6 de ago. de 2025

O QUE ACONTECE SE O BRASIL DESAFIAR A LEI MAGNITSKY E O TRUMP?

Tia laura, sabedora de como funciona a mente humana (e de um brasileiro) transcreveu o texto do vídeo abaixo dessa postagem destacando os melhores momentos do colapso do nosso país (BRASIL), caso... o governo federal não assuma seu papel de guardião do bem estar dos cidadãos do seu país.


As sansões são de arrasar qualquer país de primeiro mundo, que dirá um país que sua maior preocupação é discutir se essa lei Magnitsky será para "todos ou todes?".

Porque se a lei for pra "todes" o povo vai demorar muito a entender o que está se passando... Por isso, achei melhor desenhar e grifar em negrito para não deixar dúvidas...

ABAIXO O TEXTO É DO ADVOGADO DAVI ARAGÃO

O ministro Alexandre Moraes foi sancionado pelos Estados Unidos. O STF disse que irá ignorar as sanções.Gilmar Mendes declarou que o STF seguirá firme. Mas e se o governo brasileiro orientar os bancos a descumprirem a lei Magnitsk?

Eu sou Davi Aragão e hoje vou explicar algo que pode desencadear a maior crise financeira da história do Brasil.

O que acontece quando um país desafia diretamente o sistema de sanções americano?  Vou mostrar os mecanismos de retaliação que os Estados Unidos têm à disposição, os precedentes históricos e porque essa decisão pode transformar o Brasil profundamente

Em primeiro de agosto de 2025, algo inédito aconteceu na política brasileira. Pela primeira vez na história, o ministro do STF foi sancionado pelos Estados Unidos sob a lei Magnitsk.

A reação foi imediata e desafiadora. Alexandre Moraes declarou:

"O STF irá ignorar as sanções praticadas. Este relator irá ignorar as sanções praticadas e continuará trabalhando

Gilmar Mendes foi ainda mais longe. O STF não se intimidará diante das ameaças dos Estados Unidos e disse que a independência do Poder Judiciário brasileiro é um valor inegociável. O que vimos foi uma blindagem institucional completa.

Luiz Barroso, presidente do STF, disse que a Corte seguirá firme no cumprimento de suas funções. Flávio Dino declarou total apoio.

O próprio STF emitiu nota institucional defendendo Morais. Até o procurador-geral da República, Paulo Gonê, e o advogado geral da União, Jorge Messias, saíram em defesa. É uma solidariedade institucional que pode ter um preço financeiro devastador.

Agora imagine se o governo Lula, pressionado pela blindagem do STF, decida ir além das palavras. Imagine que obrigue os bancos brasileiros a descumprirem as sanções, que instrua o Banco Central a não colaborar com os bloqueios de ativos. Imagine que o Brasil oficialmente declare:

"Não reconhecemos a lei Magnitisk dentro do território nacional".

Bancos brasileiros não cumprirão essas determinações. Isso não é ficção, é exatamente o que alguns países já tentaram fazer. E eu vou te mostrar exatamente o que aconteceu com eles. Quando o país desafia as sanções primárias da lei Magnitisk.

Os americanos ativam algo que é chamado de protocolo de destruição total. É uma segunda linha de ataque criada especificamente para quebrar países rebeldes. É como se fosse uma guerra em duas frentes.

Primeiro, eles atacam a pessoa sancionada, depois atacam quem protege essa pessoa. E o Brasil inteiro pode acabar virando alvo disso.

Vou explicar cada uma das armas dessa máquina de guerra financeira. A primeira arma são as sanções setoriais contra o sistema bancário brasileiro. É como se os americanos cortassem todas as artérias que ligam o Brasil ao sistema financeiro mundial.

O mecanismo funciona assim. Eles criam uma lista negra secundária. Se bancos brasileiros conscientemente descumprirem sanções do Magnitisk entram automaticamente nessa lista.

