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13 de dez. de 2014

ISIS - o nome da Rosa na Trindade Solar

"O homem é naturalmente um animal religioso"
Thomas Taylor

Desde o primeiro alvorecer de sua consciência, o homem tem adorado e venerado símbolos do invisível. Coisas onipresentes indescritíveis sobre os quais ele não pode descobrir praticamente nada devido a dificuldade e manejo da informação recebida. Portanto, quem tinha o conhecimento, tinha também o poder sobre os demais.

Os Mistérios Antigos e Sociedades Secretas influenciaram o Simbolismo maçônico Moderno.

René Descartes está à frente da escola francesa de filosofia e compartilha com Sir Francis Bacon a honra de fundar os sistemas da ciência moderna e filosófica.  Ambos seres de extremo conhecimento - sobre o script que mantém o homem preso a este ciclo - encaminharam de forma simbólica - toda a informação necessária a sua libertação até onde ela pudesse ser alcançada pelos iniciados  - como você.

Cena do filme "Cidade dos Anjos" - adorando o SOL

No âmbito da filosofia, levaram o SER a confrontar um problema envolvendo o uso das faculdades de raciocínio. Os indivíduos de intelecto forte procuram chegar a uma solução através da obtenção de fatos de influência sobre a questão.  Pesquisam, exploram exaustivamente vários ângulos e pontos de vista ao invés de se fixarem irredutíveis em sua crença limitante.

Aqueles de mentalidade imatura, de pouco ou nenhum conhecimento, por outro lado, quando confrontados da mesma forma, se sentem sobrecarregados, confusos e desnorteados. Um sintoma clássico que abastece as redes públicas de saúde no planeta inteiro nesse momento.

Enquanto o primeiro grupo pode estar qualificado para resolver o enigma da sua própria existência, este último grupo deve ser conduzido como um rebanho de ovelhas e ensinados em linguagem simples, ordinárias, comandos a serem seguidos, pois estes dependem quase que inteiramente da orientação e ministrações de um “pastor” que irá conduzi-los ao comando de seu próprio interesse ou de “organizações” controladoras de seres humanos.

As doutrinas filosóficas religiosas dos pagãos foram divididas para atender as necessidades desses dois grupos fundamentais do intelecto humano - uma filosófica, a outra, incapaz de apreciar e diagnosticar os mistérios mais profundos de sua experiência. 

Ensinamentos esotéricos ou espirituais foram ganhando terreno com base na informação gerada pela WEB – teia global - mas muitos receberam apenas o literal, o banal ou a experiência exotérica das interpretações. 

Os povos druidas eram iniciados de uma escola que existia em seu meio.  Seus ensinamentos secretos nunca eram transcritos, anotados, mas e tão somente, comunicados por via oral aos candidatos especialmente preparados. Isto porque sabiam que palavras são símbolos que traduzem experiências. Cada um a interpreta a palavra a seu bel prazer e necessidade, o que leva uma geração de enganos tornando a palavra uma ferramenta perigosa de manipulação em massa.

A união da Palavra (símbolo) e da Mente (energia)
produz esse mistério que é chamado Vida.

Uma informação vivenciada tem um significado diferente do que a escrita, registrada. Haja vista que a história é sempre contada por quem VENCE a batalha, nunca temos a versão de quem a perdeu...

Como quase todas as Escolas de Mistérios, os ensinamentos dos druidas foram divididos em duas seções distintas. Um código moral deve ser simples e ensinado a todas as pessoas, enquanto a profunda doutrina esotérica seria dada apenas a sacerdotes iniciados

Para ser admitido à ordem, o candidato era obrigado a ser de boa família e de elevado caráter moral. Segredos sem nenhuma importância eram confiados a eles até que ele fosse “tentado” de várias maneiras e sua força de caráter severamente provada para receber o mais sagrado. O que implicava em 3 tipos de conhecimentos: conhecimento da natureza de cada coisa, de sua causa, e sua influência.


Os druidas ensinavam que todos os homens seriam salvos de sua ignorância, mas que para isso muitos deveriam retornar em tempos a terra para aprender as lições da vida humana e para superar à sua própria natureza.

Os druidas tinham um grande número de dias de rituais festivos. Em lua nova e cheia e no sexto dia da lua, eram períodos sagrados. Acredita-se que as iniciações ocorriam apenas nos dois solstícios e nos dois equinócios. Na madrugada do dia 25 de dezembro, no equinócio do inverno nascia majestoso o Deus Sol junto a uma nova consciência cíclica. Os druidas ensinavam o povo da Grã-Bretanha e na Gália sobre a imortalidade da alma. Mas acreditavam também na transmigração e na reencarnação. 


