Quem controla o passado, controla o futuro;
quem controla o presente, controla o passado...
quem controla o passado,
controla o futuro.
Quem controla o presente agora?!
George Orwell (1984)
Bode
expiatório
O Antigo Testamento diz que um animal
tipo um bode, por exemplo, simbolicamente
arcaria com todos os pecados dos filhos de Israel, passando a ser sacrificado na
data do Yom Kippur para livrar
Jerusalém de suas iniquidades.
Os deuses necessitam sempre de sacrifícios
em troca de indulgencia e rituais semelhantes foram realizados em outras partes
do mundo antigo para transferir a culpa para outros.
Na Grécia antiga, bodes expiatórios humanos foram espancados e expulsos das
cidades para mitigar calamidades. No direito romano uma pessoa inocente
era autorizada a assumir a pena do outro, se assim o quisesse.
Já no
cristianismo essa noção de bode expiatório se resume na imagem fabricada
de um personagem de nome Jesus que foi sacrificado para expiar os pecados de toda humanidade...
Essa relação de perdão X sacrifício é uma prática
estabelecida paulatinamente há milênios. Essa ideia precisa ser reforçada dia
após dia, ano após ano para que a humanidade não esqueça de quem manda no
pedaço.
Modos de Punição que atravessaram os tempos:
Apenas comparativamente citarei alguns
poucos casos encontrados em textos antigos onde realça o castigo dos
deuses.
Blasfêmia, idolatria, quebra dos sábados,
feitiçaria, prostituição por uma virgem desposada, ou que tenha enganado o
marido no casamento como a sua castidade (21 Deut. xxii.), e um filho rebelde são, de acordo com as
leis do Pentateuco, punidos com a morte
por apedrejamento. Já os casamentos
bígamo com a mãe da mulher e da prostituição de filha de um sacerdote são
punidos por queimaduras.
Com referência a todos os outros crimes capitais, a lei ordena que o autor deva ter uma morte violenta, que
tradicionalmente era entendida como estrangulamento. Ocasionalmente, o
texto bíblico acrescenta a expressão "Seu
(sua) sangue estará sobre ele (eles)", que tradicionalmente era
entendida como morte por apedrejamento.
Como pode ver, essa coisa de matar de maneira cruel como
esquartejar, queimar, enforcar, apedrejar eram distração/sacrifícios que
deliciava deus/deuses. Essa distração/sacrifício
continua até esse momento que escrevo essas linhas.
Em 21 de março de 1960, um protesto pacífico contra a lei do apartheid resultou num massacre pela polícia Sul Africana
contra seu povo matando 67 manifestantes desarmados e ferindo mais de 180. A
maioria dos mortos e feridos eram mulheres e crianças. O
alvoroço entre os oprimidos foi imediato, e na semana seguinte houve manifestações,
passeatas, greves e tumultos em todo o país.
A coisa saiu do controle, pois “eles”
não esperavam que o gado fosse reagir com tanta força e disposição. Ficaram
realmente assustados com a revolta popular, tanto que em 30 de março de 1960, o governo declarou estado de emergência, e a detenção de mais de 18.000 pessoas. E
as campanhas para o fim do Apartheid, e pelos direitos democráticos para todos
os sul-africanos foram proibidos.
Passados mais de 50 anos desses
eventos é fácil perceber que nada mudou de lá pra cá. Foi um dos analistas mais
importantes da África do Sul, o falecido Frederik van
Zyl Slabbert, que observou: "a única coisa entre a 'velha' e a 'nova'
África do Sul têm em comum é a paixão
por inventar história”
A história do “Apartheid” não é
vista como um inquérito imparcial sobre o que realmente aconteceu, mas sim como
parte de uma estratégica mobilização
política para promover auto interesse coletivo para um alvo e desviar de
outros.
O mito da luta armada foi usado na África do Sul endoçado por um “prisioneiro”
ilustre que deu sua “liberdade” em troca da liberdade de seu povo. Lindo
isso... o povo adora uma história de sacrifícios, tá no seu DNA.
Um historiador britânico, o
professor Stephen Ellis, desenterrou novas provas
de que, durante seus primeiros anos como um ativista, o então advogado Nelson Mandela
detinha posição sênior do Partido Comunista Sul-Africano, ou SACP, mas... o ex-presidente
Sul-Africano, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993, negou de pés juntos ser
um membro do movimento que montou uma campanha armada de resistência
guerrilheira, juntamente com o ANC.