E aqui está o truque perverso. Não precisam sancionar todos os bancos. Basta sancionar dois ou três bancos. Imaginem o Banco do Brasil sendo incluído na SDN list. Resultado, o banco não pode fazer mais correspondente banking com qualquer banco americano.

Não pode processar pagamentos em dólares, não pode participar de financiamentos de comércio exteriorMas a coisa fica ainda pior. Por causa da regra de contaminação. Qualquer banco brasileiro que fizer negócios com o Banco do Brasil sancionado também fica sob suspeita.

É como uma doença que se espalha pelo sistema inteiro. 48 horas todos os grandes bancos brasileiros estariam isolados.

Itaú, Bradesco, Santander, todos cortados do sistema financeiro global. É a morte clínica do sistema bancário nacional. Protocolo de escalada automática. Aqui está o que torna essa arma tão terrível. Ela tem escala automática. Os americanos criaram um protocolo que funciona como uma máquina de guerra sem piloto.

No dia 1, primeiro banco é sancionado.

No dia 3, bancos correspondentes americanos cortam relação.

No dia 7, sistemas de pagamentos internacionais bloqueiam transações.

No dia 15, bancos europeus cortam relações por medo de contaminação.

No dia 30, o sistema bancário brasileiro está completamente isolado.

É uma máquina que funciona sozinha. Não precisam de nova decisão política. Tudo acontece automaticamente e aí entra um efeito dominó tecnológico, o apagão digital.A segunda onda de ataques vem pelas empresas de tecnologia e aqui está onde a coisa fica verdadeiramente aterrorizante.

Amazon Web Services hospeda 60% da infraestrutura digital dos bancos brasileiros.

Microsoft fornece sistemas operacionais para quase todos eles.

Oracle roda base de dadosCisco conecta as redesVM War virtualiza todos os servidores.

Quando um país é marcado como não compliance com sanções, essas empresas entram em pânico total. Não porque odeiam o Brasil, porque tem terror de perder acesso ao mercado americano.

A Amazon fatura 500 bilhões de dólares por ano, sendo que 70% disso vem dos Estados Unidos. Ela não vai arriscar esse negócio para proteger alguns bancos brasileiros. É uma matemática simples.

Vou descrever exatamente como seria o apagão tecnológico.

Na semana 1, o serviço de hospedagem da Amazon anuncia revisão de compliance, que é um eufemismo para “vamos ter que cortar vocês”.

Bancos brasileiros têm 30 dias para migrar de servidores.

Na semana 2, a Microsoft cancela as licenças de Windows Server. A Oracle bloqueia atualizações de segurança e a Cisco para com suporte técnico.

Na semana 3, a Google bloqueia as APIs de  pagamento. A Apple remove os aplicativos bancários dos sistemas da Apple Store. Samsung Pay para de funcionar.

Na semana 4, toda a infraestrutura tecnológica dos bancos brasileiros está em colapso. Até o Pigs pode parar de funcionar com isso.

Cartões de crédito, então, nem se fala, quase todos de bandeira americana. A InternetBank completamente sai do ar. É como se alguém desligasse a eletricidade de todo o sistema financeiro nacional simultaneamente.

A segunda arma poderosa é o sequestro das reservas internacionais brasileiras. E aqui vem uma informação que vai chocar vocês. O Brasil tem 370 bilhões de dólares em reserva.

Sabem onde 280 bilhões estão guardados? Em bancos americanos, europeus e treasures do governo americano. É como guardar suas economias justamente na casa do inimigo.

Os americanos não chamam isso de confisco. Eles usam termos técnicos investigação de compliance, revisão de origem de fundos, auditoria de antilavagem, mas o resultado é o mesmo. Dinheiro fica totalmente congelado.

O processo funciona mais ou menos assim. O Treasure Department, Departamento de Tesouro, abre uma investigação administrativa sobre as reservas brasileiras.

Alegam suspeita de que o dinheiro pode ser usado para facilitar violações das sanções aplicadas pela lei Magnitsk.

