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informação não é um acidente,
mas um método de
aumentar a sobrevivência da biosfera
Como venho falando ao longo dos meus textos, somos máquinas
de processar informação. Nesse mundo dualista e
tridimensional, nos forçaram a
ver o mundo através de apenas 5 sentidos. Somos fruto de um projeto genético
muito bem planejado, mas que ao longo de milhares de anos temos sido ceifados e desviados dessas funções naturais próprias de seres especiais e energéticos que somos.
Tudo a nossa volta é composto de partículas vibratórias e giratórias – Vórtices de energia. Um campo quântico complexo, turbulento
eletromagnético de informação. Por isso urge entendermos como funciona essa
complexa máquina cerebral que
traduz toda essa freqüência, para
nos tornarmos donos de nosso destino. Saber como usá-la nesse momento fará a diferença
para entender a linha tênue entre cada dimensão que devemos alcançar em breve.
Assim que nos vemos diante de algo impactante,
nossa mente processa essa informação e damos a ela um “valor” um “sentimento” àquilo que
estamos sentindo. Entender como funcionam nossas emoções, esse conjunto de
hormônios e estímulos, poderá levar-nos a um nível de equilíbrio vibratório sobre os
estressantes desafios – isso serve para qualquer nível de desafio.
Nós estamos mudando, mas não apenas uma
mudança física/biológica,
mas de consciência/espiritual.
Cientistas estudando ossos encontradas na caverna de
Blombos na África do Sul, datadas de 70.000 aC, encontraram um link que pode nos revelar muito do
que os nossos cientistas estão descobrindo hoje em relação as mudanças do DNA humano e suas conseqüências.
Eles observaram que as inúmeras mudanças corporais da história da
humanidade emergiram sempre que
havia uma mudança significativa de consciência.
Ou seja, um novo conhecimento/pensamento,
implica em mudança de comportamento. Mudando um comportamento, o ser muda seu corpo
(INCONSCIENTEMENTE) para adaptar-se a um novo esforço físico. Hoje sabemos que o ambiente nos afeta mudando radicalmente nossa estrutura
fisiológica e isso está
sendo observado em nosso DNA agora.
As mudanças no ambiente mudam nossa resistência imunológica, nossa resistência física a determinadas complexidades de exigência ambiental como barulhos,
cheiros, gostos, visões e sensações. Presenciamos ao longo
do tempo como nossos corpos mudaram a partir dessa era “moderna”. A facilidade de
adquirir alimentos X o investimento físico para te-lo.
Ficamos OBESOS, lerdos e lesados!
Se o ambiente esfria de repente ou esquenta demasiadamente,
logo aprendemos com exaustivas tentativas
empíricas que temos que tomar ações
diferentes e acertadas para nos manter vivos em longo prazo.
Essa mudança estratégica de comportamento é levada
a orientar nossos pensamentos, nossas ações em relação
ao meio. O organismo aprende a ficar resistente a doenças sazonais, a tipos de agressões
sensoriais como a exposição ao sol.
Nosso corpo se prepara para isso criando grossas
camadas de pele para resistir a altas temperaturas
solares e agressões do meio
ambiente. Mas se evitarmos essa
exposição solar... Sofreremos
mais quando estivermos expostos a ele. Somos mais vulneráveis hoje a essas
mudanças do ambiente que nossos antepassados. Tanto PSICOLOGICAMENTE quanto FISICAMENTE.
Vários registros fósseis mostraram saltos evolutivos há cada 26 milhões de anos. As espécies da Terra de repente evoluíram,
ou passaram por uma metamorfose após uma influencia externa
energética que atuou de forma
regular e cíclica. Essa visão científica endossa os relatos deixados pelos
povos antigos como os Maia, tornando-os um argumento forte para respaldar
nossos estudos.
Nosso DNA
é como um hardware programável.
Portanto, você muda a onda de energia (seu pensamento) e seu DNA será
codificado em uma forma completamente diferente. Não há nada de “esotérico”
nisso. Pura ciência.
As mutações ocorrerão tão rapidamente
e tão dramaticamente que não haverá “fósseis” desta transição.
Novas formas e habilidades
extrasensorias serão desenvolvidas
como conseqüências dessa aprendizagem. Os textos antigos nos relatam inúmeras vezes
e insistentemente que desenvolveremos novas maneiras
de ver, de sentir a nossa realidade – longe do alcance da informação
da MATRIX.