O antigo símbolo dos Mistérios Órficos era a serpente-entrelaçada no ovo. No momento da iniciação a casca era quebrada e o homem sai do estado embrionário da existência física em que ele havia permanecido durante o período fetal de regeneração filosófica.

O caminho para a imortalidade é difícil,
e apenas alguns a encontrarão

SIMBOLISMO DO ROSA
Um símbolo assume uma vida intelectual própria ao longo do tempo, a conexão entre os significados simbólicos e a essência da coisa em si pode desaparecer da consciência. Mas símbolos poderosos são aqueles onde essa conexão ainda é brilhante. 

Esta deidade egípcia sob muitos nomes aparece como o princípio da fecundidade natural entre quase todas as religiões do mundo antigo.  Ela era conhecida como a deusa com 10.000 denominações e foi metamorfoseada pelo cristianismo como a Virgem Maria.

O mito de Ishtar
O mito de Tammuz e Ishtar é um dos primeiros exemplos da alegoria deus morto, provavelmente antes de 4.000 aC. Simboliza a descida do espírito humano através dos 7 mundos, ou esferas dos planetas sagrados, até que, finalmente, privados de seus adornos espirituais, que encarna no corpo físico.

A TRINDADE SOLAR
O sol tornou-se símbolo da autoridade suprema e consigo o conceito da Trindade como ela é entendida ainda hoje por poucos pesquisadores. O princípio de uma Divindade Trina faz parte do dogma das maiores religiões que dominam o planeta em tempos antigos e modernos. 

BRAHMA para hindus, MITHRAS dos persas, Athom, Amun, Phtha, e Osíris, dos egípcios, BEL dos caldeus, o SENHOR dos fenícios, Adonis e Apollo dos gregos, Jesus dos Cristãos, são todos personificações do Sol, o Princípio da regeneração, a imagem da fecundidade que perpetua e rejuvenesce a existência desses vários mundos, bem como Baco, Dionísio, Sabazius, Hércules, Jasão, Odin, Ulisses, Zeus, Urano, Vulcan e uma infinidade de outros personagens representantes do astro rei - SOL.

Quando os alquimistas afirmaram que todas as coisas animadas e inanimadas no universo continham as sementes de “ouro”, eles queriam dizer que até mesmo os grãos de areia possuíam uma natureza espiritual, pois o “ouro” era o espírito de todas as coisas



Os persas, hindus, babilônios e egípcios tinham suas Trindades
Em todos os casos eles representavam a tríplice Inteligência Suprema.  Na Maçonaria moderna, a Divindade é simbolizada por um triângulo eqüilátero, seus três lados representando as manifestações primárias do Eterno.

A origem da Trindade pode ser observada pela sua manifestação diária do astro Rei. Este orbe gigantesco que nos aquece e nos da Luz, tem 3 fases distintas: nasce (no horizonte), cresce (meio dia), morre (se põe no horizonte). 

A Ciência também observou essa relação trina distinta nos seres vivos: do crescimento – maturidade - decadência.  Entre o crepúsculo da aurora e o crepúsculo da noite está o meio-dia, o auge da glória resplandecente. 

Paradoxo
Luz é o símbolo da objetividade;
Escuridão da subjetividade
Para os egípcios o Sol era o símbolo da imortalidade.
Para cada noite ele morria, para surgir novamente ao fim da madrugada que se segue. Não só tem o sol esta atividade diurna, mas também tem a sua peregrinação anual, durante o qual ele passa, sucessivamente, através das 12 casas do céu celestial, permanecendo em cada uma 30 dias. 

O sol tornou-se assim um Touro em Touro.
E foi adorado como tal pelos egípcios sob o nome de Apis, e pelos assírios como Bel, Baal ou Bul ou em Leão, o sol tornou-se Hercules, um arqueiro em Sagitário, em Peixes foi um peixe. Dagon, ou Vishnu, o “deus-peixe” dos filisteus e hindus.

Godfrey Higgins, após 30 anos de investigação sobre a origem das crenças religiosas é de opinião que:

"Todos os deuses da antiguidade surgiram do fogo solar, às vezes como Deus, ou às vezes como um emblema desse princípio superior, conhecido pelo nome do Ser criativo ou de Deus."

Hercules é uma Divindade Solar.
Este poderoso caçador realizou seus doze trabalhos, assim que o sol atravessou as 12 casas da banda zodiacal durante sua peregrinação - doze trabalhos essenciais e benevolentes - para toda a raça humana e para a Natureza como um todo.