Durante a investigação, que pode durar anos, as reservas ficam totalmente bloqueadasO Brasil não consegue acessá-las, não consegue vender os títulos do tesouro americano que possui, não conseguem movimentar qualquer tipo de depósito.

É como se o Brasil acordasse um dia e descobrisse que 75% das suas reservas internacionais viraram papel de parede. Do dia pra noite, o país fica sem capacidade de defender a sua moeda. A terceira arma, desconexão do sistema Swift, é a arma nuclear do sistema financeiro internacional.

Swift não é americano, ele é belga na verdade, mas está totalmente dominado pelos americanos. Ele tem poder direto sobre qualquer tipo de decisão. E quando os americanos pressionam os europeus sempre cedem. O processo tem três fases.

Primeiro, fazem a ameaça. Swift está revisando a participação de bancos brasileiros devido a violações de compliance de sanções. É um tiro de advertência. Bancos internacionais ficam apavorados, começam voluntariamente a reduzir transações com o Brasil. É como se o Brasil começasse a ficar com lepra financeira.

Segundo, começam o isolamento seletivo. Bancos brasileiros ainda podem usar o Swift, mas com muitas restrições. Transações começam a demorar muito mais do que o tempo normal e os custos ficam ainda maiores para astransações vindas do Brasil. É como se transformassem todas as autoestrardas em estradas de terra e completamente esburacadas. Você ainda consegue chegar no seu destino, mas vai demorar três, quatro vezes mais tempo, além de custar muito mais caro.

E o terceiro, se o Brasil continuar resistindo a desconexão total. Bancos brasileiros são simplesmente expulsos do sistema Swift. Resultado, Brasil vira uma ilha financeira sem poder negociar com qualquer lugar do mundo. Não consegue receber pagamentos de exportações, não consegue pagar importações realizadas. O comércio internacional brasileiro para completamente, entrando em total colapso.

A quarta arma, transformar commodities brasileiras em produtos tóxicos. É uma arma de destruição massiva econômica.

Brasil exporta 280 bilhões de dólares por ano. 65% são commodities. soja, milho, café, minério de ferro, petróleo. Imaginem se esses produtos virassem radioativos comercialmente.

Ou seja, ninguém poderia comprar do Brasil sem sofrer algum tipo e sanção dos Estados Unidos. Os americanos criam o que chamam de lista de contaminação comercial. Qualquer empresa que comprar commodities brasileiras, enquanto o Brasil proteger sancionados pela lei Magnetisk, pode ser também sancionada.

É uma estratégia de terror psicológico. Eles não precisam sancionar todas as empresas. Basta sancionar duas ou três grandes, como exemplo que todas as demais irão seguir. Imagine que sancionem as americanas Cargil e Yunker Daniels Midland por comprarem soja brasileira, o que são grandes compradores.

No dia seguinte, todas as outras trading companies param de comprar com medo de também serem sancionadas. É como se criassem uma epidemia de medo no mercado de commodities. O Brasil vira paria comercial do dia pra noite.

A quinta arma, uma que pouca gente conhece, mas é devastadora, pressão sobre as seguradoras internacionais. Se todo comércio internacional depende de seguros, navio carregando soja precisa de um seguro marítimo. Avião carregando café vai precisar de seguro de carga também. Até a refinaria de petróleo precisa de seguro de responsabilidade civil. E 95% das seguradoras internacionais são americanas ou europeias.

A Lloyds de Londres, a AID, a Zurik, Alians, quando americanos pressionam, elas param de segurar cargas brasileiras. Resultado, navios param de sair dos portos brasileiros. Aviões param de carregar produtos brasileiros.

É como se o Brasil fosse declarado não segurável. O olho que tudo vê. E aqui está o ponto mais aterrorizante.

Os americanos têm tecnologia para detectar qualquer tentativa de burlar essas sanções em tempo real. Eles criaram algo que chamam de matrix financeira. É um sistema de inteligência artificial que monitora  milhões de transações globalmente, 24 horas por dia.

