A palavra outono
vem do Frances antigo autompne que mais
tarde foi normalizado ao original latino para a palavra autumnus. Antes
do século 16, a palavra “Outono” ou autumn
referia-se a colheita
No entanto, gradualmente as
pessoas deixaram de trabalhar a terra para viver em cidades (especialmente
aqueles que sabiam ler e escrever, as únicas pessoas cuja utilização da
linguagem que hoje conhecemos), e a palavra colheita perdeu
sua referência ao campo, à atividade real de colher o que foi plantado.
Durante o século 17, com
a emigração Inglesa para as colônias britânicas na América do Norte, novos
colonos tomaram o idioma Inglês para a palavra alternativa (Fall) “queda”,
"cair de uma altura" para designar a estação.
A expressão “fall” tem suas
origens em antigas línguas germânicas, nórdicas, mas que não faz muito sentido com o outono (colheita) a
não ser a associação com as folhas das arvores ao chão...
Sempre que temos “século 17” + “nórdicos” no pedaço, a
coisa ganha outro sentido...
O "Outono austral" tem
início, no hemisfério sul, a 20 de Março e
termina a 20 ou 21 de Junho.
O "Outono boreal" tem
início, no hemisfério norte a 22 ou 23 de
Setembro e termina a 21 ou 22 de
Dezembro.
Um professor da Universidade de
British Columbia (que eu não consegui identificar seu nome) publicou um artigo
on-line em 2010 no qual projetava, com dados bem significativos, um impacto de um
asteroide com 800 metros de diâmetro, que segundo o professor,
possivelmente atingiria as terras da Antártida no outono
de 2012.
Seu artigo foi publicado no site Canadense www.phas.ubc.ca por
2 dias, mas “misteriosamente” foi tirado do ar, sumiu, escafedeu.
Segundo quem leu, o estudo preliminar
sobre essa afirmação, foi recolhido através de um balão com grande abertura por
um Telescópio Sub milímetros (BLAST) na Estação McMurdo, na Antártida.
O asteroide observado foi então
seguido pelos Telescope em Mauna Kea por Canadá-França-Havaí, que fornecia
provavelmente as imagens mais nítidas atualmente obtidas a partir do solo.
O fato é que:
Uma semana após o artigo evaporar
da WEB, astronautas canadenses e americanos clamaram ao mundo a necessidade da preparação
para um grande impacto de um asteroide que poderia “um dia” devastar a Terra.
Chris Hadfield é um veterano
astronauta canadense, presidente da Associação de Exploradores Espaciais, que
preparou um relatório detalhado sobre a ameaça de asteroides, e comenta que
esse asteroide que ainda não está visível, possa estar ofuscado pela luz do sol.
O artigo do tal professor
Canadense calcula uma probabilidade de 94% de esse
asteroide impactar sobre a plataforma de gelo Filchner-Ronne causando um evento sem precedentes, um
desmoronamento de 2/3 de gelo na Antártida lançados ao mar. E se esse gelo for adicionado ao oceano, fatalmente ocorreria
o aumento do nível dos oceanos em 70 metros.
O artigo supõe o colapso total do
gelo da Antártida que ocorreria possivelmente
dentro de 2 - 4 meses após esse impacto. Os efeitos exatos de qualquer
impacto variam bastante dependendo da composição do asteroide, localização e
ângulo do impacto.
Chris Hadfield |
Estimativas da NASA sobre a
energia gerada de uma possível colisão hipotética
no futuro do asteroide Apophis com 350 metros de diâmetros equivaleria
a 880 megatons.
O impacto do asteroide que criou a Cratera de
Barringer ou causou o evento de Tunguska foram estimados entre 3
–10 megatons. A erupção de 1883 do Krakatoa foi equivalente a
quase 200 megatons.
Donald Yeomans gerente do Programa da Nasa que monitora asteroides
potencialmente perigosos e cometas dentro de um circulo de 28 milhões de quilômetros da Terra, nos
conta que cerca de 50 milhões de
objetos do espaço passam perto da Terra a cada dia.
"Coisas como estas acontecem
todos os dias e o que nós simplesmente não sabemos é porque não temos telescópios grandes o suficiente
para encontrá-los ou pesquisas que estejam à procura em tempo integral"
“A tecnologia
existe para
ajustar caminho de um objeto, dirigindo um dispositivo explosivo para que ele desvie
sua trajetória, assim como a nave espacial Deep Impact fugiu do Templo Comet em 4 de julho de 2005. Se
você tem avisos de vários anos, você pode fazê-lo apenas cutucando milímetros para
mudar seu caminho”
Os primeiros asteroides foram
observados no princípio do século dezenove.
Enquanto um cometa é uma bola de gases congelados, um asteroide é uma grande
pedra espacial. Também é uma "sobra" de atritos constantes do
processo de formação dos planetas rochosos, como Terra e Marte.
Com formato irregular, a maioria
dos asteroides tem cerca de 1 km de diâmetro, mas alguns podem chegar a
centenas de quilômetros. Muitos destes
corpos celestes orbitam o Sol numa
região situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, denominada Cinturão de Asteroides.
Na sua órbita elíptica em torno
do Sol um asteroide pode, ocasionalmente, passar suficientemente perto de um
planeta e isso pode ocasionar uma interação gravídica que altera a sua órbita e
o atire para outra região do Sistema Solar. Esse evento gera uma nova órbita que
o coloca na rota de colisão de um planeta, como a Terra, por exemplo.
Há inúmeras teorias de que colisões
de asteroides no passado deram ignição para mudanças dramáticas na ecologia da
Terra e de outros planetas.
Desaparecimento total e novas formas de vida são gerados
a cada ciclo devido a essas mudanças de padrões no ambiente, não
necessariamente causadas pelo impacto em si, mas pela rápida e brusca mudança das condições climáticas que não
deixam tempo para novas percepções e adaptabilidade dos seres vivos a novas maneiras
de existir ocasionando facilmente a extinção em massa.
Asteroide - do grego
antigo “Aster “ = estrela + “eidos”
= forma
Estrela = Aster = Ester = Asthar
Muita “coincidência”?
Bom, escrevi esse texto rapidamente para pedir que fiquem
alertas a esse tipo de noticia na mídia. A todo o momento há asteroides por aí,
mas se esse for realmente ameaçador, não há como esconde-lo por muito tempo.
Uma hora ele terá que ser noticiado.
Se você souber de algo mais, nos conte.
laura botelho