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19 de jun. de 2015

Reencarnação, crianças e cordinhas

Dr. Jim Tucker é Diretor médico da Clínica de Psiquiatria Infantil e Familiar, e Professor Associado de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da Universidade de Virgínia (EUA), autoridade em pesquisa que utiliza método científico com crianças que relatam “vidas passadas”. O psiquiatra infantil passou mais de 10 anos estudando casos de crianças, geralmente entre as idades de 2 e 6 anos de idade, que alegam terem sido outra pessoa.


Crianças têm memória mais recente de outras vidas
De acordo com sua pesquisa, 70% das crianças que se lembram de vidas passadas descrevem mortes violentas. Meninos são responsáveis ​​por 73% delas, pois os homens são mais propensos a morrer de morte violenta. Crianças nascidas com membros deformados - ou mesmo sem dedos, pés e mãos – dizem terem sido assassinadas e afirmam que o assassino havia removido esses dedos, pés ou mãos durante a matança. 

São mais de 2 mil casos catalogados e detalhadamente comprovados.
Tucker é discípulo do Dr Ian Stevenson, pioneiro e criador do método de entrevista e pesquisa em campo sobre reencarnação. Stevenson morreu em 2007 e começou a investigar esses estranhos fenômenos, relatados por crianças, por volta de 1961.

Dr. Ian Stevenson foi professor de psiquiatria e diretor da Divisão de Estudos de Personalidade da Universidade de Virginia, documentou casos de relatos de reencarnação na Índia, África, Oriente Próximo e Extremo Oriente, Grã-Bretanha, Estados Unidos, e em outros lugares em que as crianças surpreenderam seus pais com precisão sobre as pessoas que alegaram terem sido antes de nascer. 

Crianças agem como se tivessem sido transferidas, sem aviso, do corpo de um adulto para um bebêAlgumas destas crianças reconheceram antigas casas e bairros, bem como amigos e parentes ainda vivos. Às vezes as suas marcas de nascença assemelham cicatrizes que correspondem a feridas que sofreram antes da morte. Obviamente, as crianças são muito jovens para terem absorvido grande quantidade de informações, especialmente sobre pessoas falecidas em cidades distantes. Nos melhores casos, eles não poderiam ter sabido sobre eles. 

Em 1964 Stevenson abandonou a psiquiatria para dedicar-se inteiramente à investigação sobre os fenômenos psíquicos, isso porque sugeriu que o estudo desses casos poderia iluminar problemas na medicina e psicologia.

Sintomas como fobias inexplicáveis de infância, habilidades misteriosas que parecem desenvolver espontaneamente ou crianças que estão convencidas de que seu sexo está errado, deformidades congênitas, questões como preferências alimentares irracionais etc...foram objetos de seus estudos.

De certa forma, foi comprovado que as crianças, quase sempre, param de falar sobre vidas passadas quando chegam aos 6 ou 7 anos, ao que tudo indica, passam a levar vidas normais assumindo outra “persona” (máscara).


Segundo os estudos desses cientistas, a morte violenta é um fator comum nesses casos. Aquelas que foram vítimas em acidentes, homicídios, suicídios ou catástrofes naturais têm um registro mais vivido do que as crianças que tiveram uma vida prazerosa e mais tranqüila. 

Hindus vêem a experiência da vida em termos de um ciclo constante de nascimentos em que estamos condenados a lutar e sofrer, até que tenhamos atingido a consciência e pudermos escapar do ciclo reencarnatório.

Foi observado que a média de tempo de uma reencarnação é de 15 anos, em um estudo constatado com pessoas que foram assassinadas na Índia. As análises não demonstraram intervalos mais longos entre vidas – o que significa menos memórias. 

Raramente verificaram casos em que o intervalo foi maior do que 25 anos para reencarnar.  Mas para a maioria das pessoas é possível que haja um intervalo entre a morte e o renascimento muito mais longo do que os casos estudados até agora. Essa estimativa de 15 anos foi uma “média”.

