Nosso cérebro capta o ambiente e ao interagir com ele faz uma rápida associação
com o que tem armazenado de experiências anteriores para lidar com o evento do
momento – sentir, tocar, ouvir etc
Devido a urgência da busca pela sobrevivência fazemos uma analise muito
rápida das coisas reduzindo
significantemente a informação
Nosso cérebro é treinado para reduzir, para que possamos tomar
uma decisão – FUGA ou ATAQUE.
E nessa pressa as informações externas conflitam com as que temos
armazenadas e quase sempre fazemos a
tradução errada ou não tão fiel ao que estamos recebendo.
Devido a inferência visual criamos uma ilusão de ótica por acreditar
que já conhecemos o assunto – essa
capacidade de nosso cérebro em deduzir extraordinariamente os eventos do
ambiente torna a mente confusa e
passível de erro, pois estamos apenas analisando partes de um todo da situação, uma mensagem muito limitada sobre o
assunto exposto
E num momento de estresse meu amigo... Fazemos julgamentos conforme a nossa crença, a nossa visão de mundo.
O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se colocar alguém dentro de uma
sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio,
sem absolutamente nenhuma informação, o cérebro começará a perder a noção do tempo.
Desesperado, por alguns dias focará a passagem do tempo sentindo as reações internas do corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento e repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol – da rotina.
É quando você se sente mais
vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo, vai se simplesmente colocando as reações no modo automático –
staand by - e "apagando" as
experiências duplicadas.
Isso reforça a idéia da automatização – robôs – nós nos costumamos com tudo, fomos programados para nos acostumar.
Nos acostumamos facilmente com a cor das paredes, com as pessoas a
nossa volta, com as palavras, com o cheiro, com a dor, com a falta, com a vida
que estamos levando...
Por um lado é bom, pois isso nos faz seguir em frente, mas sem consciência
desse mecanismo, de como o meio pode nos parecer banal e vulgar, nos torna
seres mecânicos, fazendo a mesma coisa dia após dia.
Ter consciência é estar presente na ação. Esteja presente na sua vida,
não deixe que ela passe como se fosse apenas um filme que você já sabe como
termina...
laura botelho