Cada transferência bancária gera 200 pontos de dados. origem, destino, valor, horário, tipo da moeda, bancos intermediários, código Swift, até a  localização geográfica dos dispositivos usados. Inteligência artificial processa esses dados em tempo real.

Machine learning identifica padrões suspeitos. Se você transferir dinheiro para alguém sancionado usando um banco intermediário lá em Singapura, eles detectam em apenas 30 segundos. 

Mas vai além da tecnologia. Eles criaram uma rede de informantes digitais. Exchanges de criptomoedas, por exemplo, reportam transações suspeitas. Fintex vão compartilhar dados de  compliance e até empresas de cartão de crédito também viram espiões. É como se cada transação financeira no mundo fosse monitorada por um exército de algoritmos e também de delatores digitais.

Para entender o poder dessa arma,  seja o que fizeram com a Rússia em 2022. Em 72 horas, destruíram a economia russa.

ü  No dia 1, sancionaram os bancos russos.

ü  No dia 2, cortaram acesso ao Swift.

ü  No dia 3 congelaram 300 bilhões em reservas do Banco Central Russo.

     Resultado, o rublo desvalorizou 50% em uma semana. A inflação disparou 20%. O PIB do país contraiu 8% só no primeiro ano.

E   aqui está o detalhe principal. A Rússia teve 15 anos para se preparar para essas sanções. Criou sistemas alternativos, acumulou ouro, fez parcerias com a China e mesmo assim a economia russa foi praticamente devastada. Vou dar exemplos mais detalhados de países que desafiaram o sistema americano. 

O caso do Irã, a lição de resistência. Entre 2010 e 2018, o Irã tentou resistir à sanções nucleares, criou um sistema bancário alternativo, usou permuta de mercadorias, até criou uma moeda digital  própria.

   Os americanos responderam com sanções secundárias massivas, cortaram qualquer empresa que fizessem negócio com o Irã do sistema financeiro americano. O resultado vem em números.

O PIB iraniano caiu 25% em 5 anos. A moeda se desvalorizou 90%. As importações caíram 80% e o país quase entrou em um colapso social. Só em 2018, o Irã captulou e aceitou negociar a um acordo nuclear. Mesmo assim, muitas sanções continuam até hoje.

  Outro caso da Venezuela, uma morte lenta. Venezuela tentou proteger funcionários sancionados usando bancos privados e empresas estatais. Os americanos escalaram gradualmente.

   Primeiro sancionaram Maduro, depois ministros, depois toda PDveza, que é a principal estatal petroleira da Venezuela. Além do Banco Central e finalmente toda a economia venezuelana.

     O resultado disso é mais do que conhecido, né? O PIB venezuelano caiu 75% em 8 anos.  A hiperinflação destruiu a moeda. 7 milhões e de venezuelanos deixaram o país, o que é 25% de toda a população.

A Venezuela hoje é um cadáver econômico. Hoje produz apenas 10% da sua capacidade, o que antes eram 3 milhões de barris de petróleo por dia, hoje são apenas 300.000. 

   Já o caso da Coreia do Norte, um isolamento eterno. Coreia do Norte criou um sistema financeiro paralelo, mais sofisticado que existe. Bancos em Macau, empresas fantasmas em Hong Kong, Até hackers cibernéticos para roubar dinheiro.

     Americanos simplesmente declararam: "Qualquer  banco que toque em dinheiro norte-coreano será banido do sistema americano." Resultado, isolamento financeiro total há mais de 20 anos. País só sobrevive porque China viola ascensões secretamente. Mesmo assim, a economia está em colapso permanente.

    A lição desses casos é clara. Não importa qual alternativa você crie, se os americanos decidirem te quebrar financeiramente, eles vão conseguir. O sistema financeiro global é como uma teia de aranha gigante e os americanos estão no centro dela

    Qualquer vibração na teia eles vão sentir. Qualquer movimento suspeito eles vão atacar. O Brasil está completamente vulnerável. Mais vulnerável que Irã, mais vulnerável que a Venezuela e mais vulnerável que até mesmo a própria Russa.