Ridicularizar a ideia da reencarnação foi a intenção da igreja. Alguns cristãos do sul da Europa acreditavam em reencarnação, até o Conselho de Nice proibir tais crenças em 553 AD. Ideias darwinianas também contribuíram para destronar a alma. Em A República, de Platão, ele descreveu a reencarnação como almas prestes a renascer bem como a escolha de suas vidas futuras. 

Estariam essas memórias presentes em um campo morfogenético como a WEB? Essa informação poderia ser acessada e compartilhada pelas máquinas (cérebros) menos afetadas pela MATRIX (como as crianças)?


Eu (Laura), pelo muito que já li de várias escrituras, ditas sagradas, inclusive no novo e velho testamento, que algumas pessoas até percebem que morreram, ou percebem que não têm mais acesso ao mundo anterior, mas que por ausência de informação sobre esse estado, transitam transtornadas, inconformadas, tentando encontrar uma forma de voltar a seu ambiente anterior e reencontrar seus entes queridos, suas “coisas” que ficaram para trás.

Siga meu raciocínio...
O universo é uma estrutura informativa, holográfica, fragmentada e por isso, caótica. Cada resposta, sim ou não, cada escolha que fazemos, é um bit de informação que é gerada por um evento do tipo mental.

Cada ser humano é basicamente um robô mecânico susceptível a ter um impacto significativo e corrosivo nessa estreita dimensão. Mas não tem que ser assim por mil anos... O ser humano deixa de ser um mero boneco ou robô (inconsciente) quando descobre sua imortalidade, seu poder de mudar esse ciclo reencarnatório. Se já morreu, não pode morrer de novo, certo? 

Esse meu Blog foi criado a partir do momento que comecei a “ver” o que outros ao meu redor não enxergavam. Mas calma; eu nunca vi ETs, naves ou espíritos vagando por aí. Nunca ouvi vozes do além, nunca tive experiência dita “paranormal”. Sou a pessoa mais “comum” entre os mortais.


O que mudou em mim foi que passei a observar como o ambiente (noticias, fatos, pessoas, pensamentos etc) me afetavam quando, EU (Laura), permitia que isso ocorresse.  Eu não sabia que eu tinha o poder de anular o efeito do “mal”, da dor, da infelicidade e até mesmo da “doença”. Eu não sabia nada...

Foram anos e anos estudando, lendo, catalogando casos, pesquisando autores, comparando dados, fatos e fotos. Fazendo links com aquilo que eu sabia intuitivamente. Informações que chegaram ao meu cérebro quando eu era bem pequena, de forma "metafórica", lúdica, divertida... e hoje, a ficha caiu!

Descobri também porque eu evitei acreditar, verificar e até mesmo concluir, logo no início, que eu era apenas um robozinho de carbono, uma menina de madeira que não tinha alma, uma mente independente, e que era manipulada por quem puxasse a cordinha...

Até que certo dia, uma “luz” bateu na minha cabeça e bagunçou tudo! Doeu... putz, como doeu... mas sobrevivi ao desconforto de ser “diferente” no meio. Os que puxavam as cordinhas se revoltaram por eu não fazer mais o que eles queriam. Fui taxada de maluca, desequilibrada, excêntrica ou soberba... Enfim, eu incomodava por não pensar da mesma maneira como antes.

Foram muitos os autores do meu despertar, dessa “luz” que bateu forte sobre minha casca dura me fazendo raciocinar, e de tanto pensar acabei descobrindo que a dor nos afasta da autodestruição.

Essa autodestruição não é da carne, de órgãos ou de pele, mas do programa (Matrix) que nos gerencia desde a mais tenra idade. Não se pode anular um programa sem ter outro para substituí-lo, e sem um bom script, a máquina (cérebro) pira, trava, não vai pra frente, não funciona com toda sua potencialidade.

