Hoje
de manhã recebi um e-mail de uma amiga que recebeu um relato via internet (de alguém
de sua confiança) que replicava um texto de uma brasileira que trabalha em Israel na área médica do exército – na Traumatologia.
Essa
brasileira foi ajudar aos feridos no atrito entre o exercito de Israel com os
ativistas no dia de 31 de maio de 2010 nas
águas internacionais.
Segundo
fontes “oficiosas” – a frota de seis embarcações da organização pro-direitos
humanos Free Gaza transportava 750 pessoas e dez mil toneladas de ajuda
humanitária para a Faixa de Gaza, quando foi interceptada pela Marinha de
Israel.
O
movimento Free Gaza visa a quebra do bloqueio à Faixa de Gaza, imposto por
Israel e pelo Egito a partir de 2007, e que desde 2008 realiza incursões a Gaza
para chamar a atenção da comunidade
internacional para o bloqueio.
Dado
que não reconhecem a legalidade do bloqueio, a organização não pede permissão a
Israel para entrar no território palestino, o fazendo na força bruta.
Também
desta vez ignorou os avisos de Israel
de que não permitiria o desembarque da flotilha. Vários barcos israelenses
cercaram a frota. Soldados desceram de helicópteros por meio de rapel, até um
dos navios - o Mavi Marmara, de bandeira turca.
Houve
confronto, ao menos 9 ativistas morreram (19 de acordo com algumas outras
fontes, mas os corpos ainda não apareceram) e outras 60 pessoas ficaram
feridas, incluindo oito soldados israelenses.
Segundo
os organizadores, antes de zarpar a
frota tinha ativistas de 60 nacionalidades. Havia cidadãos da Turquia, Grécia, Estados Unidos, Espanha,
França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Brasil e Qatar, entre outros países.
Também
estavam a bordo Hilarion Capucci, Arcebispo
Melquita emérito, Mairead Corrigan Maguire, Prêmio Nobel da Paz de 1976 e
Hedy Epstein, sobrevivente do Holocausto, de 85 anos de idade.
Deixo
com vcs a avaliação da informação da médica que estava no barco ajudando aos
feridos após o “terrível” massacre de Israel. Coloquei o vídeo da “globo” para
que vcs vejam com seus próprios olhos quem massacrou quem.
O
objetivo aqui é ter outra visão do mesmo fato, pois até o momento só tivemos um lado expondo o ocorrido... e nós aqui sabemos muito bem no que
isso tudo quer levar, não?
ONU, terroristas, petróleo no mar, religiões
em atrito... uma bomba que tem data para estourar...
Segue
o e-mail de Ana Luiza Tapia, que atualmente
serve no exército de Israel, na área
médica. Ela conta com suas palavras um pouco do que se passou por lá, e com sua
permissão explícita ao fim deste e-mail,
permitiu passá-lo adiante.
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“Primeiro
quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima. Eu peço
desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no exército é assim. Não
temos tempo para nada.
Sei
que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras
por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história. Eu não quero que
pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de
sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a
verdade dos fatos.
EU ESTAVA LÁ! NINGUÉM ME CONTOU. NÃO LI
NO JORNAL. NÃO VI FOTOS NA INTERNET OU VÍDEOS NO YOUTUBE. VI TUDO COMO FOI
MESMO, AO VIVO E COM MUITAS CORES.
Como
vocês sabem, eu estou servindo com médica na medicina de emergência do exército
de Israel, departamento de trauma. Isso significa: medicina em campo.
4:30h da manhã de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar. Possíveis conflitos
em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que não faltarão
médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar suprimentos, o
helicóptero virá me buscar na base.
No
caminho, me explicam a situação. Há um
navio da ONU tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os registros
fornecidos pela inteligência do exército (até para entender o tamanho da
situação).
-
O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a
ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod em Israel e todos os
suprimentos devem ser transportados pelo
NOSSO exército a Gaza.