O Leão do sol.
O nascer do sol sobre o dorso do leão ou, astrologicamente, nas costas do leão, sempre foi considerado símbolo de poder e governo.  Um símbolo muito semelhante ao que acima aparece na bandeira da Pérsia, cujo povo sempre foi adorador do sol. 

Reis e imperadores têm freqüentemente associado seu poder terrestre com o poder celestes do astro solar, e aceitaram o sol, ou um de seus animais simbólicos como pássaros, como seu emblema. 
            

O globo com asas do Egito.
Este símbolo, que aparece sobre o Pylons ou portões de muitos palácios e templos egípcios, é emblemático das 3 pessoas da Trindade Egípcia. As asas, as serpentes, e do orbe solar são as insígnias de Amon, Ra e Osíris.

Os egípcios comparam a humanidade a um rebanho de ovelhas
A origem do “bom pastor” no simbolismo religioso pode ser rastreada até os rituais egípcios. Observe que antigos profetas, filósofos e dignitários carregavam um cetro, a extremidade superior dá à luz uma representação do globo solares emanando raios. 

Uma expressão da energia solar é Salomão, cujo nome SOL- OM - ON é o nome para a Luz Suprema em 3 línguas diferentes. Temos a história de Salomão e suas esposas e concubinasuma metáfora do Sol e seus planetas, luas, asteróides e outros corpos receptivos dentro de “sua casa” - a mansão solar. 

O sol bordado dourado na parte de trás das vestes do sacerdócio católico significa que o sacerdote é também um emissário e representante do Sol Invictus. "Invictus" Esse epíteto é o mesmo que os persas deram a esse mesmo deus, a quem eles adoravam pelo nome de Mitra, que nasceu numa gruta.

Sansão perdeu os cabelos na casa de Dalila (Virgem), onde “seus raios” foram cortados e ele perdeu sua força. A vinda do Sol era saudada com alegria (verão) e o tempo de sua partida era visto como um período a ser reservado para a tristeza e infelicidade (inverno rigoroso de uma era glacial). 

Os pagãos festejam 25 de dezembro no hemisfério Norte como o aniversário do Homem Solar.  Alegram-se, reunem-se em procissões e oferendas nos templos, pois a escuridão do inverno acabou e o filho glorioso de luz estava voltando. 

Leão I um dos Padres da Igreja católica, disse que;
"o que tornou o festival (de Natal) venerável era menos o nascimento de Jesus Cristo do que o retorno, e, como eles mesmos diziam, o novo nascimento do sol." 

Foi no mesmo dia em que o nascimento do Sol Invencível (Natalis solis invicti), foi celebrado em Roma, como pode ser visto nos calendários romanos, publicado no reinado de Constantino e de Julian (Hino ao Sol, p. 155).

Assim, o esoterismo do mundo pagão foi incorporado no cristianismo, embora a igreja cristã siga cegamente costumes antigos, evita ou nega explicações sobre a origem do mito. Um fato indiscutível para estudiosos no assunto é que cada religião é baseada em doutrinas secretas de seu antecessor. Ocultam a realidade sobre sacrifícios humanos e o preço em sangue a ser pago infinitamente a nossos idealizadores.

De acordo com os místicos, há três sóis em cada sistema solar, análogo ao dos três centros da vida em cada constituição individual. 

Estes são chamados de 3 luzes: o sol espiritual, o sol intelectual e o sol material.

Os sacerdotes pagãos consideraram o sistema solar como um Grande Homem, e chamou a sua analogia destes 3 centros de atividade dos 3 principais centros da vida no corpo humano: o cérebro, o coração e o sistema generativo. 

O grande Paracelso (um rosacruz) escreveu:

 "um sol na terra, que é a causa de todo o calor, e todos os que são capazes de ver podem ver o sol, e aqueles que são cegos e não podem vê-lo podem sentir o seu calor. Há um Sol Eterno, que é a fonte de toda sabedoria, e aqueles cujos sentidos espirituais têm despertado para a vida verão que o sol e ser consciente de sua existência, mas aqueles que não atingiram a consciência espiritual ainda, podem sentir o Seu poder por uma interna faculdade que é chamada de intuição. "

Estudiosos Rosacruz têm dado características especiais a estas 3 fases do sol: o sol espiritual eles chamam de Vulcan, o sol intelectual; de Cristo e Lúcifer, respectivamente; e o sol material, o Demiurgo judeu Jeová

Lúcifer (luz fraca da manhã) representa aqui a mente intelectual sem a iluminação da mente espiritual, portanto, é a falsa luz redimida pela luz verdadeira da alma, o chamado Segundo Logos ou Cristo "a luz falsa.". 

A ideia da alquimia não era fazer algo do nada, mas sim fertilizar e nutrir a semente que já estava presente, dando sustento para que cresça forte e sadia, nutrindo-a com a melhor informação possível. 