     Isso porque a nossa economia é totalmente integrada ao sistema americano. Agora vou simular exatamente o que aconteceria se o Brasil desafiasse a sanções Magnetsk.  É um exercício de análise de risco que todo brasileiro precisa entender.


ü    Primeira semana, os americanos enviariam um ultimato formal. O Brasil tem 7 dias para instruir seus bancos a cumprirem as sanções contra Alexandre de Moraes ou enfrentará sanções secundárias. O governo brasileiro responde: "Não reconhecemos a autoridade americana sobre o nosso sistema judiciário


Os bancos brasileiros não cumprirão essas sanções. Wall Street Journal, F Nation Times, Bloomberg começam cobertura 24 horas desse evento. Investidores internacionais entrariam em pânico imediato. O risco do país dispara.Na semana seguinte, as primeiras retaliações começam.


Primeira onda de sanções secundárias. Três bancos americanos cortam o sistema de correspondent banking com o Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, os maiores do país.


Resultado imediato disso, o dólar salta de 5,50 para 7 em uma semana apenas.

A bolsa despenca praticamente uns 30% e a fuga de capital supera os 20 bilhões de dólares.

Empresas começam a cancelar importações aos montes, não conseguem mais obter cartas de crédito.


Por exemplo, os portos param de receber navios que depende de financiamento internacional.


Na terceira semana, as empresas de tecnologia entram no jogo. Microsoft avisa que vai cancelar licenças de bancos brasileiros em 30 dias. Amazon suspende novos contratos com bancos brasileiros. Google bloqueia sistemas.


Agora vou explicar algo que nenhum político quer te falar. O preço humano real que os brasileiros pagariam se o governo decidisse proteger Alexandre de Moraes.


Não é sobre economia abstrata, não, tá? É sobre vida e morte. O primeiro impacto seria uma catástrofe sanitária sem precedentes. Eu vou te explicar por não é exagero


E aqui está um dado que vai chocar vocês. O Brasil importa 95% dos ingredientes farmacêuticos ativos. Significa que 95% dos medicamentos vendidos no Brasil dependem de importações.


Insulina para diabéticos, quimioterapia para pacientes de câncer, medicamentos para HIV ou remédios psiquiátricos. Sem acesso ao sistema financeiro internacional. Laboratórios estrangeiros param de aceitar pagamentos brasileiros. É como se cortassem oxigênio de um sistema de saúde nacional inteiro. Além disso, em relação a equipamentos médicos, seria ainda pior.


Brasil importa 80% dos equipamentos hospitalares. Marca-passos, desfibriladores, máquinas de hemodiálise, tomógrafos, respiradores. Imagine em hospitais com pacientes de UTI e os respiradores parando de funcionar porque não conseguem portar peças de reposição, por exemplo, não conseguem pagar fornecedores estrangeiros, cirurgias cardíacas canceladas porque não há como importar válvulas, transplantes suspensos, porque não há como pagar medicamentos antirejeição.


Em seis meses, teríamos uma crise humanitária comparável a uma guerra, praticamente milhares de mortes evitáveis por falta de medicamentos e equipamentos.

 

ü  Segundo impacto, a destruição do sistema alimentar brasileiro. E aqui um outro dado terrível. O Brasil importa 85% dos fertilizantes que usa. E sem fertilizantes, a produtividade agrícola despencaria pelo menos 60% em uma safra.

   Os preços dos alimentos disparariam arroz, feijão, carne, leite. Tudo ficaria praticamente inacessível pra população mais carente do Brasil.

      Mas vai além da produção. O Brasil exporta 80 bilhões de dólares em produtos agrícolas por ano. Sem acesso ao sistema financeiro internacional, as exportações praticamente param. O resultado disso é que o agronegócio praticamente quebraria.

