Coloquialmente conhecido como o Fence Space, é um sistema de radar, um componente da rede de vigilância espacial do governo dos EUA construído para detectar objetos orbitais que passem sobre a América. São sensores ópticos instalados em 25 locais em todo o mundo.
O SSN (O programa SPACETRACK) vem acompanhando objetos espaciais desde 1957, quando a União Soviética abriu a era espacial com o lançamento do Sputnik I.
Num circulo de milhões de objetos sobre a Terra a SSN atualmente vigia atentamente mais de 8.000 objetos em órbita e é capaz de detectar rastrear e medir um objeto do tamanho de uma bola de beisebol em órbita, objetos tão pequenos como 10 cm de largura (quatro polegadas) numa altura de até 30.000 km sobre a Terra.
A sede da operação está em Dahlgren, Virginia, e estações de radar estão espalhados por todo o território continental dos Estados Unidos, mais ou menos ao nível do paralelo 33 norte.
A vigilância do espaço realiza o seguinte:
- Prevê quando e onde um objeto espacial irá reentrar na atmosfera da Terra
- Identifica rapidamente e impede que um objeto espacial no radar apareça como um míssil, e desencadeie um alarme falso em sensores de alerta de mísseis de ataque de os EUA e outros países;
- Mapeia a posição atual de objetos espaciais e traça seus caminhos orbitais previstos;
- Detecta objetos novos feitos pelo homem no espaço;
- Mapeia corretamente objetos que viajam em órbita da Terra
- Produz um catálogo de execução feito pelo homem como objetos espaciais;
- Determina qual o país é dono de que objeto espacial na reentrada;
- Informa a NASA sobre objetos que possam interferir com satélites e a Estação Espacial Internacional orbital.
O sistema de proteção foi anteriormente operado pela Marinha dos EUA, conhecido como NAVSPASUR (abreviação de "Vigilância Espacial Naval"), mas o comando foi passado para Air Force Esquadrão de Controle Espacial em 1 º de outubro de 2004.
Para controlar todo esse lixo no espaço e manter os seus satélites fora do caminho de colisões prejudiciais, a Força Aérea Americana tem gasto centenas de milhões de dólares no desenvolvimento desse sistema de radar e segundo a agencia espacial a verba foi cortada...
O governo dos Estados Unidos tem bilhões de dólares em tecnologia flutuando na órbita da Terra, a partir de relés de telecomunicações, assim como câmeras espiãs, e sem uma explicação “racional”, esse sistema deixou de funcionar nesse mês de setembro de 2013.
Em primeiro de agosto de 2013 o general William L. Shelton, comandante do Air Force Space Command, determinou que o Sistema de Vigilância do Espaço Aéreo seja fechado e todos os sites desocupado.
Parece que puxaram o plugue às 00:00 UT (06:00 MDT Local) em 01 de setembro de 2013, relata o engenheiro Stan Nelson, que estava monitorando o radar com uma antena em Roswell, Novo México. Ecos finais do radar vieram de um satélite russo e um meteoro esporádico.
De acordo com um relatório recente em Defense News, eles foram detidos por programas de austeridade do Departamento de Defesa, até que o Pentágono conclua um grande estudo de como os cortes no orçamento poderão afetar a missão do departamento ao longo da próxima década.
Enquanto o Pentágono determina se tem ou não dinheiro suficiente para continuar a financiar a defesa do espaço, a Força Aérea planeja atualizar sistemas em algumas das suas estações já existentes, incluindo o Esquadrão de Controle do Espaço 20 na Base Eglin Air Force, em Valparaiso, Florida.
Mas, mesmo atualizados, esses sistemas não serão capazes de fornecer a mesma eficiência de rastreamento de pequenos objetos altamente perigosos à sociedade como um todo...
Dorme com essa.
E o ISON está vindo
Alerta emitido em 24 de setembro de 2012 anunciou a descoberta de um novo cometa - por Vitali Nevski (Vitebsk, Bielorrússia) e Artyom Novichonok (Kondopoga, Rússia) - designado C/2012 S1 - Vulgarmente conhecido pela mídia como cometa ISON 2012.
Observações sugerem que o C/2012 S1 tem um núcleo cerca de 5 km de diâmetro – o bicho é grande paca! Originalmente pesquisadores especularam que o “cometa” poderia tornar-se mais brilhante do que a Lua cheia, mas mais recentemente mudaram de opinião, dizendo que sua magnitude aparente -3 a -5 , terá o mesmo brilho de Vênus.
Cometa C/2012 S1 (ISON) se aproximará 0.012AU do Sol (muito perto) no final de novembro de 2013 e, em seguida, para ~ 0.4AU da Terra no início de janeiro 2014.
De acordo com sua órbita, (dizem os especialistas) que este “cometa” poderá se tornar um objeto visível a olho nu, no período de novembro de 2013 - janeiro de 2014, isso caso o ISON seja mesmo um cometa, se não for... veremos outra coisa do mesmo jeito.
Caso seja realmente um enorme e brilhante cometa, em seu trajeto poderá deixar para trás um rastro de meteoros em 16 janeiro de 2014 e sem um sistema de alerta nos avisando em que cabeça essas pedras cairão, podemos esperar um ano bem agitado em 2014.
Deixo aqui um rastro pra você pensar e pesquisar. As informações estão incoerentes e contraditórias. Não fazem muito sentido a primeira vista. Cortar um sistema de alerta espacial na altura do campeonato?!!
O que facilmente podemos observar é que o meteoro de Cheliabinsk na Rússia que caiu recentemente em 15 de fevereiro 2013 era BIG e foi detonado por esse sistema de defesa americano antes de cair em solo, mas nada foi dito sobre isso. A agência de notícias russa estima que a explosão (??) tenha ocorrido entre 30 e 50 km de altitude.
Estimou-se que o meteorito na Russia ao adentrar a atmosfera terrestre tinha aproximadamente 10 000 toneladas de massa e 17 m de diâmetro, liberando o equivalente a 500 quilotons de energia durante o evento. Para efeitos de comparação, a bomba nuclear jogada sobre Hiroshima, liberou cerca de 13 quilotons de energia...
E agora, José? Sai dessa
laura botelho