Isso
porque AINDA HOJE, cerca de 14 mísseis tem sido lançados de Gaza contra
Israel diariamente. E não podemos
permitir que mais armamento e material para construção de bombas seja enviado
ao Hamas, grupo terrorista que controla gaza. Dessa forma, evitamos uma nova
guerra. Ao menos por agora.
- O navio se recusou a
parar. Disseram que eles mesmos
entregariam a carga a Gaza.
-
Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes
(os outros 5% são ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram
toda essa confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que
parassem para inspeção em alto mar.
Mandaríamos
soldados para inspecionar o navio e se não houvesse armamento ele poderia
seguir rumo a Gaza. ESSA FOI UMA ATITUDE
EXTREMAMENTE PACIFISTA DO NOSSO EXÉRCITO, EM RESPEITO AOS CIVIS QUE ESTAVAM NO
NAVIO. E, SE NÃO HÁ ARMAMENTO NO NAVIO, QUAL É O PROBLEMA DE QUE ELE SEJA
INSPECIONADO?
-
Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.
5:00h - Minha chegada em Gaza. Exatamente no momento em que os soldados estavam
entrando nos barcos. E FORAM
GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas
armas roubadas, foram espancados
e esfaqueados.
Mais
soldados foram enviados, desta vez para controlar o conflito. Cerca
de 50 pessoas se envolveram no conflito, 9 morreram. Morreram aqueles
que tentaram matar nossos soldados, aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes
terroristas que comandavam o grupo.
Todos
os demais 22 feridos entre os
tripulantes do navio foram ATENDIDOS
E RESGATADOS POR NÓS, EU E MINHA EQUIPE E ENVIADOS PARA OS MELHORES HOSPITAIS
EM ISRAEL.
-
Entre nós, 9 feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está em estado gravíssimo após concussão e 6 tiros
no tronco. Meninos entre 18 e 22
anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir
ninguém.
E
não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro, nem o segundo tiro. Fomos
punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos a intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens praticamente
desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado pelo mar. E
agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam no fundo mar.
-
Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa equipe
que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com
braceletes dizendo MÉDICO em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no
pescoço, também a nós eles tentaram
agredir. Um deles cuspiu
no nosso cirurgião.
Um
outro deu um soco na enfermeira que
tentava medicá-lo. ALÉM DE AGRESSORES,
SÃO TAMBÉM INGRATOS.
-
Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio. Todo
o suprimento médico e ajuda foram oferecidos por Israel.
-
Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado.
LOTADO
DE ARMAS BRANCAS E MATERIAL PARA CONFECÇÃO
DE BOMBAS CASEIRAS. ONDE É QUE ESTÁ O PACIFISMO DA ONU???
-
Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os feridos do
navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não matamos civis como os
terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós não
queremos mais guerra. MAS JAMAIS VAMOS
PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS SOLDADOS.
Só
milionário idiota que acha lindo ser
missionário da ONU não entende que guerra não é lugar para civis se meterem.
Havia
um bebê no barco (que saiu ileso,
obviamente): alguém pode explicar por
que uma mãe coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra?
Onde
eles querem chegar com isso? ELES NÃO
ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A
INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA E SIM GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA MAIS
OPOSIÇÃO INTERNACIONAL.
E CONTINUAM SEM ENTENDER QUE DAR FORÇA
AO TERRORISMO DO HAMAS, DO HEZBOLLAH OU DO IRÃ SÓ SIGNIFICA MAIS PERIGO. NÃO SÓ
A ISRAEL, MAS AO MUNDO TODO.
Eu
sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei. De raiva,
de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do que em qualquer
outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas. E isso é lamentável.
Não
me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA HOJE É. E
que esta guerra não é só contra Israel.
O Islamismo prega o EXTERMÍNIO
de TODO o mundo não árabe. Nós só somos os primeiros da lista
negra.
Por
favor, encaminhem este e-mail aos que ainda não entendem que guerra é guerra e
que os terroristas não são coitadinhos.
Eu
prometo escrever da próxima vez com melhores notícias e melhor humor. Tenho
algumas boas aventuras pra contar.
Um
beijo a todos
Shabat
Shalom
Ana