Primeira edição 2006
Le rapport de la CIA: Comment
sera le monde en 2020 ? - Alexandre
Adler
O Relatório da CIA - Como Será o Mundo em 2020"
Uma equipe de 25 especialistas trabalhou neste relatório por dois anos.
Um trabalho profundo e embasado em um aparato estatístico abrangente,
produzindo um relatório completo com prognósticos e especulações.
Disso, chegaram a uma síntese de um cenário possível para os
habitantes da Terra em todos os campos - política, economia, meio ambiente, saúde,
terrorismo...
Este relatório tem informações sintetizadas com objetivo de torná-las
acessíveis ao maior número de pessoas. Em sua longa apresentação, Alexandre
Adler, especialista em política internacional, conta com ironia e distância
necessária novos cenários que os especialistas da CIA não tinham
necessariamente pensado ...
O texto tem conteúdo distópico
para quem o leu pela primeira vez em 2006 quando foi publicado, mas 14 anos
depois, vemos que as coisas tinham sido “desenhadas” para que a gente se
prepara-se para elas...
Nada que já não tivéssemos pensado. Superpotências se defrontarão não
com a guerra convencional, mas sim em batalhas ferrenhas por tecnologia,
mercado, armas de destruição em massa, corrida espacial e biotecnologia...
Economia, demanda energética, criminalidade, combustíveis, meio
ambiente, mudança climática e
terrorismo são abordados de forma inteligente, articulada e sutil.
Em 2012 – Esse livro foi revisto e publicado em Português com o
prefácio de Demétrio Magnoli, especialista em Geopolítica; com a introdução de
Heródoto Barbeiro, ancora da CBN e do Jornal da Cultura além do pósfacio de Alexandre Adler, jornalista francês da
atualidade.
Um grupo de 2.500 especialistas de mais de 35 países, unidos sob o
nome de NIC (Conselho Nacional de Inteligência), compilou este ano um relatório
intitulado "Tendências Globais 2035". Este relatório projeta os três
cenários possíveis para as principais mudanças e convulsões geopolíticas do
mundo por vir.
Resumo - “Nos próximos cinco anos, veremos um aumento nas tensões
entre e dentro dos estados.” Ao mesmo
tempo, o crescimento global desacelerará.
A ameaça terrorista aumentaria de
diferentes formas, às quais os estados cada vez mais divididos teriam
dificuldade em responder.
"O desafio central para governos e sociedades será reconciliar
talentos individuais, coletivos e nacionais para trazer segurança, prosperidade
e esperança".
Os estudos sobre as mudanças climáticas neste documento têm a
informação de alerta sobre os efeitos já consolidados: escassez de água e perda de produção
agrícola.
O possível surgimento de uma
pandemia global deixará muitos países em estado de alerta. O relatório
adverte que: se uma nova peste surgir,
tensões e conflitos internos e externos poderão ocorrer de maneira
descontrolada.
Estudos indicam que basta apenas uma
pequena mutação para que a gripe aviária seja disseminada nas
populações humanas como foi, por exemplo, a gripe espanhola, mas com consequências
muito mais devastadoras.
A CIA está desenvolvendo três cenários imaginários do estado do mundo
entre 2020 e 2035: "ilhas",
"órbitas" e "comunidades".
Cenário # 1: um mundo de ilhas
reclusas
O primeiro cenário imagina um mundo sofrendo os danos do crescimento
lento e da globalização enfraquecida, diante do qual os governos não fizeram
nada. Vinte anos após a crise financeira de 2008, economistas de todo o mundo
estão observando estados frágeis, retirados para si mesmos.
"A combinação
de todos esses eventos deu origem a um
mundo fragmentado e defensivo, onde estados preocupados buscam
metaforicamente e fisicamente construir
muros para se protegerem de problemas externos, formando assim" ilhas "em
um oceano de instabilidade", relaciona o relatório.
Na Ásia, a observação é a mesma, o boom nos países emergentes
recidivou: "Como não foram capazes de gerar demanda doméstica suficiente
para estimular sua economia quando o mercado mundial desacelerou, China e Índia permanecerão presos na
"armadilha da renda média" e experimentarão crescimento estagnado,
salários e condições de vida. As classes médias, que adquiriram esse status
antes da crise de 2008, estão feridas e fazem parte dessa população voltou a
níveis moderados de pobreza”
As consequências prejudiciais
da globalização, em particular o aumento das desigualdades e o aumento do populismo, levaram os
Estados a implementar medidas cada vez mais protecionistas, em vez de favorecer
o diálogo internacional.
Nesse cenário, o rápido aumento da inteligência artificial abalou as
sociedades mais profundamente do que os economistas esperavam. O desemprego continuou a aumentar.
O mais difícil de acreditar nesse relatório escrito em 2006 é que
objetivaram 2020 como o ano da “peste”. Veja o texto abaixo do livro.
Eles terminam esse pensamento na outra página que diz que morreriam 1/3 da humanidade - isso alcançaria a meta de suas agendas...