"O primeiro método para estimar
a inteligência
de um governante é olhar para os homens
que ele tem ao seu redor."
Niccolò Machiavelli
The Prince
Efeito bandwagon
é um fenômeno pelo qual a taxa de captação de crenças, ideias, modismos
e tendências, aumenta sensivelmente quando sido adotadas por muitas outras
pessoas.
À medida que mais pessoas passam a acreditar em alguma coisa,
os outros também "assumem o mesmo movimento",
independentemente da evidência subjacente.
Literalmente, a expressão em inglês – bandwagon - invoca um movimento de um carro
que transporta uma banda em um
desfile de circo, parada ou outros
entretenimentos, com o objetivo de chamar às pessoas a atenção para o que está
sendo apresentado. Este recurso foi usado em muitas campanhas políticas
americanas com muito sucesso.
A tendência de seguir as ações ou crenças de outros, muitas
vezes ocorre, porque os indivíduos preferem
se conformar com aquilo que desconhecem dando apoio a propaganda de pessoas que
qualificam mais inteligentes e historicamente mais capazes que ela.
De acordo com este conceito, a crescente popularidade de um produto ou fenômeno
incentiva mais pessoas a "acompanhar
a banda" também, sem ajuda de pesquisa prévia, apenas por mera
insegurança.
Acreditar que tudo é “verdadeiro” ou que tudo é “falso” são
duas maneiras cômodas de levar a vida. Basta apenas fazer uma escolha - certo
ou errado. E é essa polaridade desmedida que tem nos levado a auto destruição.
Antes da introdução da WEB nas nossas vidas, acompanhar ou questionar um pensamento comum
era muito difícil, pois nos faltavam elementos para justificar nossas escolhas.
Toda a informação ficava a cargo de grandes escritores que mantinham a melhor história para orientar a
massa.
Como vivemos em grupos sociais e
aprendemos com eles, muitas vezes precisamos fazer opções que se afinem com a maioria para nos sentirmos
seguros e não corrermos o risco de
sermos REJEITADOS. Odiamos a
rejeição.
Tudo que um cérebro inconsciente odeia são “novos scripts”.
Isso dá um trabalho danado... Redefinir programas, reavaliar crenças e pior, tomar atitudes que sejam
coerentes com a nova proposta – prática nada fácil na natureza humana.
Hipocrisia - é um símbolo gráfico
derivado do grego hypokrisis.
Do prefixo grego hipo, que significa "sob", e o verbo krinein,
que significa "peneirar,
descriminar, decidir" – que leva a ideia de "covardia" ou "dissimulação”.
Hypokrites era um termo
técnico para um ator de teatro que fazia uso de uma mascara para atuar. Talvez daí tenha surgido à experiência unindo
ao símbolo (palavra) apontando pessoas
que se apresentam por trás de uma “mascara”.
Hipócrates considerado o “pai da
medicina” e o “inimigo da superstição”,
não escreveu juramento nenhum para você exercer a medicina. O "Voto"
e 60 outros tratados antigos
chamados de "corpus hipocrático"
são todos anônimos e não se sabe quem escreveu e por que...
Assim como a Bíblia, esses
textos foram alguns manuscritos de longos séculos, postulados em vários
dialetos, tendo uma tradução superando a outra, atravessando tempos em tempos.
A maioria das linhas do tal juramento hipocrático nem sequer
fala sobre o tratamento de pacientes,
mas por outro lado, estão muito atentos ao corporativismo.
Eles alertam aos médicos o dever de ensinar os filhos uns dos outros sem cobrar
nada, mantendo os ensinamentos de pai para filho, e cuidar de seus antigos professores até sua morte.
Há também um destaque para a conduta médica que alerta que: de
maneira alguma façam sexo com seus pacientes, sejam eles
homens ou mulheres, ou até mesmo com os escravos.
O que se percebe no tratado antigo é um roteiro de “boas maneiras”,
já que os que tinham a “formação médica” estavam abusando, de forma categórica,
de seus pacientes, um comportamento que levaria a total ruína financeira aqueles
que alegavam poder curar alguém.
Em conclusão, é evidente que esses tratados não poderiam ser
escritos por um só homem, tem dedo de um
grupo que conduzia a regra do jogo. Platão é um dos caras que está sempre
por trás do mito, e Hipócrates, é mais um dos seus.
Desculpe se desconstruí a bela imagem de alguma formatura.
De Platão, sabemos que Hipócrates veio da ilha de Cos, perto
da Turquia, e que viveu em torno de 430 antes do tal Cristo. Era um autentico "Asclepiad"
– o que indicava ser descendente da
família do deus da medicina. (latim: Esculápio)
Muito interessante ressaltar que uma passagem no texto atribuído
a Hipocrates dizia que todas as apreensões
humanas não viriam dos deuses, mas de um desequilíbrio no corpo.
Quem será que escreveu isso?