Fomos programados desde a concepção a receber informações/vibrações de como veríamos e
interagiríamos nesse novo mundo tridimenscional. Foi nos ensinado a ver, ouvir
e sentir um mundo limitado em
formas e padrões exatos, lineares e perfeitos. Vc se pergunta... mas como “ELES” puderam e podem fazer isso? Nos moldar a ver coisas, ter
sensações e comportamentos sem nossa autorização?
Ahraa!! Não lhe dando informação de como sua mente funciona!
Basta não mostrar como se faz o truque, mas apenas a mágica! E é sobre isso que vamos
estudar no capítulo de hoje – as várias formas de ver o mundo, o ambiente que
nos cerca.
Para isso tomei vários trechos de um Best Seller
que todos devem ler. “A cientista que curou seu próprio cérebro” é o livro da Dra Jill Bolte Taylor que nos relata com riqueza
de detalhes as inúmeras percepções sensoriais, que até então ela desconhecia, no decorrer de um derrame quando tinha trinta e poucos anos de idade. O
livro, assim como o vídeo de sua palestra no TED, são fantásticos e melhor = científicos.
Sua narrativa atinge as mentes
cartesianas e irredutíveis a certos conceitos e fenômenos
ditos “metafísicos”, difíceis de serem explicados a essas mentes reducionistas.
Reli o livro ontem que havia lido há muitos anos
atrás por indicação de uma grande amiga – Dulce
Gabiate, minha parceira de palestra – que me abriu os olhos para algo que
eu tinha dificuldades para explicar a todos vcs. Acho que encontrei um meio
através desse livro da Neurocientista. Então vamos ao trabalho!
Temos 2 mentes distintas.
Cientistas arriscam afirmar que são 2 entidades distintas num
mesmo organismo. São eles: nosso hemisfério DIREITO e nosso hemisfério ESQUERDO
do cérebro – uma CPU que abriga todo tipo de informação há milhares e milhares
de anos luz...
Para entendermos como os negativos nos aprisionam em nossas próprias mentes temos que
entender como eles fazem isso. Para tal temos que conhecer essas duas entidades
que trabalham em conjunto, mas que desconhecemos
totalmente.
Destaquei algumas frases do livro da Dra. Jill, que
acredito serem importantes, para entendermos a chamada da nova era para o “despertar” do hemisfério DIREITO
de nosso cérebro. Sua experiência durante o derrame é justamente essa – a percepção da ausência funcional do hemisfério ESQUERDO de seu cérebro nas atividades de interpretação do mundo em
que pensamos que vivemos...
“Passei a existir em um mundo entre mundos”
“Você pode estar se perguntando como ainda me
lembro de tudo que aconteceu (quando estava tendo o derrame). Quero apontar
que, embora tenha estado mentalmente incapacitada, não perdi a consciência. Nossa consciência é
criada por numerosos programas que rodam ao mesmo tempo. Cada programa dá uma nova dimensão à capacidade
de perceber coisas no mundo tridimensional.”
“Era claro para mim que aquele corpo
funcionava como um portal pelo qual a energia de quem eu era podia ser direcionada como um farol
para um espaço externo tridimensional” -
“Perguntei-me como podia ter passado tantos anos
naquele corpo, naquela forma de vida, e nunca ter realmente entendido que estava
ali apenas como uma visita”
“Aprendi que podia usar o lado esquerdo da mente, por meio da linguagem, para falar
diretamente com meu cérebro e lhe dizer
o que eu queria e o que não queria.”
“Prestar atenção a como as emoções eram sentidas em
meu corpo foi o que deu formato à minha recuperação. Passei oito anos vendo minha
mente analisar tudo que acontecia no meu cérebro”
“Nada externo a mim
tinha o poder de tirar a paz da minha mente e do meu coração. Isso era algo que cabia inteiramente a mim. Posso
não ter o controle total do que acontece em minha vida, mas certamente estou no comando de como escolho perceber
minha experiência de vida. Que maravilhoso presente havia sido esse derrame por me permitir escolher quem e como eu queria ser no mundo”
“Além disso, a mente humana é um instrumento altamente sofisticado de busca. Somos
projetados para focar o que quer que estejamos
procurando.
