vazio são demasiados grandes, olho e não vejo, escuto e não ouço, a língua se move, mas não fala”.
Madre Tereza de Calcutá

Essa é uma das muitas frases escritas pela beata que resume ao longo da vida suas suspeitas. Nos últimos 50 anos de sua vida, Madre Tereza nega a existência de Deus tal qual nos foi ensinado. Sua percepção que algo estava muito errado se deu em 1948, logo que começou a trabalhar com os mais pobres.

Senhor meus Deus, quem sou eu e porque me abandonas” (...)
“Eu chamo, peço, quero, mas ninguém responde,
nada em que possa segurar-me, não, nada. Sozinha”
Madre Tereza de Calcutá

O Vaticano deliberadamente desrespeitou as leis anti-lavagem com o objetivo de ocultar a propriedade do capital, pertencente à máfia. Documentos legais indicam que o clero agiu como frente de vários empresários corruptos ligados à máfia. As acusações são recentes, faz parte de uma série de ações legais contra o Vaticano, essa é relativa à lavagem de dinheiro da máfia.

O crescente escândalo de corrupção do Banco do Vaticano tem dado uma nova esperança aos sobreviventes do Holocausto de recuperar o dinheiro roubado armazenado pelos nazistas. A maior parte do dinheiro apreendido no caso atual foi dirigido a um ramo de Frankfurt do JP Morgan, com o restante indo para um banco italiano. 

Tanta gente morreu em nome de um Deus, de uma fé sem sentido... Tanta gente abriu mão de sua própria felicidade em nome de um personagem que nunca existiu. Lutaram por ele. Mataram por ele. Roubaram em seu nome...

Por que dar a “eles” suas expectativas, suas esperanças, seus desejos, sua vida? Por quê? Acorde imediatamente!!!  Você ainda pode recuperar sua energia, sua mente, seu organismo, sua espiritualidade, sua divindade.

Temer o que?

O medo é a prática usada por milênios para que esse dia nunca chegasse. “Eles” fizeram de tudo para que nós seguíssemos um padrão, um ritual, uma obediência. “Eles” nos tinham nas mãos, pois sem informação temíamos o que não conhecíamos, mas agora isso mudou! Nós sabemos quem eles são e quais os seus planosAGORA somos livres – absolutamente LIVRES!!!


Nesse momento precisamos transmitir essa informação da melhor maneira possível, pois temos que despertar os outros.
Você agora é mais informado que antes e conquistou sua liberdade defendendo suas idéias, aquilo que estava em seu íntimo, pois sempre achou que não era certo, ou que pelo menos destoava, era incoerente.

Dezembro nos remete a rituais. Os fazemos sem ao menos perceber por que. É um programa que está além de nossa consciência. Uma hipnose coletiva. É uma onda muito sensível e “eles” sabem disso e a usam justamente por isso. Estamos à flor da pele. Coração à mil. Muitas expectativas.

É um momento que devemos reunir pessoas que amamos e afins, não por uma convenção, ritual bobo de fim de ano, mas por uma sensação deliciosa de estar conectado a eles. De nos sentir uno.

Busque em seu coração essas pessoas. Não é necessário encontrá-las pessoalmente, apenas pense nelas. Pense que você se conectará a qualquer um que seja foco de sua atenção. Não importa onde a pessoa está e como ela está, apenas pense...

Ele irá sentir você, sua energia por perto.

Em qualquer parte do Globo terrestre mentes estão conectadas em uma rede jamais vista na história da humanidade. Somos muitos agora e estamos aumentando nosso poder a cada dia.

Em qualquer lugar do mundo, sua população, sua cultura, estará fazendo o que sempre fez nesse fim de ano - lutando para existir. Nem todos sabem por que existir ou por quanto tempo precisam existir, apenas fazem o que lhes foi ensinado a fazer - existir.

Marie Pierre, de 22 anos, é uma típica Haitiana e ajuda a sustentar o marido e os dois filhos fazendo todos os dias o tê. Na língua creoule, o Tê é um biscoito típico, vendido por 4 gourdes haitianos (US$ 0,02). Uma ração que sustenta 80% da população miserável que muitas vezes não têm o que comer.

Marie acorda às 4 horas da manhã e segue para um terreiro de cimento em frente a um prédio onde funcionava uma prisão para prepara os biscoitos. Fezes e lixo se misturam com os restos de cerimônias do vodu haitiano, religião de origem africana muito seguida no Haiti.

Esse biscoito é feito de água, sal, um pouco de manteiga e terra. Não é força de expressão, é terra mesmo. A terra para o vem de Hinche, região próxima à capital haitiana.

Depois de peneirada, cai em baldes de água para amolecer. Com sal e uma pitada de manteiga, a mistura se transforma em uma massa marrom brilhante, cuja consistência é a mesma de argila para modelar vasos ornamentais, e no mesmo processo, são deixados ao sol até secarem para serem comestíveis.


Penso que os Haitianos descobriram que ninguém morre de fome se não quiser. Na verdade nenhum de nós sabe o que é fome, pois estão comendo o tempo todo e freneticamente.

Peço que você reflita sobre tudo isso que estudamos até esse momento:
·         doença/saúde
·         esquerdo/direito
·         verdadeiro/falso
·         bom/mal
·         belo/feio
·         bem/mau
·         rico/pobre
·         velhice/juventude
·         certo/errado
·         céu e inferno
·         deus/diabo
·         masculino/feminino
·         perto/longe
·         amor/ódio

Reveja seus conceitos, suas metas e suas convicções a cada dia. Escolher um lado seria polaridade, você já sabe. Conheça os lados, mas mantenha-se no meio, sempre que puder. Aprenda com seus erros. Procure sempre novas maneiras, novas ferramentas para lidar com as velhas situações.

Aprenda, aprenda, aprenda... é tudo que lhe desejo por agora.

bjo grande a todos
Boas festas. Estarei pensando em vocês
laura botelho

 


parte 2

parte 3
 




Vulcões ativos