O ouro é o metal representando do sol e tem sido considerado por muitos, como a luz solar cristalizada.  Quando o ouro é mencionado em vias alquímicas, pode ser comparado a esfera celestial que é a fonte, ou espírito de ouro. 

Como o ouro era o símbolo do espírito e os metais básicos representando a natureza inferior do homem, certos alquimistas eram chamados de "mineiros" e foram retratados com picaretas e pás cavando a terra em busca do metal precioso - os traços mais finos de caráter – que se encontravam enterrados na materialidade da ignorância. 

Em os “Símbolos Secretos dos Rosacruzes”, Franz Hartmann define o sol alquimicamente como:

"O símbolo da Sabedoria, O Centro de Poder ou coração das coisas. O Sol é um centro de energia e um depósito de poder. Cada ser vivo contém em si um centro de vida, que pode crescer para ser um “dom”.

Desde o começo do mundo,

Regeneração realmente significa o desdobramento da Divindade onipresente no homem brilhando como um sol e iluminando todos aqueles com quem entra em contato. Para o ignorante o corpo é supremo, e são incapazes de perceber a imortalidade que existe dentro deles. 

Por que muitos são obcecados por rosas? 
Em suma, as rosas estão trabalhando para nós em mais do que apenas os níveis visuais e olfativos. 

As Rosas estão nos colocando em contato com o nosso passado coletivo e com o Divino. Eles podem fazer isso porque a rosa tornou-se, ao longo dos séculos, um símbolo poderoso. Há algo profundamente enraizado na nossa psique e este símbolo assume uma vida intelectual própria ao longo do tempo, uma conexão entre os significados simbólicos e a essência da coisa em si que pode permanecer ausente na consciência até que ela seja resgatada em questão de segundos.

A Rosa, imagem da nossa mãe Isis – um dragão de sangue real que nos deu “vida” – e nos aprisionou nesse casulo orgânico, é um símbolo poderoso. Símbolos poderosos são aqueles onde permanecem a conexão entre emoção ancorada e a experiência sentida. E a Rosa é uma delas. A Virgem Maria é chamada de Rosa Mística em textos medievais.

Símbolos transmitem mensagens e são poderosos e eficazes. 

Na iconografia cristã, a rosa está associada com Renascimento. Em um famoso discurso proferido 10 de maio de 1785, o conde de Cagliostro, fundador da Maçonaria Egípcia, declarou que a Rosa-Cruz é o símbolo antigo e verdadeiro dos Mistérios.

 A flor se abre ao longo dos dias seguintes, seca e morre. O pico de sua beleza é de curta duração. No final de seu ciclo de vida, a rosa revela seu coração. Eventualmente, ele se decompõe em pó.

As rosas têm estado presente em torno de um longo tempo e o registro fóssil mais antigo dessa planta foi identificada entre 35 e 32 milhões de anos atrás. Confúcio afirmou que durante a sua vida (ele morreu em 479 aC), o imperador da China já tinha em sua biblioteca de 600 livros sobre estudos, temas de cultivo de rosas. Rosas tinham apenas cinco pétalas, e a lenda diz que a cor original é sempre branca. O que vemos hoje é uma versão moderna da Rosa original.

Interpretações artísticas da rosa na heráldica, bandeiras de batalha, e escudos mostram, por ambas as famílias, as versões praticamente idênticas da Rosa de 5 pétalas bem abertas. 

A Ordem Rosacruz através de seus precursores iluminados pelo mundo ocidental, deixou informações através do tempo em obras literárias, campos políticos, religiosos e científicos. Mas só é compreensível a poucos estudiosos no assunto.


Rei Davi reinou por 33 anos em Jerusalém, a Ordem Maçônica é dividida em 33 graus simbólicos, há 33 segmentos da coluna vertebral humana, e Jesus foi crucificado aos 33 anos de sua vida.

Símbolos, símbolos, símbolos...

"...o riso mata o temor. Sem o temor não pode haver fé, pois sem temer o demônio, não há necessidade de deus"
(fragmento do filme – o Nome da Rosa)

laura botelho

Assista antes que tirem do ar. 
Um dos filmes mais sensacionais que já assisti. Deixa claro como as "coisas" funcionam. Como os seres humanos são presas fáceis de sua ignorância.



Já encheu o saco falar sobre esse tema, mas como muita gente tá "despertando" mais, e agora, achei propício repetir o texto. Espero que tudo isso que exponho aqui abra seu campo de entendimento. Daqui por diante, permanecer na ignorância é pura questão de escolha. 

Parte integrante do documentário Zeitgeist (2007)