Em seu livro Prof Ellis fornece
detalhes sobre como a ala militar do ANC tinha aulas de fabricação de bombas do IRA, e treinamento de inteligência Alemã para
realizar interrogatórios brutais de suspeitos de "espionagem" em
campos de prisioneiros secretos.
Não há mais Apartheid?
A vida é pior na África do Sul agora, e isso é o resultado
de um governo socialista baseada na falsidade de seus governantes. Os pobres
são mais pobres, e a classe média está desaparecendo, porque tudo de valor (diamantes,
ouro) foi levado, sua economia está um caos.
Em 2006, apenas 5.000 dos mais de
35 milhões de sul-africanos negros ganhavam mais de $ 60.000. ¼ de toda a
população vivia em barracos sem água corrente ou eletricidade. A taxa de
infecção por HIV / AIDS / TB são as piores do mundo. A expectativa de vida caiu
13 anos. 40% das escolas não têm eletricidade. África do Sul
apresenta 114,8 assassinatos por 100.000 habitantes, a mais alta do mundo. A
taxa de homicídio – é cerca de 5 vezes superior ao do segundo colocado - o Brasil.
O Congresso
Nacional Africano (ANC) é uma República da África do Sul governada por partidos
políticos, apoiado por uma Aliança com o Congresso dos Sindicatos
Sul-Africano (COSATU) e do Partido
Comunista ul-Africano (SACP), desde o estabelecimento da democracia “não racial” em Abril de 1994.
Onde está a preocupação do ANC agora
para com o povo Africano? Obviamente tudo foi muito bem arquitetado como
uma artimanha que permitiu que os
banqueiros ganhassem controle sobre os recursos da África do Sul sem
que houvesse uma guerra civil para chamar atenção para o país, da mesma forma
que fizeram há 70 anos atrás na Rússia.
Os donos do planeta não queriam
uma África do Sul independente, dividido em estados separados, onde cada nação
(brancos, Zulus, os índios, etc) teria auto governança e Soberania, isso não dá
certo, dificulta o controle e manejo de influencia.
Que pacto foi esse entre Mandela e os brancos arianos?
De ser o bode expiatório para carregar “o sofrimento do
seu povo”? Uma estratégia da elite apoiada pela mídia para manter mais um mito
de sacrificio?
Marx, Lênin, Hitler, Mao, Mandela, “os Silvas” e agora
Obama – O que eles têm em comum? Todos
são fachadas do socialismo. Cada qual levando uma técnica de
manipulação diferente, cada qual adequando um discurso para cada cultura, “time”
e frequência certa de sua estrutura política vigente.
Mandela teve seu divórcio finalizado
em 1996 e sua esposa Winnie obteve um acordo de US $ 5 milhões !! Como alguém
que viveu 30 anos preso conseguiu juntar mais de 5 milhões de dólares!!!!!????
Nelson Mandela era um agente do MI6 do Reino Unido. Um
link de operações de espionagem autorizado a se basear na África do Sul - isso foi
o que revelou o livro polêmico, "MI6: Cinquenta Anos de
Operações Especiais”' pelo especialista em inteligência Stephen Dorril e o resto deixo pra você
descobrir.
Eles brincam com as mentes inseguras, com as mentes que
ignoram suas vidas e perdem com frequência o rumo delas. Como um cardume que
segue um líder que ao menor sinal de movimento carrega zilhões de um lado para
outro a seu bel prazer. Isso só ocorre por ausência de pesquisa,
de interesse pela pesquisa, o
que facilita em muito o trabalho desses grupos que arrastam zilhões de uma poderosa
classe trabalhadora a uma ditadura
sem que ao menos se deem conta de que caíram na rede há muito tempo. "Tá tudo bem, ainda há água por todos os lados" - pensam “os
peixes”.
"A liberdade é
escravidão", segundo Orwell, e ela só funciona quando não sabemos que
somos escravos. Foi o que fizeram aos africanos. Deram a massa inconsciente a
ilusão do sacrifício por uma "liberdade" pós Mandela, o grande e velho bode
expiatório.
laura botelho