9 de jun. de 2010

Violentamente Pacífico - parte 2


Hoje de manhã recebi um e-mail de uma amiga que recebeu um relato via internet (de alguém de sua confiança) que replicava um texto de uma brasileira que trabalha em Israel na área médica do exército – na Traumatologia.

Essa brasileira foi ajudar aos feridos no atrito entre o exercito de Israel com os ativistas no dia de 31 de maio de 2010 nas águas internacionais.

Segundo fontes “oficiosas” – a frota de seis embarcações da organização pro-direitos humanos Free Gaza transportava 750 pessoas e dez mil toneladas de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, quando foi interceptada pela Marinha de Israel.

O movimento Free Gaza visa a quebra do bloqueio à Faixa de Gaza, imposto por Israel e pelo Egito a partir de 2007, e que desde 2008 realiza incursões a Gaza para chamar a atenção da comunidade internacional para o bloqueio.

Dado que não reconhecem a legalidade do bloqueio, a organização não pede permissão a Israel para entrar no território palestino, o fazendo na força bruta.

Também desta vez ignorou os avisos de Israel de que não permitiria o desembarque da flotilha. Vários barcos israelenses cercaram a frota. Soldados desceram de helicópteros por meio de rapel, até um dos navios - o Mavi Marmara, de bandeira turca.

Houve confronto, ao menos 9 ativistas morreram (19 de acordo com algumas outras fontes, mas os corpos ainda não apareceram) e outras 60 pessoas ficaram feridas, incluindo oito soldados israelenses.

Segundo os organizadores, antes de zarpar a frota tinha ativistas de 60 nacionalidades. Havia cidadãos da Turquia, Grécia, Estados Unidos, Espanha, França, Alemanha, Suécia, Dinamarca, Brasil e Qatar, entre outros países.

Também estavam a bordo Hilarion Capucci, Arcebispo Melquita emérito, Mairead Corrigan Maguire, Prêmio Nobel da Paz de 1976 e Hedy Epstein, sobrevivente do Holocausto, de 85 anos de idade.

Deixo com vcs a avaliação da informação da médica que estava no barco ajudando aos feridos após o “terrível” massacre de Israel. Coloquei o vídeo da “globo” para que vcs vejam com seus próprios olhos quem massacrou quem.

O objetivo aqui é ter outra visão do mesmo fato, pois até o momento só tivemos um lado expondo o ocorrido... e nós aqui sabemos muito bem no que isso tudo quer levar, não?

ONU, terroristas, petróleo no mar, religiões em atrito... uma bomba que tem data para estourar...



Segue o e-mail de Ana Luiza Tapiaque atualmente serve no exército de Israel, na área médica. Ela conta com suas palavras um pouco do que se passou por lá, e com sua permissão explícita ao fim deste e-mail, permitiu passá-lo adiante.





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“Primeiro quero agradecer a todos os e-mails preocupados. Eu estou bem, ótima. Eu peço desculpas por não escrever mais frequentemente, mas no exército é assim. Não temos tempo para nada.

Sei que todos já estão cansados de ouvir falar do que aconteceu em Gaza nesta semana, mas como ouvi muitas asneiras por aí, resolvi contar a vocês a minha versão da história. Eu não quero que pensem que virei alguma ativista ou algo do gênero. Eu continuo a mesma Ana de sempre. Mas por ter feito parte desse episódio, não posso me abster de falar a verdade dos fatos.

EU ESTAVA LÁ! NINGUÉM ME CONTOU. NÃO LI NO JORNAL. NÃO VI FOTOS NA INTERNET OU VÍDEOS NO YOUTUBE. VI TUDO COMO FOI MESMO, AO VIVO E COM MUITAS CORES.

Como vocês sabem, eu estou servindo com médica na medicina de emergência do exército de Israel, departamento de trauma. Isso significa: medicina em campo.

4:30h da manhã de segunda-feira: meu telefone do exército começa a tocar. Possíveis conflitos em Gaza? Pedido de ajuda da força médica, garantir que não faltarão médicos. Minha ordem: aprontar-me rapidamente e pegar suprimentos, o helicóptero virá me buscar na base.

No caminho, me explicam a situação. um navio da ONU tentando furar a barreira em Gaza. Li todos os registros fornecidos pela inteligência do exército (até para entender o tamanho da situação).

    - O navio se aproximou da costa a caminho de Gaza. O acordo entre Israel e a ONU é que TODOS os barcos devem ser inspecionados no porto de Ashdod em Israel e todos os suprimentos devem ser transportados pelo NOSSO exército a Gaza.

Isso porque AINDA HOJE, cerca de 14 mísseis tem sido lançados de Gaza contra Israel diariamente. E não podemos permitir que mais armamento e material para construção de bombas seja enviado ao Hamas, grupo terrorista que controla gaza. Dessa forma, evitamos uma nova guerra. Ao menos por agora.

- O navio se recusou a parar. Disseram que eles mesmos entregariam a carga a Gaza.
- Assim, diante de um navio com 95% de civis inocentes (os outros 5% são ativistas de grupos terroristas aliados ao Hamas, que tramaram toda essa confusão), Israel decidiu oferecer aos comandantes do navio que parassem para inspeção em alto mar.

