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16 de set. de 2012

Deadline para o fim dos tempos?



A palavra outono vem do Frances antigo autompne que mais tarde foi normalizado ao original latino para a palavra autumnus. Antes do século 16, a palavra “Outono” ou autumn referia-se a colheita

No entanto, gradualmente as pessoas deixaram de trabalhar a terra para viver em cidades (especialmente aqueles que sabiam ler e escrever, as únicas pessoas cuja utilização da linguagem que hoje conhecemos), e a palavra colheita perdeu sua referência ao campo, à atividade real de colher o que foi plantado.

Durante o século 17, com a emigração Inglesa para as colônias britânicas na América do Norte, novos colonos tomaram o idioma Inglês para a palavra alternativa (Fall) “queda”, "cair de uma altura" para designar a estação.

A expressão “fall” tem suas origens em antigas línguas germânicas, nórdicas, mas que não faz muito sentido com o outono (colheita) a não ser a associação com as folhas das arvores ao chão...

Sempre que temos “século 17” + “nórdicos” no pedaço, a coisa ganha outro sentido...

O "Outono austral" tem início, no hemisfério sul, a 20 de Março e termina a 20 ou 21 de Junho.
O "Outono boreal" tem início, no hemisfério norte a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro.

Um professor da Universidade de British Columbia (que eu não consegui identificar seu nome) publicou um artigo on-line em 2010 no qual projetava, com dados bem significativos, um impacto de um asteroide com 800 metros de diâmetro, que segundo o professor, possivelmente atingiria as terras da Antártida no outono de 2012. 

Seu artigo foi publicado no site Canadense www.phas.ubc.ca por 2 dias, mas “misteriosamente” foi tirado do ar, sumiu, escafedeu.

Segundo quem leu, o estudo preliminar sobre essa afirmação, foi recolhido através de um balão com grande abertura por um Telescópio Sub milímetros (BLAST) na Estação McMurdo, na Antártida. 

O asteroide observado foi então seguido pelos Telescope em Mauna Kea por Canadá-França-Havaí, que fornecia provavelmente as imagens mais nítidas atualmente obtidas a partir do solo.


O fato é que:
Uma semana após o artigo evaporar da WEB, astronautas canadenses e americanos clamaram ao mundo a necessidade da preparação para um grande impacto de um asteroide que poderia “um dia” devastar a Terra.

Chris Hadfield é um veterano astronauta canadense, presidente da Associação de Exploradores Espaciais, que preparou um relatório detalhado sobre a ameaça de asteroides, e comenta que esse asteroide que ainda não está visível, possa estar ofuscado pela luz do sol.

O artigo do tal professor Canadense calcula uma probabilidade de 94% de esse asteroide impactar sobre a plataforma de gelo Filchner-Ronne causando um evento sem precedentes, um desmoronamento de 2/3 de gelo na Antártida lançados ao mar. E se esse  gelo for adicionado ao oceano, fatalmente ocorreria o aumento do nível dos oceanos em 70 metros.

O artigo supõe o colapso total do gelo da Antártida que ocorreria possivelmente dentro de 2 - 4 meses após esse impacto. Os efeitos exatos de qualquer impacto variam bastante dependendo da composição do asteroide, localização e ângulo do impacto.

Chris Hadfield
Estimativas da NASA sobre a energia gerada de uma possível colisão hipotética no futuro do asteroide Apophis com 350 metros de diâmetros equivaleria a 880 megatons. 

O impacto do asteroide que criou a Cratera de Barringer ou causou o evento de Tunguska foram estimados entre 3 –10 megatons. A erupção de 1883 do Krakatoa foi equivalente a quase 200 megatons.

Donald Yeomans gerente do Programa da Nasa que monitora asteroides potencialmente perigosos e cometas dentro de um circulo  de 28 milhões de quilômetros da Terra, nos conta que cerca de 50 milhões de objetos do espaço passam perto da Terra a cada dia.

"Coisas como estas acontecem todos os dias e o que nós simplesmente não sabemos é porque não temos telescópios grandes o suficiente para encontrá-los ou pesquisas que estejam à procura em tempo integral"

“A tecnologia existe para ajustar caminho de um objeto, dirigindo um dispositivo explosivo para que ele desvie sua trajetória, assim como a nave espacial Deep Impact fugiu do Templo Comet em 4 de julho de 2005. Se você tem avisos de vários anos, você pode fazê-lo apenas cutucando milímetros para mudar seu caminho”

Os primeiros asteroides foram observados no princípio do século dezenove.
Enquanto um cometa é uma bola de gases congelados, um asteroide é uma grande pedra espacial. Também é uma "sobra" de atritos constantes do processo de formação dos planetas rochosos, como Terra e Marte.

Com formato irregular, a maioria dos asteroides tem cerca de 1 km de diâmetro, mas alguns podem chegar a centenas de quilômetros. Muitos destes corpos celestes orbitam o Sol numa região situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, denominada Cinturão de Asteroides.

Na sua órbita elíptica em torno do Sol um asteroide pode, ocasionalmente, passar suficientemente perto de um planeta e isso pode ocasionar uma interação gravídica que altera a sua órbita e o atire para outra região do Sistema Solar. Esse evento gera uma nova órbita que o coloca na rota de colisão de um planeta, como a Terra, por exemplo.

Há inúmeras teorias de que colisões de asteroides no passado deram ignição para mudanças dramáticas na ecologia da Terra e de outros planetas.

Desaparecimento total e novas formas de vida são gerados a cada ciclo devido a essas mudanças de padrões no ambiente, não necessariamente causadas pelo impacto em si, mas pela rápida e brusca mudança das condições climáticas que não deixam tempo para novas percepções e adaptabilidade dos seres vivos a novas maneiras de existir ocasionando facilmente a extinção em massa.

Asteroide - do grego antigo “Aster “ =  estrela  + “eidos = forma
Estrela = Aster = Ester = Asthar

Muita “coincidência”?

Bom, escrevi esse texto rapidamente para pedir que fiquem alertas a esse tipo de noticia na mídia. A todo o momento há asteroides por aí, mas se esse for realmente ameaçador, não há como esconde-lo por muito tempo. Uma hora ele terá que ser noticiado.

Se você souber de algo mais, nos conte.

laura botelho