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14 de ago. de 2012

Educação Proibida



"O que você sabe não tem valor algum. 
O valor está no que você faz com o que sabe"
Proverbio Chines


Platão defendia a ideia de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento.

Mestre - suas palavras têm poder - use-as sabiamente
Dessa forma, todo aprendizado não passaria de um esforço de reminiscência = qualidades ou características que nos fazem lembrar de algo ou alguém, especialmente a partir do passado.

Com base nessa teoria, que não encontra eco na ciência contemporânea, Platão defendia um pensamento que, paradoxalmente, sustenta grande parte da pedagogia atual:

Não é possível ou desejável transmitir conhecimentos aos alunos, mas, antes, levá-los a procurar respostas, eles mesmos, a suas inquietações.

Por isso, o filósofo rejeitava métodos de ensino autoritários. Ele acreditava que deveria deixar os estudantes, sobretudo as crianças, à vontade para que pudessem se desenvolver livremente, permitindo que a intuição florescesse.

Nesse período de greve dos mestres acadêmicos sugiro esse vídeo abaixo – recente - com um discurso que veio ao encontro daquilo que penso sobre a política educacional mundial.

Ter acesso ao conhecimento não se trata de ter acesso a aquisição de muita verba, de prédios bem instalados, de material didático de ultima geração ou do numero de diplomas de quem lhe passará a informação, mas, e antes de tudo, de honestidade.

Honestidade - é uma palavra símbolo que significa – livre de engano.

Mestre, acorde para a nova realidade. Acorde para um novo mundo, pois o velho mundo já morreu e os seres mais jovens conseguem ver isso!!

Mestre, acorde para a historia da humanidade a que passos ela está caminhando. Reveja os fatos, as imagens, os tempos. Ligue os pontinhos!!!

Mestre, você não tem culpa que seu passado foi envenenado, mas insistir num presente doente é garantir um futuro adormecido para próximas gerações!!

Mestre, não dê continuidade a essa temática falida! Saia da caverna, acorde por favor...

laura botelho