Como Thoth dizia: Do conhecimento
é dado o poder de agir sobre a verdade e com a vida, enquanto a vista ignorante cega, conduz à
morte.
No “livro dos mortos" nos capítulos VI diz:
Viva a sua vida e nunca morra. No meu coração eu sei que
eu tenho o poder sobre as minhas
emoções, eu tenho poder sobre
meus braços, eu tenho poder sobre as
minhas pernas e eu tenho alcançado o poder de fazer o que agrada o meu espírito. Minha
alma não será bloqueada no meu corpo
e eu estarei na outra vida em paz e
seguindo em frente.
O capitulo da Revelação
do dia e noite (peça do conjunto do Livro
dos Mortos) é uma orientação de Thoth para proteger a alma durante a sua perigosa viagem até o outro lado. Algo
que temos que aprender ainda nesse estágio.
Mas esse tema eu tratarei mais adiante, numa outra postagem...
Dia 12 de outubro 1492 – dia
do Cristóvão Colombo.
Esse ritual de comemorações da data do pseudo descobridor das Américas
é mais uma, como tantas outras, que seguimos sem nos darmos conta. Essa data é
reforçada na mente das pessoas pelos “Cavaleiros de Colombo” (Knights of Columbus), uma
organização mundial de “serviço fraternal” católica.
Livros escolares ainda enaltecem a grande conquista desse
usurpador de terras alheias e fazem com que mentes inocentes cultuem programas escritos por seres negativos que só visam manter a
prisão de mais, e mais escravos alienados.
Não há políticas
honestas para rever esse engano do nosso passado. Não há historiadores sérios que desejem
enfrentar os MESTRES da sabedoria
popular para rever os enganos horrorosos
da história da humanidade, por puro medo de retaliações das grandes academias,
que controlam aquilo que o ser humano deve
ou não saber e “como” deve
interpretar o que recebe adiante.
Revisionistas atestaram que Cristovão Colombo era um safado pirata, criminoso sangrento,
indescritivelmente cruel como todos os “colonizadores” desde a história da
colonização da Terra.
Em 30 de abril de 1493, Colombo escreveu a seguinte carta ao
tesoureiro real da Espanha: "Conseguimos
o que nenhum outro mortal conseguiu até hoje. Por isso, agora, o rei e a rainha
devem louvar e agradecer a Nosso Senhor
Jesus Cristo, que nos conduziu à vitória
e nos presenteou com ricas dádivas".
Cavaleiros de Colombo - é a maior organização de católicos do
mundo. Mantêm 1,8 milhões de membros na América do Norte e Central, Filipinas e
Coréia do Sul. Fundada nos Estados Unidos em 1882, foi dada essa homenagem
ao “herói” Italiano Cristóvão Colombo.
Acredito que seus seguidores na base
dessa pirâmide social, não façam à menor ideia do que estão cultuando e
preservando para eternidade.
Franklin Roosevelt assinou o Dia de Colombo como um feriado
federal e os americanos comemoram com fervor, com hinos e tudo... mas ninguém
com “coragem” suficiente questionou essa honra, pois envolve muita coisa. São quase
2 milhão de fiéis, percebe?
O conceito de “descobrir a América” tem um cunho ritualístico
como tudo que envolve a realidade humana. Nativos
americanos estavam na América do Norte cerca de 14.000 anos antes de
Colombo ter nascido, portanto não era uma terra virgem, sem vida ou
planejamento.
Tão pouco Colombo foi o primeiro europeu a por os pés nas Américas. Narra a lenda, que o Viking escandinavo,
Leif Ericson fundou a vila nórdica em Newfoundland (Canadá) cerca de 500 anos
antes de Colombo se aventurar por essas bandas. Portanto, já era sabido que
havia terra a ser colonizada.
No diário de bordo de Colombo ele descreve que as ilhas (hoje
El Salvador, Cuba, Haiti) eram habitadas por pessoas amigáveis e pacíficas
que denominou Lucayans, Taínos e Arawaks. Era um povo bonito, inteligente e gentil, muito
hospitaleiro que nunca negava nada. E no dia que o navio Santa Maria naufragou,
os Arawaks trabalharam durante horas
para salvar sua tripulação e toda a carga.
Os Arawaks não
tinham armas; sua sociedade não tinha nem criminosos, nem prisões ou prisioneiros. Diante
dessa facilidade de não resistência, Colombo tomou suas terras, escravizou o
povo para trabalhar nas minas de ouro que descobria até que morressem de
exaustão.
Se o índio não entregasse sua quota cheia de pó de ouro no prazo, os soldados cortavam
as mãos do índio e amarrava-os em torno de seu pescoço para enviar mensagem ao
restante.
Mulheres e meninas
menores de 10 anos eram usadas para diversão sexual dos soldados diariamente. Crianças eram oferecidas
para qualquer diversão e grau sexual a novos visitantes reais vindos da Europa.