Mandaríamos soldados para inspecionar o navio e se não houvesse armamento ele poderia seguir rumo a Gaza. ESSA FOI UMA ATITUDE EXTREMAMENTE PACIFISTA DO NOSSO EXÉRCITO, EM RESPEITO AOS CIVIS QUE ESTAVAM NO NAVIO. E, SE NÃO HÁ ARMAMENTO NO NAVIO, QUAL É O PROBLEMA DE QUE ELE SEJA INSPECIONADO?

- Os comandantes do navio concordaram com a inspeção.
5:00h - Minha chegada em Gaza. Exatamente no momento em que os soldados estavam entrando nos barcos. E FORAM GRATUITAMENTE ATACADOS: tiveram suas armas roubadas, foram espancados e esfaqueados.

Mais soldados foram enviados, desta vez para controlar o conflito. Cerca de 50 pessoas se envolveram no conflito, 9 morreram. Morreram aqueles que tentaram matar nossos soldados, aqueles que não eram civis pacifistas da ONU, mas sim militantes terroristas que comandavam o grupo.

Todos os demais 22 feridos entre os tripulantes do navio foram ATENDIDOS E RESGATADOS POR NÓS, EU E MINHA EQUIPE E ENVIADOS PARA OS MELHORES HOSPITAIS EM ISRAEL.

- Entre nós, 9 feridos. Tiros, facadas e espancamento. Um deles ainda está em estado gravíssimo após concussão e 6 tiros no tronco. Meninos entre 18 e 22 anos, que tinham ordem para inspecionar um navio da ONU e não ferir ninguém.
E não o fizeram. Israel não disparou nem o primeiro, nem  o segundo tiro. Fomos punidos por confiar no suposto pacifismo da ONU. Se soubéssemos a intenção do grupo, jamais teríamos enviados nossos jovens praticamente desarmados para dentro do navio. Ele teria sim sido atacado pelo mar. E agora todos os que ainda levantam a voz contra Israel estariam no fundo mar.

- Depois de atender os nossos soldados, me juntei a outra parte da nossa equipe que já cuidava dos tripulantes. Mesmo com braceletes dizendo MÉDICO em quatro línguas (inglês, turco, árabe e hebraico) e estetoscópios no pescoço, também a nós eles tentaram agredir. Um deles cuspiu no nosso cirurgião.

Um outro deu um soco na enfermeira que tentava medicá-lo. ALÉM DE AGRESSORES, SÃO TAMBÉM INGRATOS.

- Eu trabalhei por 6 horas seguidas atendendo somente tripulantes do navio. Todo o suprimento médico e ajuda foram oferecidos por Israel.
- Depois do final da confusão o navio foi finalmente inspecionado.

LOTADO DE ARMAS BRANCAS E MATERIAL PARA CONFECÇÃO DE BOMBAS CASEIRAS. ONDE É QUE ESTÁ O PACIFISMO DA ONU???

- Na terça-feira, fui visitar não só os nossos soldados, mas também os feridos do navio. Essa é a política que Israel tenta manter: nós não matamos civis como os terroristas árabes. Nós não nos recusamos a enviar ajuda a Gaza. Nós não queremos mais guerra. MAS JAMAIS VAMOS PERMITIR QUE MATEM OS NOSSOS SOLDADOS. 

Só milionário idiota que acha lindo ser missionário da ONU não entende que guerra não é lugar para civis se meterem. Havia um bebê no barco (que saiu ileso, obviamente): alguém pode explicar por que uma mãe coloca um bebê em um navio a caminho de uma zona de guerra?

Onde eles querem chegar com isso? ELES NÃO ENTENDEM QUE FORAM USADOS COMO FERRAMENTA CONTRA ISRAEL, E QUE A INTENÇÃO NUNCA FOI ENVIAR AJUDA A GAZA E SIM GERAR POLÊMICA E CRIAR AINDA MAIS OPOSIÇÃO INTERNACIONAL.

E CONTINUAM SEM ENTENDER QUE DAR FORÇA AO TERRORISMO DO HAMAS, DO HEZBOLLAH OU DO IRÃ SÓ SIGNIFICA MAIS PERIGO. NÃO SÓ A ISRAEL, MAS AO MUNDO TODO.

Eu sempre me orgulho de ser também brasileira. Mas nesta semana chorei. De raiva, de raiva de ver que especialmente no Brasil, muito mais do que em qualquer outro lugar, as notícias são absolutamente destorcidas. E isso é lamentável.

Não me entendam mal. Eu não acho que todos os árabes são terroristas. MAS SEI QUE QUEM OS CONTROLA HOJE É. E que esta guerra não é só contra Israel.

O Islamismo prega o EXTERMÍNIO de TODO o mundo não árabe. Nós só somos os primeiros da lista negra.

Por favor, encaminhem este e-mail aos que ainda não entendem que guerra é guerra e que os terroristas não são coitadinhos.

Eu prometo escrever da próxima vez com melhores notícias e melhor humor. Tenho algumas boas aventuras pra contar.

Um beijo a todos

Shabat Shalom
Ana



PACOTÃO de venda dos meus livros