Este ano será
lançado em 7 de julho de 2025 um filme “chinês” dirigido por
Linshan Zhao, que terá como foco a exposição dos crimes diabólicos da Unidade 731 do exército japonês na invasão na China,
com experimentos biológicos, durante a Segunda
Guerra Mundial.
A Unidade “731" quase não é mencionada nos livros didáticos japoneses, tão pouco nem em escolas ocidentais... Mas porque será?
Acredito que são poucos os ocidentais que sabem sobre esse holocausto Japonês durante a segunda guerra. Mas o ocidente não foi poupado do conhecimento da bomba atômica por algum motivo que hoje está mais claro para mim.O Japão invadiu a China entre 1931 e 1937, em duas guerras conhecidas como Primeira Guerra e Segunda Guerra Sino-Japonesa.
A guerra entre Japão e China começou em 7 de julho de 1937, quando os soldados do Japão atacaram as forças chinesas na Ponte Lugou,
nos arredores de Beijing. Esse conflito ficou marcado pela ação violenta dos
japoneses contra os chineses, mas não foi nem de perto o que os Japonês iriam
fazer ainda com o povo chinês.
Essa guerra entre Japão e China terminou em 1945,
após a rendição incondicional
do Japão na Segunda Guerra Mundial após as bombas caírem.
Em 1983,
o departamento de revisão de livros didáticos do Japão ordenou que
historiadores como Saburo Ienaga removessem as referências à "Unidade 731" e ao
"Massacre de Nanjing" de seu livro didático de autoria conjunta Nova
história japonesa.
Mas que diabos fizeram os Japoneses para que a
História fosse ocultada do resto da civilização?
Esquadrão 731
A Unidade 731 foi uma instalação construída entre 1934 e 1939, e adotou oficialmente o nome "Unidade 731" em 1941. Responsável por alguns dos crimes de guerra mais notórios realizados pelo Império do Japão ficava no distrito de Pingfang de Harbin, a maior cidade da Manchúria (hoje no nordeste da China).
Em 1945, a invasão soviética da Manchúria pôs fim ao controle japonês sobre a região, e a Manchúria foi então transferida para a República da China.
Shirō Ishii comandou o Esquadrão 731 - hoje batizado de "Mengele" japonês pela série de experimentos diabólicos que realizou - deixou os nazistas de boca aberta...
Alguns historiadores estimam que até 250 mil homens, mulheres e crianças — dos quais ao menos 600 todos os anos foram fornecidos pelos Kempeitai (braço policial militar do Exército Imperial Japonês comparado a Gestapo alemã) — foram submetidos a experimentos realizados pela Unidade apenas no prédio de Pingfang, que não inclui vítimas de outros locais de experiências médicas, como a Unidade 100.
Os participantes da Unidade 731 atestaram que a maioria das vítimas que foram usadas como cobaias eram chinesas - quase 70% dos mortos - enquanto uma pequena porcentagem era de prisioneiros de guerra soviéticos, mongóis, coreanos e aliados.
Os relatos das vítimas foram, em grande parte, ignorados ou desacreditados no Ocidente como propaganda comunista.
Shirō
Ishii – o Mengele japonês -
Após concluir seu doutorado, em 1927 viajou pela Europa e pelos Estados Unidos como adido militar, buscando obter o máximo de conhecimento possível sobre o uso de armas químicas e bacteriológicas durante a Primeira Guerra Mundial.
Ao retornar ao Japão, Ishii se dedicou a promover a necessidade de pesquisa e fabricação de armas biológicas entre seus superiores, pois acreditava que as guerras modernas só poderiam ser vencidas através de armas de destruição em massa.
Após a invasão japonesa da Manchúria em 18 de setembro de 1931,o Dr Ishii foi designado para ser responsável pela chamada "Unidade Antiepidêmica de Abastecimento de Água 731 ", que na verdade era uma equipe encarregada de pesquisar a viabilidade da guerra biológica.