E como se faz para não pirar, não travar?
Lendo, pesquisando, conversando, analisando, mudando aquilo que não está nos favorecendo, por algo que nos satisfaça, nos complete, nos dê paz, nos anime a caminhar cada dia como se fosse uma vida nova. Eu sei que isso é muito difícil de fazer, não é para qualquer um... tem que ser muito determinado, autentico, com excelente autoestima, mas também não é impossível. 

O mais hilário de tudo isso é encontrar gente que me diz que eu vivo num mundo de fadas e aconselho coisas que são “humanamente” impossíveis de se concretizar. Será? Só podemos dizer que algo não dá certo se testarmos. Mas a maioria morre de medo de ousar mudar alguma coisa em suas vidas ou até mesmo um ponto de vista, e é a partir daí que os deuses relaxam... sabem que sem as cordinhas você não se levanta e sai andando sozinho, não pensa.

E onde entra a reencarnação no aprendizado da morte?
O reencarnar é um ato voluntário, mesmo que protegido pela ignorância. Você reencarna porque não sabe que é imortal, não sabe bem o que é, nem tão pouco sabe o que fazer com sua “nova vida” sem as cordinhas.

O SER reencarna porque desconhece a sua função na evolução. Não reconhece etapas de conhecimento e reconhecimento. Não percebe que as emoções são acionadas por pensamentos, e que esses, geram movimentos comportamentais que promovem significativos aprendizados, conhecimentos importantes e necessários para que você não desça na roda novamente.

Mas as emoções precisam ter um acompanhamento coerente e forte, do contrário elas solapam a razão e nos faz cair nas muitas armadilhas pela estrada. 

Quando o SER deixa essa dimensão de maneira drástica, de forma bruta, sem a percepção da sua própria morte física e a de outros – como exemplo: catástrofes geológicas, climáticas, guerras, acidentes aéreos, navais - onde há um numero grande de participantes – cria-se uma nuvem de incerteza quanto a nova “realidade”.

Quando um grupo passa pela mesma experiência (morte coletiva) fica difícil perceber se estão vivenciando algo novo ou ainda estão no “velho script”. A noção de estar “ainda vivo” se confunde com a necessidade de se desejar estar vivo!

Aprender a morrer não significa fazer uma bela transição de um estado físico para o gasoso, mas principalmente, ter CONSCIENCIA (conhecimento) de como isso funciona e se é capaz de manter a serenidade e determinação de subir os degraus que faltam para sua ascensão espiritual. Você é luz (onda), não matéria (partícula)

São mais de 60 milhões de refugiados só em 2014
Aprender a morrer é ser capaz de desapegar do contato físico, da necessidade vital de TER alguém a quem se ancorar. Aprender a seguir sozinho, mas não “solitário”, o caminho para outras dimensões, é estar em paz (ausência de medo). Crer que há muito mais pela frente do que essa pobre existência material.

Outra observação que faço sobre nossa existência é que: discutir se a reencarnação é boa ou ruim não faz muito sentido, pois um pássaro que nasceu numa gaiola não sabe como chegou ali, portanto não entende por que sair de dentro dela por livre escolha, a menos que falte água, comida ou o ambiente seja demasiadamente cruel diariamente.

O pássaro não sabe que pode voar, ser livre para ter muitas experiências. Ele não sabe onde tem água e comida lá fora. Pior. Não sabe que fora da gaiola não há necessidade de ter absolutamente nada.

Pois bem, passarinho... esse planeta será cruel, pois vai sacudir, vai inundar, vai queimar, deixar desalojados, famintos e sedentos todos que nasceram em gaiolas. Eles vão vagar, sofrer e morrer sem saber que passaram para outro nível de experiência. Vão voltar para trás de novo, de novo, até que um dia uma “luz”, ou o lado “racional” (hemisfério esquerdo) os desperte desse sono profundo.

Portanto, tá na hora de aprender a voar, e bem alto, pois os deuses estão mudando o holograma, afim de pegar muita gente desavisada e enfiar em outra gaiola por mais mil anos...

laura botelho

         
Aprendendo a morrer 
Aprendendo a morrer - parte 2 
Aprendendo a morrer - parte 3