    Milhões de empregos rurais seriam perdidos. Cidades do interior entrariam em colapso total por conta da economia ser dependente desse mercado. O terceiro impacto seria uma crise energética. O Brasil importa 70% do petróleo que refina aqui dentro, importa 40% do gás natural que consome.

    Sem poder pagar fornecedores internacionais, as refinarias param, os postos de combustíveis ficariam sem gasolina, caminhões param de rodar, a distribuição de alimentos colapsa, usinas termoelétricas ficariam sem gás e isso causaria uma instabilidade no sistema elétrico.

   As indústrias param de produzir por falta de energia confiável dentro do país. É como se voltássemos lá no século XIX. Economia baseada em carvão e lenha, desenvolvimento de décadas perdido em meses.

    O quarto impacto que o Brasil vira um país isolado tecnologicamente. Sem Google, sem Microsoft, sem Amazon, sem Apple, as universidades perdem acesso a jornais científicos. Pesquisadores ficam isolados da comunidade internacional. A medicina perde acesso à base de dados médicas globais. Empresas perdem acesso a softwares internacionais e bancos ficam sem sistema de segurança atualizados.

   Fintec param de funcionar e estudantes não conseguem usar plataformas educacionais internacionais. O Brasil vira um país academicamente isolado, como a Coreia do Norte é, por exemplo. E obviamente outro impacto é o êxodo massivo da classe média alta. Qualquer brasileiro que tenha condições financeiras tentará sair do país. Médicos, engenheiros, cientistas, empresários, todos tentando emigrar antes que seja tarde demais.

      É como se o cérebro do país fosse sugado para fora. Universidades ficam sem professores qualificados, hospitais sem médicos especialistas, empresas sem executivos competentes para liderá-las. Em 2 anos, o Brasil perderia 30% de sua população mais qualificada. É um genocídio intelectual isso.

   O sexto impacto seria a destruição do sistema previdenciário. Imagina fundos de pensão brasileiros que têm 50% de investimentos em títulos estrangeiros. Com essas aplicações congeladas, aposentadorias poderiam parar de ser pagas. É como se roubassem décadas de contribuições previdenciárias e idosos ficam totalmente desamparados com famílias inteiras entrando em completo desespero.

    E aqui está o dilema moral que vai definir o futuro do Brasil. De um lado, proteger a independência de um ministro do STF. E do outro, proteger 220 milhões de brasileiros de uma catástrofe humanitária.

    De um lado, manter o orgulho nacional e, do outro, evitar que milhares morram por falta de medicamentos importados, por exemplo. De um lado, resistir ao imperialismo americano e do outro, permitir que o Brasil continue negociando com todo o restante do mundo

    A realidade é que a soberania é um luxo que países dependentes não podem pagar e o Brasil é brutalmente dependente do sistema internacional.

    Não temos medicamentos próprios, não temos fertilizantes próprios, não temos tecnologia própria, não temos sistema financeiro independente. Somos um país com pretensões de potência, mas com uma vulnerabilidade de um país sobeso.

    E essa contradição seria exposta de uma forma brutal. É a realidade é brutal, mas precisa ser dito, o Brasil não tem condições de desafiar o sistema financeiro americano. A lei Magnitsk não é apenas uma ferramenta jurídica, é uma arma geopolítica que pode destruir economias inteiras, como já fez antes, e o Brasil está totalmente vulnerável a ela.

      A verdadeira lição aqui não é sobre Alexandre de Morais ou STF, é sobre poder real no mundo moderno. Poder real não está em constituições ou soberania formal, está no controle de sistema financeiro global. E esse controle está lá em Washington. O que vai acontecer nos próximos meses determinará não só o futuro de Alexandre de Moraes, mas o futuro da relação entre Brasil e Estados Unidos. 

     Uma coisa é certa, a hora da inocência acabou. Autoridades brasileiras agora sabem que estão sujeitas ao escrutino americano. E saiba, isso muda todo o jogo.

Assista o vídeo antes que tirem do ar. 

laura botelho 

PACOTÃO de venda dos meus livros