Durante anos, Ishii e sua equipe trabalharam em experimentos que combinavam micróbios causadores de algumas das doenças mais terríveis que já assolaram a humanidade: peste bubônica, cólera, febre tifoide, tuberculose, sífilis, gonorreia, disenteria e varíola em crianças, bebes, mulheres chineses e prisioneiros de guerra.
Nominados de maruta (troncos) as vítimas foram enganadas a acreditar que estavam sendo vacinadas contra alguma doença, mas que na verdade, estavam sendo injetadas com patógenos mortais...
Já ouviu isso antes?
Não
satisfeito com esse experimento “frágil” - o Mengele japonês decidiu explorar os limites da
resistência humana submetendo suas cobaias à amputação de
braços e pernas sem anestesia.
Ele
também se dedicou a congelar e descongelar membros de pessoas vivas e depois
removê-los.
Não satisfeito, submeteu suas cobaias a doses letais de raios X, além de queimar os seres humanos com lança-chamas. Também expos suas cobaias a gases, desidrataram-nos até a morte. Injetaram sangue animal em seus corpos, entre outras maneiras de isso piorar... não cabe mencionar aqui.
Não obstante, também fez experimentos em animais, especialmente gatos. Deixou cem ratos sem comida por dias e depois os soltou em uma sala onde havia trancado um gato sadio.
A
conclusão desse experimento foi demonstrar que um animal "inferior" é
capaz de derrotar um superior quando "trabalha"
em equipe.
Já viu que ZUMBI vão trabalhar em equipe..
Quando a
Segunda Guerra Mundial começou, muitos soldados americanos, britânicos e
australianos foram vítimas
dos métodos empregados pela Unidade 731. Vários médicos japoneses que fizeram
parte da Unidade 731 foram capturados.
Só aí que
os americanos descobriram que o programa
de armas biológicas japonês era muito mais avançado do que eles suspeitavam.
Mas as atrocidades e crimes cometidos nos campos da Unidade 731 não foram punidos da mesma forma que aqueles cometidos pelos nazistas.
O general Douglas MacArthur acreditava que os Estados Unidos poderiam tirar proveito das descobertas de Ishii.
Após a
rendição do Japão em 1945, as autoridades americanas, que elogiaram e recompensaram o trabalho de Ishii,
demoliram o campo de extermínio
e procuraram apagar qualquer vestígio das atrocidades cometidas dentro de seus
muros.
O governo
americano ofereceu imunidade ao criminoso e sua equipe de pesquisa, desde que revelassem os detalhes de seus experimentos.
Dessa
forma, o dr.Ishii, que morreu
em 1960 de câncer na garganta aos 67 anos, nunca pagou pelo seus crimes, tal qual seus colegas nazistas. Todos foram
protegidos e bem resguardados pela mídia mundial.
Tóquio alegou
que não havia provas suficientes para acusá-lo, e o público mundial nunca soube
dos eventos cometidos nos campos até
a década de 1980, quando "alguém" jogou a merda no ventilador e fez um
documentário explicativo com o pouco que se sabia, já que as provas foram
apagadas.
Esse documentário de 1988 com título - Men Behind the Sun (chinês :黑太陽731 , literalmente Black Sun: 731 = Sol Negro) foi dirigido por TF Mou e escrito por Mei Liu, Wen Yuan Mou e Dun Jing Teng.
O filme é uma representação gráfica das barbaridades de guerra cometidas pelo Exército Imperial Japonês na Unidade 731. o filme foi tirado das prateleiras e nunca mais exposto por aí.
Em 6 de maio de 1947, Douglas MacArthur, à época Comandante Supremo das Forças Aliadas, escreveu a Washington, DC, que dados adicionais, como algumas declarações de Ishii fossem mantidas nos canais de inteligência e não empregada como "provas de crimes de guerra".
A estratégia foi a mesma usada pelo governo americano para que armas biológicas pudessem ser cooptadas no programa de guerra biológica dos Estados Unidos, como aconteceu com pesquisadores nazistas na Operação Paperclip com os nazistas.
Esse é um resumo do que nos aguarda...
Mais informação darei na minha próxima palestra fechada a partir do dia 27 de março. Eu aviso quando estiver pronto.
Laura botelho