Em sua segunda viagem ao Novo
Mundo, Colombo trouxe canhões e cães
de ataque para caçar índios fujões. Os cães arrancavam os braços
e as pernas dos nativos ainda vivos. Caso um nativo resistisse à escravidão, cortava-se
seu nariz ou uma orelha, se tentassem escapar eram queimados vivos. Bebes recém nascidos de Arawak viravam comida para cães.
De acordo com documentos
de outros espanhóis, os homens faziam apostas sobre quem, com um só golpe de espada, poderia
cortar um índio ao meio. E em apenas dois anos de invasão 125 mil dos nativos originais na ilha, estavam mortos. Especialistas em geral, concordam que antes de 1492, a população de Hispaniola provavelmente habitavam 3 milhões
de seres humanos. Dentro de 20 anos de chegada dos espanhóis, foi reduzida
para apenas 60.000.
Dentro de 50 anos, nem um único habitante nativo original poderia ser encontrado - somente
mestiços - frutos de estupros seguidos dos soldados de Colombo.
Com o passar dos tempos, os colonizadores não conseguiram mais
escravizar ou abusar dos indígenas
restantes, eles não se rendiam mais com facilidade, começaram a reagir com violência,
e se caso fossem pegos, se suicidavam em massa, mas não se entregavam a
escravidão.
Como os escravos nativos morreram, não eram mais “dóceis”,
fáceis de capturar, foram substituídos por escravos africanos – os negros. Na verdade, Colombo foi o primeiro comerciante de escravos nas Américas.
Desde os primeiros ataques espanhóis contra o povo Arawak de Hispaniola na década de 1490 ao
massacre de índios Sioux pelo Exército dos EUA em Wounded Knee na década de 1890, os habitantes indígenas do Norte e
América do Sul viram a população nativa do Hemisfério Ocidental diminuir em
cerca de 100 milhões de pessoas.
O historiador David E.
Stannard declara em seu livro sobre o Holocausto
americano, que a destruição dos povos nativos das Américas foi o ato maciço de genocídio na história do
mundo.
Revela que: onde quer que os europeus ou os americanos brancos
passassem, os povos nativos foram capturados
e atrocidades bárbaras resultaram na aniquilação de 95% de suas populações.
Que tipo de pessoas (o escritor questiona) fariam essas coisas
terríveis para outros seres humanos? Sua resposta: cristãos
Grandes atrocidades na
história foram realizadas por pessoas comuns, que acreditavam
que eles eram bons, que eles eram vítimas inocentes - que tinham Deus ao seu lado - e que os seus
inimigos eram pura maldade – e que viviam cercados de “golpistas”.
Precisamos desesperadamente aprender que atos heróicos não são manchetes de jornais, não têm basílicas,
ministérios, igrejas, imagens, hinos ou partidos, pois atos heroicos são feitos sem intenção, sem pagamento,
sem restrições entre salvar sua própria vida ou ajudar a manter a de outra.
O altruísmo indica
que o homem pode ser empático, bom, atencioso e generoso naturalmente, sem
necessidade de intervenções culturais como religião e crenças. É um
comportamento nato, que nem sempre se aprende na escola.
Precisamos desesperadamente despertar dessa hipnose literária
que mantém rituais que visam tão somente à preservação e manutenção da falsa
história, do velho script.
Estamos atravessando um novo ciclo, uma nova dimensão de
percepção sobre a visão do antes e a
observação do depois. Algo que não podíamos fazer por não termos fontes
para esse diálogo. Temos que abrir esse horizonte para os mais jovens, explorar
novas pesquisas e novas fontes de ensino.
Sei que não será uma tarefa fácil para velhos professores que
preferem manter a história caduca para não terem trabalho de reformular suas próprias vidas.
Haja vista que, toda a informação é passada por instituições de ensino CATÓLICO.
Grande parte das escolas tem nome de Santo, e você com certeza, estudou em uma.
Então, lembre-se de como foi lavado seu cérebro.
Seguindo esse raciocínio, os livros didáticos são voltados a
estudos coerentes com a “verdade” religiosa e a manutenção dela. Inconformidades
com as instruções antigas não serão aceitas.
Eu sei que não será uma tarefa fácil para os mestres da
atualidade, mas um dia a máscara cairá, por certo, e não haverá espaço para diálogo
entre deuses e humanos que não seja
através de sangue – a história nos mostrou isso. Estamos observando esses
eventos nesse exato momento com as
guerras islâmicas, judias e cristãs.
Minha proposta aos meus leitores é que aumentem suas
pesquisas. Não acreditem em tudo que apresento, faça você mesmo essa
jornada evolutiva, fuxique tudo, explore todos os textos dos quais você não
teria interesse, pois está lá o que precisa rever.
Eu acredito que o caminho de transição é tranqüilo, mas eles
querem que a gente acredite o contrário. Eles querem que a gente acredite em sacrifícios, em tarefas árduas, em trabalho de dedicação e doação.
Uma estratégia fácil de escravizar, bloquear
a alma para que ela não siga seu caminho...
laura botelho