Se busco vermelho no mundo, vou encontrá-lo em todos os lugares. Talvez só um
pouco no início, mas, quanto mais tempo passar focada em encontrar o vermelho,
mais verei o vermelho em todos os lugares”
“Sem estrutura, censura ou disciplina, nossos
pensamentos rodam no automático”
“Por não termos aprendido como
administrar com mais cuidado o que acontece no interior da cabeça, continuamos vulneráveis não só ao que outras pessoas pensam sobre nós, mas também à manipulação
publicitária e/ou política”
“Durante o processo de recuperação, descobri que a
porção de meu caráter que era teimosa,
arrogante, sarcástica e/ou invejosa residia no ego central daquele lado
esquerdo danificado do cérebro. Essa porção de minha mente-ego tinha a
capacidade de me fazer lidar mal com a perda, guardar ressentimentos, contar mentiras e até buscar vingança”
“Defino responsabilidade (resposta-habilidade) como
a capacidade de escolher como vamos responder ao estímulo que chega pelo sistema sensorial em dado momento no
tempo”
“Embora existam certos programas do sistema límbico
(emocional) que podem ser acionados de maneira automática, são necessários menos que 90 segundos para um desses programas ser acionado, percorrer
nosso corpo, e depois ser completamente banido da corrente sanguínea. Minha resposta de raiva, por exemplo, é uma resposta programada que pode ser disparada automaticamente. Uma vez desencadeada, a química liberada por meu cérebro percorre
meu corpo e tenho a experiência fisiológica.
90 segundos depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. Momento a momento, faço a escolha de me ligar ao neurocircuito ou recuar para o momento presente, permitindo que aquela reação desapareça de minha fisiologia”
90 segundos depois do disparo inicial, o componente químico da raiva dissipou-se completamente do meu sangue e minha resposta automática está encerrada. Se, porém, me mantenho zangada depois desses 90 segundos, é porque escolhi manter o circuito rodando. Momento a momento, faço a escolha de me ligar ao neurocircuito ou recuar para o momento presente, permitindo que aquela reação desapareça de minha fisiologia”
“Prestando atenção às escolhas que meu circuito
automático está fazendo, apodero-me da minha força e faço escolhas de maneira consciente. É libertador saber que tenho a habilidade de
escolher uma mente pacífica e amorosa (a do lado direito), sejam quais forem minhas circunstâncias físicas ou
mentais, decidindo dar um passo à direita e trazer meus pensamentos de volta ao
momento presente.”
“Dependendo do
que estou atraindo, assumo a responsabilidade por como as coisas ocorrem
e faço ajustes conscientes ao longo do caminho. Isso não significa que estou
completamente no controle de tudo que acontece comigo.
Porém, estou no controle de como escolho pensar e sentir a respeito dessas coisas. Acredito piamente que prestar atenção à conversa mental é de vital importância para a saúde da mente”
Porém, estou no controle de como escolho pensar e sentir a respeito dessas coisas. Acredito piamente que prestar atenção à conversa mental é de vital importância para a saúde da mente”
“Assim, se você tem dificuldade
para acessar a consciência do circuito do lado direito de sua mente, deve ser porque fez um trabalho estupendo
aprendendo exatamente o que lhe ensinaram enquanto
você crescia”
“O lado direito percebe que a essência do meu ser
tem vida eterna”
“Havia certas emoções, como raiva, frustração ou medo, que causavam desconforto quando fluíam por meu corpo.
Por isso eu dizia ao meu cérebro que não
gostava daquele sentimento e não queria percorrer aquelas voltas neuronais”
“De maneira convincente, aquilo era como a boa e
velha estrada de volta para casa, e eu gostava do que sentia” – Jill Taylor
Na imagem a baixo relacionei
as características dessas duas entidades distintas de nosso cérebro.
Click na imagem para aumenta-la |
A mensagem aqui é:
Precisamos dessas duas
ferramentas que a natureza nos deu, mas ELES
nos fazem - diariamente – FOCAR/TRABALHAR
- com um só lado do cérebro. O uso inapropriado de qualquer um desses hemisférios, nos torna prisioneiros da
situação e categoricamente IDIOTAS.
Precisamos que os dois lados trabalhem em harmonia. Um necessita do outro,
assim como necessitamos do próximo. Juntos, trabalhamos mais e melhor atingindo
com bons resultados nossos objetivos.
Preste atenção na
maneira como vc está usando sua mente. Preste atenção a cada pensamento seu HOJE. Você tem uma ferramenta que está
altamente programada para fazer coisas fantásticas... Então aprenda a usá-la,
pois do contrário... Alguém fará isso por você!
Laura botelho